CAPÍTULO 32

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Um garoto indefeso.

Será que ainda acostumo a acordar cedo novamente? Meus olhos estão se recusando a abrir, mesmo com o despertador gritando no meu celular. Espero o despertador parar de tocar, para somente ai poder abrir os olhos. Então quando ele para de despertar, abro os olhos e encaro o telhado de telhas - óbvio! -, jogo os meus pés no chão e sinto o frio me abraçar.

- Que droga, poderia não ter aula hoje. – reclamo bocejando e olhando o horário. Tenho uma hora para me arrumar e ir pegar a van.

Pega a roupa que irei hoje e sigo para o banheiro. Talvez um banho me acorde. Pego o celular e levo para o banho também. Costumo fazer o número dois todo dia de manhã, acho que acostumei meu corpo. Sento no vaso e encaro meu reflexo no espelho. Mesmo com olheiras estou bonito. Respondo as seis mensagem que tem no meu celular. Duas de Nanda desejando bom dia. Duas de Nicolas desejando bom dia. Uma de Luiz com bom dia e uma última de Ana Luiza, que é uma foto do delineado dela, a Foto fora enviada uma hora da manhã.

Tomei um banho não Tão demorado, caso contrário minha mãe entraria aqui no banheiro e me arrancaria de dentro dele. Se brincar, ela marca quantos minutos eu fico no banho, pois de cinco em cinco minutos ela bate na porta, falando que tem mais de uma hora que estou no banho.

Me despeço dos meus pais e sigo para onde pego a van. Chego no mesmo momento que a van, mais um pouco e adeus van. Entro e todos estão com a mesma cara que eu: eu não aguento mais. Sento no final da van e seguimos viagem.

" O sonho fora ótimo ne Felipe? " a voz maliciosa do Matheus me faz corar. Essa noite sonhei com o Matheus e não foi nada santo. Mas não quero detalhar esse sexo de um sonho.

Quando a van para em frente a faculdade, vejo Ana Luiza parada no portão, talvez me esperando? Olho meu celular e há uma mensagem dela.

" Te espero na frente a faculdade ;) "

Eu não vi essa mensagem no momento que ela enviou, há duas horas atrás. Sorrio e desço da van. Por mais que seja oito horas da manhã, o sol já está muito terrível. Ela sorrir assim que me ver, retribuo. Ela está com sombra azul, delineador perfeito e uma pele impecável.

- Me dá essa coordenação motora? – brinco me referindo ao delineador. Ela sorrir.

- Claro bebê. – ela finge está me entregando algo. Gargalhamos. – bom dia. – Entramos lado a lado.

- Bom dia. – bocejo ainda com sono. – Você não dorme não? – pergunto lembrando o horário que recebi a foto.

- Por quê? – pergunta confusa. Há uma fila imensa para ir de elevador. Desviamos e seguimos para as escadas.

- Por quê? Garota você me mandou uma foto as uma da manhã. – respondo e ela sorrir.

- Eu moro aqui bebê, então não tem porque eu dormir cedo e consequentemente não preciso acordar cedo. – responde. Paramos no pé da escada e encaramos a escada que leva ao segundo piso é imensa. – Eu mereço. – ela se lamenta.

- Nós merecemos. – completo começando a subir as escadas. – Você é privilegiada então, Porque eu tenho que acordar às cinco da manhã, pega van as seis e chegar aqui as oito. – digo e ela quase deixa o queixo cair. – Na verdade eu só acordo muito cedo, para fazer minha necessidade. – explico.

- quais necessidades as cinco da manhã? – pergunta parando para respirar. – Para de respirar Felipe e deixa mais ar para mim.  – ela brinca e começamos a rir.

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