Sentimentos confusos

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Dia Seguinte.
Segunda. Seis de Janeiro.
Ponto de Vista Jeon Jungkook.

Diana, Megan e Lauren ficaram encarregadas de prepararem o almoço, enquanto eu apenas ficava observando a mais baixinha delas, esta que me enlouquecia e que me tinha em suas mãos, na hora que quisesse. Minha garota usava um short jeans preto, junto a um top da mesma cor e da Calvin Klein, combinando com a calcinha, a qual vi mais cedo e que era parte do seu conjunto. Diana tinha o cabelo preso em um rabo de cavalo alto e sua bunda balançava de um lado para o outro, fato que estava me deixando maluco. Como àquela jovem de vinte anos conseguia me fazer só dela? Me prendendo naquela bolha de sedução que nos cercava desde o dia do jantar em sua casa.

Respirei profundamente, pela milésima vez naquela manhã, levando a garrafa de Heineken até meus lábios e bebericando da cerveja gelada e levemente amarga. Ontem jantamos em minha casa, porém a Moore acabou não querendo comer, alegando que estava enjoada. Logo pensei que deveríamos nos previnirmos sempre com a camisinha, por mais que me incomodasse bastante e sentí-la molhadinha, entregue a mim, era totalmente satisfatório. Contudo, já estávamos em uma situação complicada e uma possível gravidez iria ferrar com tudo que eu estava preparando para nós naquela semana que passaríamos juntos, em Malibu. Diana era mesmo uma mulher delicada.

Sua boca era perfeita, ainda mais quando a tinha em volta do meu pau, fazendo um carinho especial na glande dolorida. Olhar para ela fazia todo o meu corpo reinvindicar o seu, a qualquer instante e em qualquer lugar. Eu estava viciado em seu cheiro, em seu sorriso doce e até mesmo malicioso, quando a mesma me provocava e em como ficava nervosa com a nossa aproximação nos últimos dias. Tínhamos nos aproximado bastante a ponto de dormirmos de conchinha e trocarmos beijos lentos. Eu sabia. Tinha a noção de que durante àquela viagem iríamos nos tornarmos ainda mais próximos e a realidade era que eu queria isso. Desde que retornei para Los Angeles, a única mulher com quem estive fora exatamente a filha do Tom.

Não fui para a cama com nenhuma outra, somente com Diana e eu, definitivamente, não queria sexo com mais ninguém se a outra pessoa não fosse com a minha garotinha de vinte anos.

— Jeongguk? — Ela me chamou, fazendo um biquinho com os lábios.

— Sim? — A encarei, depositando a garrafa de vidro no balcão.

— Pode me ajudar a abrir essa lata de milho? Sou péssima em abrir esses enlatados! — Soltou uma risadinha baixa, ao passo em que seus olhos castanhos me analisavam.

Manhosa. Totalmente minha.

— Ok, baby. — Sorri e me retirei do banco que estava sentado, indo em sua direção.

Me posicionei atrás dela, pegando o abridor e o posicionando no local correto. Senti o corpo pequeno estremecer diante o meu, o que me fez sorrir satisfeito. Abracei seu corpo por trás, enquanto abria a latinha de milho com facilidade. Diana virou o rosto e pude sentir, em abundância, o seu perfume delicioso e tão feminino. Nos encaramos profundamente e aproveitei para tirar proveito da situação, deixando um beijo rápido em sua boca brilhosa pelo gloss. Diana piscou algumas vezes e eu sorri maroto, pressionando nossos corpos. Com aquele shortinho apertado e que marcava suas curvas, eu iria facilmente ao céu se ela quisesse. Por fim, dei um beijo na ponta do seu nariz e terminei o que estava fazendo antes, que era abrir o enlatado.

— Azeitonas na lasanha ou não? — Lauren questionou, lançando um olhar em nossa direção.

— Com certeza. — Megan respondeu sorridente, tomando um gole da sua cerveja.

— Sim. — Diana e eu respondemos juntos, com os corpos colados ainda.

Beijei seu ombro direito e me afastei por completo, deixando que às três garotas montassem a lasanha para o nosso almoço. Alcancei o celular sobre o mármore e chequei se havia alguma mensagem nova. Para a minha surpresa, Tom estava perguntando sobre a minha viagem e alegando que estava se sentindo sozinho, já que a Diana também estava viajando. Ah, se ele soubesse. Se soubesse que estávamos na mesma cidade, na mesma casa e na mesma cama, dormindo abraçados. Tom Moore me mataria e afastaria a sua preciosidade de mim. Era arriscado estar me relacionando com a sua filha, contudo, eu estava em um beco totalmente sem saída. É fato que sempre temos uma segunda opção, no entanto, não iria deixar aquela garotinha atrevida escapar por meus dedos.

𝐏𝐀𝐈𝐗Ã𝐎 𝐈𝐍𝐃𝐎𝐌Á𝐕𝐄𝐋, 𝘑𝘦𝘰𝘯 𝘑𝘶𝘯𝘨𝘬𝘰𝘰𝘬Onde histórias criam vida. Descubra agora