Dimitri - Trilogia Irmãos Trevelyn 1

Capítulo 34

Dizer que os últimos tempos tem sido ruins é muita mentira e hipocrisia por que foram ótimos em nossa casa, o studio que cresce a cada dia e a nossa família que mesmo morando em casas separadas sempre estamos juntos pela proximidade. Essr lugar enorme se tornou quase a Vila dos Trevelyn.

Estou casada a quase um ano com Dimtri e ainda me surpreendo com certas coisas. Principalmente sobre a Máfia. Qual é, sou casada com um mafioso, o Dom, o chefão, e ainda sou curiosa, então estou dando uma influênciada de leve na mente do Dom, do Consigliere e do Sub-chefe. Todos me amam, é um ponto pra mim.

Depois de quase duas semanas de briga e conversar com os três poderosos coloquei na cabeça deles de convencer o tal Conselho de que se tiverem herdeiras elas também poderam assumir seus lugares na mafia. Em pleno século 21 e só eles ainda estão atrasados. Para minha sorte Alexander e Emma me apoiaram totalmente, ele disse que se tivesse filhas teria mudado essa lei a muito tempo.

Custou somente uma pequena chantagem emocional que se eu tiver uma filha ou se eles tivessem filhas teriam que entregalas a um marmanjo e elas iam ficar esquecidas a mercê de um homem. Logo com os pensamentos eles cederam e com meses de reuniões o Conselho graças a Deus confirmou. Até mesmo a filha de Jeff Davis está para assumir seu lugar como capo depois de sua morte.

- Vic. - Um dos alunos chama me tirando dos devaneios da conquista. - Jack está pronto. Vamos?

Eles realmente me fizeram criar o tal canal no youtube e com a câmera deles gravo minhas coreografias, eles também participam e se divertem horrores, mas esse negócio é uma baita propaganda, está dando super certo.

- Pronto Jake? - Pergunto colocando a blusa de frio por cima do conjunto de top e short. To falando, minhas alunas falam tudo que temos que fazer, acho até graça.

- Vou colocar o medley de músicas latinas ..  filmando em 3, 2, 1, foi. - Então começamos como o ensaiado.

Somente com Jake que eu faço danças coladas pelo motivo óbvio dele ser gay, se não Dimitri me matava com ciúmes e eu não ligo, se fosse o contrário faria o mesmo, na verdade eu ja fiz a uns dois meses e mandei uma das meninas novas da boate embora, assanhada demais, quase pulava nele e comigo do lado, imagina quando saisse. Recebi carta branca por lá e nas outras boates também, então mostro minhas garras quando preciso.

Terminamos ofegantes com o tanto de rebolado, músicas latinas tão dando o que falar por aqui com o tanto de gingado que tem que ter, hoje então fizemos somente funk's brasileiros.

Os alunos todos sentados em volta num círculo gritão animados e empolgados. Descanso enquanto eles vão saindo, quando acho que estou sozinha uma mão com uma aliança maravilhosa aparece e me puxa.

- Oi amor. - Falo retribuindo seu beijo.

- Caralho, fiquei duro igual pedra te vendo rebolar. - Rio contra seu peito com a notícia que não é novidade, toda vez que me vê dançando é assim.

- Vamos? - Chamo e ele me estende a mão levando para o carro.

Seguimos para a casa mas assim que desço do carro ele me puxa prendendo a seu corpo e começa a me beijar me levando no colo para cima.

- O que é isso tudo?  - Falo enquanto ele sobe em mim.

- Nada, te ver dançando sempre me deixa com muito tesão. - Sussurra mordendo o lóbulo da minha orelha.

- Preciso de um banho Dimitri.

- Eu ajudo. - Ele me pega nos levando ao banheiro.

Nos despimos e logo sou puxada para seu colo me agarrando novamente a sua cintura e ombros e começamos a nos beijar loucamente, como se fosse a primeira vez.

Ele me leva para o box me prendendo na parede e usa sua mão para começar a atiçar meu corpo. Chupa o bico do meu seio que já está endurecido e me penetra com seu dedo me fazendo rebolar para receber mais dele.

Aperto seus ombros me segurando com a onda de calor que chega. Arfo e gemo seu nome chegando ao primeiro orgasmo. Antes de me recuperar ele segura em minha bunda e entra com seu pau até o fundo de uma vez me fazendo gritar.

- Muito gostosa. - Diz chupando e mordendo meu pescoço enquanto continua com as estocadas firmes e fortes.

- Mais rápido Dimitri.

- Pode deixar Sra. Trevelyn. - Se apoia acelerando o ritmo me fazendo segurar com força.

Ele abre um sorriso quando vê que estou enlouquecendo e quase gozando de novo.

- Dimitri .. ah .. - Falo entre os gemidos.

- Goza comigo baby. - Meu corpo reconhece cada palavra da sua boca, sempre a obedecendo deixando me levar ao ápice junto com ele.

Nos banhamos entre beijos e conversas sobre nosso dia. Dimitri ainda mantém seus sorrisos somente para mim, hoje estou mais do que acostumada, e continuo achando muito sexy seu olhar sombrio para os outros.

- Se arruma, vamos a uma festa.

- Como? - Me viro pra ele que sorri.

- Uma festa meu bem, se arruma.

- Como assim Dimitri. Que festa? Vou usar o que?

- Já tenho uma roupa pra você, agora se arruma. - Da um tapa na minha bunda e sai me deixando bufando no banheiro.

Seco meus cabelos os ondulando e faço uma maquiagem neutra com um batom vermelho que não da para errar mas ainda estou irritada por que com certeza é algo da máfia, e só de pensar em ter que conversa com as princesinhas já me tira o apetite.

Dimitri está me esperando usando uma roupa social lindíssima com sapatos italianos, cabelos bem penteados e o relógio que nunca sai sem. Quase babo quando o vejo.

- Então, minha roupa. - Indago.

Ele me entrega uma lingerie branca de renda e não fala nada. Me visto e continuo esperando.

- Faz aquele negócio de prender uma parte de cima do cabelo?

- Por que?
 
- Vai combinar. - Ele da de ombros e volto a frente do espelho pra fazer já perdendo a paciência.

- Pronto? Quero me vestir.

- Meu bem. - Fala vindo para perto de mim com as mãos para trás. - Tenho uma surpresa, e vou colocar isso.

- O que vai aprontar com essa venda Dimitri?

- Nada demais, só te levar a um lugar.

- Mas eu to sem roupa e ..

- Escuta, eu vou te vendar, te ajudar a colocar a roupa e te levar, ok. Você vai gostar e mais tarde ainda vou usar essa venda em você mas na cama. - Cheguei a queimar por dentro.

- Ótimo, se fizer alguma palhaçada eu te mato.

- Combinado. - Ele sorri e vem colocar a venda.

Escuto ele pegar algo que eu acho ser a roupa. Ele me faz levantar os pés e dar um passo a frente começando a subir o que acho ser um vestido.

Deve ser um noivado, ou algo do tipo por que sinto ser um vestido longo e trabalhado. Ele termina de subir abusando de sua mão no meu corpo me fazendo morder os lábios e arfar.

Depois de vestida não pude passar a mão no vestido. Ah senhor. Ele calçou uma sandália que senti não ser tão alta e nos tirou do quarto me levando em seus braços para o primeiro andar.

Mas quando desceu as escadas continuou andando até parar e me colocar no chão. Ele ajeitou o vestido e meus cabelos para trás.

- Espera aqui. - Sussurrou me deixando ainda mais ansiosa.

O que ele ta aprontando? Em menos de um minuto alguém que não era Dimitri aparece tirando minha venda e o que vi me deixou boquiaberta.