20. Minha.

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Zule se afasta constrangida. Segura minhas mãos para retirar do seu corpo de modo que ela possa se liberar da minha armadilha.

Z: Desculpa. - Me pede ressentida.

Nos encaramos com falta de ar sem saber o que fazer.

M: Tá tudo bem, vem cá. - Respondo morrendo de medo de que isso tenha quebrado nosso clima.

Me aproximo dela outra vez, num abraço apaixonado e roço meu nariz no dela, no desespero de mais contato. Ela fecha os olhos e respira fundo.

Z: Loira, eu não quero te machucar... - Ela sussurra próximo a minha boca, ainda de olhos fechados.

M: Pode fazer o que você quiser comigo, eu aguento. - Suplico.

A árabe respira fundo novamente e entrelaça uma mão no meu cabelo. Puxa minha cabeça para o lado e cai de boca no meu pescoço. Ela me morde, beija, chupa com uma intensidade que está me deixando fora de controle.

Consequentemente acabamos indo parar na parede onde eu bato minhas costas e choco meu corpo com o dela. Me fazendo fechar forte os pálpebras de tanto desejo.

Com a outra mão livre ela levanta minha perna esquerda e cruza no seu corpo, ficando responsável pelo meu equilíbrio.

Z: Você está me deixando louca com esse shortinho. - Cochicha no meu ouvido. Me deixando completamente excitada pelo fato de compartilharmos o mesmo pensamento pela outra.

M: Hmm! Você também. - Respondo praticamente com um gemido por não conseguir usar a voz, devido a atração inexplicável que essa mulher me causa.

Situo minhas mãos no traseiro dela e aperto forte, vejo ela se contrair e soltar um gemido. Só então me dei conta do quanto eu estava com saudades daquele som, estava louca pra escutar a tarde inteira, mas antes que eu pudesse agir, ela segura minhas mãos para o alto da minha cabeça e cola nossos corpos, me deixando sem saída, mostrando quem é que estaria no controle.

Z: Eu sei o quanto você me quer. - Ela sobra no meu ouvido, intercalando com mordidas no nódulo da orelha.

Z: Mas hoje você vai ser minha. - Termina a frase forçando seu joelho na minha intimidade, esfregando lentamente. Mais um pouquinho eu gozava alí mesmo.

Z: Eu quero que você goze dentro da minha boca. - Meus olhos que até então estavam fechados de desejo, se abrem pasmo.

Zule me guia até a cama com a mãos no meu quadril, já na borda do meu short apertado tentando removê-los. Impaciente eu ajudo, ameaço tirar minha calcinha também, mas ela me impede. Ficamos ali em pé, e ela tira minha camiseta com cuidado na hora de passar pelo meu rosto.

Com movimentos afectuoso ela beija meu machucado no rosto, meu pescoço, desce pra região do tórax, até minha barriga. Eu acompanho cada movimento atenta, praticamente sem piscar, com pavor de perder algum lance. Ela também está a todo tempo trocando olhares comigo enquanto me acaricia, para certificar que eu estou acompanhando. Mal sabe ela que eu jamais perderia qualquer detalhe.

Finalmente ela me deita na cama de frente para ela, coloca um travesseiro embaixo da minha lombar e minhas pernas sobre seu ombro, antes de tirar minha calcinha beija toda área ao redor que inclui a parte interna das minhas coxas, minha virilha e meu ventre, depois passa a lamber e beijar por cima do tecido.

M: Amor, por favor. - Eu imploro aflita que pare de me torturar e me chupe de uma vez.

Ela apenas ri satisfeita com o pedido, levanta seu dorso, crava as unhas na lateral da minha calcinha e arranca. Me fazendo delirar quando noto sua cara de safada ao ter a visão completa da minha vagina.

Muito cuidadosa e calma, ela volta a cabeça para o meio das minhas pernas. Começa o sexo oral deixando sua língua de um jeito amplo e macio prosseguindo com movimentos circulares lentos e constantes, do jeito que eu gosto.

Eu observo a ação mordendo meu lábio inferior, lutando contra minha líbido. Eu não me perdoaria se eu já gozasse agora.

Enquanto ela abraça minhas coxas, e acaricia minhas pernas, segue com seus ritmos muito devagar, como se tivesse tomando um sorvete muito bom que ela não gostaria que acabasse.

Comecei a me contorcer e soltar pequenos gemidos e murmúrios de prazer. Só então ela percebeu que eu já estava angustiada e passou a atacar meu clitóris, concentrando a ponta da língua empurrando pra frente e pra trás, como se tivesse tentando equilibrar um M&M. Meus gemidos se transformam em gritos, sem o menor pudor, o que faz ela desacelerar de novo.

M: Não para! - Eu ordeno.

Sinto que ela sorriu e logo em seguida mete três dedos na minha abertura até a matade, dobra em sua direção passando as pontas dos dedos pelo meu canal vaginal, enquanto continua com as movimentações com a língua. Com a mão que está livre ela pressiona com força a parte de baixo do meu estômago, na zona da minha costela. Me fazendo gritar de tesão.

Eu empino a bunda oferecendo minha genitália para ela, para que pudesse ter mais acesso para me explorar, desesperada pelo meu auge.

Quando eu chego no meu ápice, gemo alto jogando minha cabeça para trás. Essa mulher é tudo que eu sempre quis, desde o primeiro dia que eu a conheci eu já sabia que eu precisava dela.

Ela me fascina quando na mais pura maldade passa sua língua lentamente na região mais sensível do meu corpo, ela deveria saber o quão sagrado é passar a língua devagarinho ali depois que goza, me deu uma onda louca. Eu só fecho meus olhos e agarro os lençóis. Ela procura meu olhar, quando encontra ela ri maliciosa. Piranha.

M: Onde... você vai? - Pergunto abalada e pausadamente pela falta de ar, quando vejo que ela se levantou da cama e está calçando os tênis.

Z: Banheiro.

M: Não... Fica aqui. - Peço entre os suspiros. Gostaria que continuássemos, era minha vez de brincar.

Z: Tranquila, loira. Eu não vou para outro país não. - Responde bruta.

Já tinha me esquecido que eu tinha me apaixonado pela rainha da ignorância, era pedir demais um pouco de carinho pós sexo. Bufo para ela e relaxo minha cabeça no travesseiro.

M: Não demora.

Vejo ela sair do quarto, e imediatamente libero a chama de alegria que eu estava prendendo na minha alma. Carrego um sorriso bobo no rosto, impossível de desfazer. Ainda não acredito que aconteceu. Enquanto meu pensamento está nas nuvens, eu ainda estou pelada na cama, tentando normalizar a respiração.

De repente ouço alguns passos nos corredores, e alguns pontos amarelos voltando a circular por lá. Tento correr para me vestir, mas já era tarde demais.

S: Puta merda! Você não tá batendo siririca na minha cama não, né? - Saray me interroga quando entra na cela e me encontra em estado de calamidade.






----------Autora----------

Olá, chegamos ao capítulo 20. O que vocês estão achando da história? Eu adoraria ler a vossa opinião pra poder prosseguir no andamento do roteiro. Quem quiser conversar no privado também pode me chamar no twitter @MaggieNajwantos
Beijinhos.

Me apaixonei pela minha inimiga - ZURENA.Onde histórias criam vida. Descubra agora