𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡 𝐋𝐞𝐁𝐥𝐚𝐧𝐜, a nova estudante de Hogwarts. A garota com passado e segredos obscuros, jamais poderia imaginar que um certo loiro platinado, sonserino, poderia se tornar o seu novo ódio e pior, ou melhor, ainda, o seu companheiro etern...
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L I L I T H 💜
Os tolos alunos, se divertiam com uma levitação de pássaro de papel, enquanto a nova professora de defesa contra as artes das trevas, Umbridge, não chegava à sala. Tinha como ser mais tedioso?
— Cabelo legal, Lilith.
A voz de Malfoy, chamou minha atenção e eu tirei os pés de cima da mesa, me virando em direção ao mesmo. Passei a mão por meu cabelo, agora pintado de roxo e encarei o loiro atrás de mim.
— Pena que não posso dizer o mesmo do seu, querido! – sorri falsamente
A risada foi geral e eu voltei para minha posição inicial, cruzando os braços e dando um leve sorriso. Em questão de segundos, os alunos se calaram e o pássaro que ainda sobrevoava a sala, caiu em cinzas sob a mesa de uma aluna da grifinória.
— Bom dia, crianças. – a mulher de roupas rosas e sorriso mais falso do que o de minha mãe, adentrou a sala de aula — Provas de níveis ordinários de magia, são provas mais conhecidas como NOMs. Estudem fielmente e serão recompensados, deixem de estudar e as consequências poderão ser severas.
Umbridge usou magia para levitar os livros até nossas mesas e enquanto ela falava, eu acabei me dispersando. Seu discurso e sua bondade, eram falsos. Eu sei reconhecer pessoas falsas e posso afirmar que essa mulher não é flor que se cheire.
Em alguns aspectos, me lembrava minha mãe. Tinham o mesmo sorriso – as vezes –, doçura disfarçada de perversão.
E por lembrar de Elizabeth, meu humor muda drasticamente. Ainda não consigo acreditar que Voldemort está de volta e que eles planejam um retorno triunfal. Eu deveria avisar alguém, deveria alertar Dumbledore, mas sei que não acreditariam em mim.
Não acreditaram em Harry, que foi quem derrotou Voldemort há anos, quem dirá na filha de uma comensal e diga-se de passagem, a mais cruel de todos?
— ....Agora terão um curso de magia defensiva cuidadosamente estruturado e aprovado pelo ministério. – Umbridge finalizou seu discurso e eu saí de meus devaneios, abrindo o livro em minha frente
Folheei rapidamente o livro e não havia nenhum feitiço para nos defendermos. Que brincadeira de mal gosto é essa?
— Não há feitiços para nos defendermos aqui. – Hermione declarou o que eu havia acabado de concluir
— Usar feitiços?Nem imagino por que precisaria usar feitiços em minha sala. – Umbridge riu e meu sangue ferveu
— Senhorita...que seja, o seu nome não me interessa. Estamos nessa aula, para aprendermos à nos defendermos contra as artes das trevas, então devemos aprender feitiços para isso, a menos que ache que venceremos alguma batalha, entregando flores aos adversários. – debochei e alguns riram
