Um clima estranho

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Eu estava excitada, às três da tarde. A cena de Jeongguk no banheiro tomando um banho de ducha, era de encher os olhos. Lambi os lábios, desejosa, encarando-o profundamente e descaradamente, já que as paredes do box eram transparentes, um tanto engraçado ao meu ver. Contudo, não tinha nada engraçado ali. Era como estar assistindo a um pornô, na realidade. Ver a água deslizando por seu corpo sarado e bronzeado estava me deixando ofegante. Para me atiçar ainda mais, o homem passou a mão direita entre as pernas e agarrou a semi-ereção com os dedos firmes, na base, em seguida lavou os testículos rosados e soltou um risinho cheio de malícia.

Estava terminando de arrumar minhas roupas no closet, mas as ações do homem de trinta e dois anos roubavam toda a minha atenção. Jungkook terminou o tortuoso banho e enrolou a toalha branca ao redor de sua cintura, enquanto a outra menor fora pressionada em seu cabelo, absorvendo a água dos fios negros. Mais uma vez me vi sem ar, excitada. Eu sentia o peso da minha calcinha me atingir diretamente, como se o Jeon e eu não tivéssemos transado no dia anterior, em plena a sala de sua casa. O fogo que eu sentia por aquele homem era incontrolável, de outro mundo. Mordi o lábio inferior quando o maldito soltou a toalha que cobria sua nudez.

— O que foi, baby? — Me provocou, sorrindo safado e cruzando os braços, deixando os seus músculos ainda mais evidentes.

Gostoso.

— Você é um maldito, Jeongguk. — Soltei de uma vez, estreitando o olhar em direção ao moreno.

Ele soltou outro risinho abafado e eu arqueei a sobrancelha direita, sem deixar de encarar o pau grande e que tanto me satisfazia. Jeon Jungkook era a verdadeira perdição. Um pecado. Ignorando àquela fera, continuei a dobrar os shorts curtos e jeans, guardando todos eles juntos em uma das gavetas vazias. As roupas do amigo do meu pai já tomavam o seu devido espaço. Voltei minha atenção ao safado e o vi passar a toalha em suas partes baixas, deixando o membro grosso mais ereto. Minha boca salivou com a determinada visão, era inevitável. Jeongguk me tinha como a sua cadelinha, cem por cento entregue a si. Meu sangue borbulhava dentro das veias.

— Não vai trocar de roupa? — O homem me questionou, finalmente vestindo uma cueca.

— Vou. — Falei como se fosse óbvio.  — Preciso de ajuda com o biquíni. — Comentei e peguei a peça de cor vermelha, lisa.

— Isso é mesmo um biquíni?! — Proferiu em um tom rouco, sério, pressionando a língua contra a bochecha. Ri desacreditada com o seu ciúme e coloquei as mãos na cintura, aproximando nossas físicas lentamente. — Não pense que eu sou machista, babygirl. — Continuou, unindo as sobrancelhas.

Sexy, completamente.

— Ciúmes? — Entrelacei minhas mãos em seu pescoço, ao passo em que as suas agarraram o meu quadril.

— Eu já disse antes. — Lambeu os lábios de forma lenta e foi o bastante para me arrepiar, junto ao seu toque firme em minha cintura. — Você é minha, Diana. — Olhou dentro dos meus olhos, ainda com aquela carranca de dominador. — Só minha. — Roçou o nariz no meu, arrancando-me um suspiro.

Fechei os olhos, mexida com o nosso momento de paquera total. Nós estávamos envolvidos demais um com o outro, essa era a maior questão presente ali. Agarrei os fios molhados de sua nuca e o ouvi gemer, fato que fez minha calcinha tornar-se mais pesada. Como Jeon Jungkook conseguia mexer tanto comigo? Ao abrir meus olhos, encontrei a imensidão de suas íris e me perdi completamente no olhar negro, penetrante e que exercia um enorme poder em meu corpo. Ficamos naquela mesma posição, um observando o rosto alheio, cheios de pensamentos. A tensão, como das outras vezes, era gigantesca. O clima palpável estava me deixando de pernas bambas.

𝐏𝐀𝐈𝐗Ã𝐎 𝐈𝐍𝐃𝐎𝐌Á𝐕𝐄𝐋, 𝘑𝘦𝘰𝘯 𝘑𝘶𝘯𝘨𝘬𝘰𝘰𝘬Where stories live. Discover now