Primeira situação

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Stiles procurava por ar em cada centímetro do quarto, tentando não a deixar perceber como seu estômago estava frio de nervosismo. Grunhiu com a mordida que recebeu no lábio, as pernas quentes e nuas de Lydia em volta de sua cintura prendendo-o nela, seus sussurros ardentes caindo nos ouvidos dele como sua canção favorita. Apreciou a carícia das línguas molhadas, as mãos macias ora em seu rosto e ora em sua camisa.

Martin se derretia na sensação que tremia nas veias. Os músculos estavam tensos de necessidade, a cabeça girando em todas as letras que preenchiam o nome de Stiles. Algo em seu coração ainda parecia apertado, um lembrete fantasmagórico de que Jackson existia, mas seus hormônios ainda eclodiam por Stilinski, e era nele que ela queria pensar.

Lydia não conseguia negar que algo nela gostava de Stiles. Ainda não sabia o quanto tinha acreditado poder estar confundindo os sussurros do peito, mas os dias que passou longe dele foram suficientes para entender que alguma coisa estava acontecendo. Gostava de estar com ele, de se distrair, de ser provocado por ele, e essa certeza era suficiente para fazer sua pele gritar e suas dúvidas adormecerem. Gemeu baixinho contra a língua macia e molhada na dela, admirada, grata por estar estirada no colchão por que entendia estar – talvez biologicamente – incapacitada de se sustentar em cima dele.

Stilinski que ainda tinha um furacão difuso nos pensamentos sentiu o cérebro diluir com os toques que adornou a consciência. Empurrou a ereção contra o quadril dela, invadido pelo prazer da carícia, resumido a saudade dos dias que passaram separados e ao desejo antigo que o consumia. Lydia o tocou no rosto, segurando-o, tocando nos resquícios de barba do adolescente enquanto os hormônios enlouqueciam.

Ela arfou brusco quando dedos finos correram a parte interna de sua coxa, descendo, cortando um arrepio em sua coluna. Ao chegar na virilha, Stiles brincou com o tecido da saia, deslizando os dedos sem pressa.

– Stiles...

Ele engoliu um gemido, olhando-a nos olhos enquanto Lydia empurrava um arfar sôfrego para fora da boca. Ansiosa, o segurou pelo pulso e puxou a mão masculina de encontro ao seu corpo, fazendo com que a palma da mão a tocasse superficialmente na virilha. Ela gemeu, a carência de um novo estímulo entonando sufocada, os olhos brilhando de sensações que tornavam a respiração do Stilinski uma tarefa difícil.

Stiles experimentou mover os dedos em conjunto, os subindo e descendo por cima do tecido solto da saia.

Ele observou a garota de seus sonhos derreter contra seu colchão. Lydia se concentrou em respirar em meio aos ofegos, sentindo-o repetir o movimento, tocando-a em um ritmo intenso, mas ao mesmo tempo, carinhoso.

– Não precisa ser tão fofo agora, Bilinski. – Sussurrou ela. – Pode colocar a mão por baixo da calcinha.

Stilinski engoliu, tomando um segundo de coragem. O jeito que Lydia intitulou fofo quando ele franziu a testa e fez um biquinho quase a fez esquecer qual era seu foco naquele momento. Ela agarrou um sorriso bem-humorado, tentando motivá-lo e impor suas vontades.

Encarando os olhos seguros e tranquilos da Martin, com o corpo apoiado pelo antebraço e os joelhos na cama, Stiles afastou o tecido da saia. Ele passou pela língua pelos lábios.

Lydia diz provocá-lo e dizer que ele estava nervoso, mas ela se conteve. Se viu presa em como era interessante perceber o garoto abusado e irritante de repente nervoso com a aproximação dos dois.

Ele infiltrou uma mão na calcinha branca e voltou os olhos para ela, conhecendo a textura nua da virilha enquanto a Martin trancava o ar nos pulmões. Ele suspirou ao senti-la úmida, observando-a rendida ao prazer ao morder o lábio e apertá-lo nos ombros. Dedos tornaram a acariciá-la, infiltrando alucinações nas veias da garota que arquejou com os olhos apertados.

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