𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡 𝐋𝐞𝐁𝐥𝐚𝐧𝐜, a nova estudante de Hogwarts. A garota com passado e segredos obscuros, jamais poderia imaginar que um certo loiro platinado, sonserino, poderia se tornar o seu novo ódio e pior, ou melhor, ainda, o seu companheiro etern...
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L I L I T H 💜
Gringotts bank. Eu odiava tanto aquele local!Sempre quieto de mais, sempre suspeito de mais, mas infelizmente, era o local mais seguro que eu conhecia para guardar minhas tão preciosas profecias.
Todo o beco diagonal estava destruído, menos o banco e a loja dos gêmeos Weasley. Mas, ainda sim, havia um grande fluxo de pessoas circulando livremente, como se nada houvesse acontecido.
Inacreditável...
Voltei minha atenção para o mundo real, ao adentrar o banco. Caminhei em passos lentos até o final do saguão, onde um duende me atenderia e me levaria até o meu cofre.
— Eu quero ver o meu cofre. – me pronunciei, chamando a atenção do duende, que até então, anotava algumas coisas, de forma concentrada
— Identificação, por favor.
— Marjorie Everdeen. – suspirei, impaciente
Era óbvio que os comensais e até mesmo o próprio Voldemort, desconfiariam de que eu havia guardado as profecias aqui, então, precisei engana-los, precisei ser mais esperta. Eles procurariam meu cofre, de acordo com meu nome, mas, jamais procurariam por meu segundo nome e o sobrenome de meu pai.
— Achei que a senhorita tivesse recolhido tudo de seu cofre, ontem. – o duende comentou, confuso
— Como? – arqueei a sobrancelha
— Está aqui nos registros e fui eu mesmo quem levei a senhorita até o seu cofre, na semana passada!Não se lembra de tê-lo esvaziado?
O...o que?Eu não acredito!Isso só pode ser uma grande brincadeira!
Era claro e evidente que eu não estive aqui na semana passada, para buscar nada, então, isso me fez concluir que alguém usou uma poção polissuco. Agora, só resta saber quem teve tamanha coragem!
— Eu tive um pequeno lapso de memória, me perdoe!É óbvio que eu estive aqui ontem. – ri, com naturalidade, para convencer o duende — E estive aqui com...?
— Seu namorado, senhorita!Thomas Hook. – o pobre duende me deu a informação que eu queria, inocentemente
Apoiei minhas mãos na bancada de mármore e com todas as minhas forças, apertei aquele local, tentando me controlar. Mordi os lábios e abaixei a cabeça, me concentrando em não surtar. Eu não posso fazer uma cena no meio do banco!
— Lembro-me perfeitamente. Deste modo, acredito que não há o que fazer aqui hoje!Entende como é uma rotina corrida, não é!?As vezes você faz as coisas, mas não consegue se lembrar. – forcei um sorriso
