𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡 𝐋𝐞𝐁𝐥𝐚𝐧𝐜, a nova estudante de Hogwarts. A garota com passado e segredos obscuros, jamais poderia imaginar que um certo loiro platinado, sonserino, poderia se tornar o seu novo ódio e pior, ou melhor, ainda, o seu companheiro etern...
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L I L I T H 💜
Quando Harry me disse que havia conseguido um benefício para nós, com Snape, eu não poderia imaginar que seria em algo tão incrível. O professor de poções, irá nos ensinar à bloquear nossas mentes, assim, Voldemort e muito menos o Potter, irão conseguir invadir meus pensamentos.
Não é fantástico!?
Isso significa que não precisarei mais ficar ajudando Harry, como se ele fosse uma donzela em perigo. Tá que, eu nunca vi uma pessoa para se meter em tanta confusão, mas a partir de hoje, nada disso será problema meu.
— Há uma ligação entre a mente do senhor das trevas, a sua e a de Potter. E se Voldemort já estiver consciente desta ligação, é no momento, incerto e tomara que ele continue ignorando.
— Está dizendo que se...ele já sabe, vai poder ler nossas mentes? – Harry perguntou, trêmulo
— Ler, controlar...enlouquecer. – expliquei, lembrando de uma história que Elizabeth havia me contado uma vez
— Antigamente, era comum e um prazer do senhor das trevas, invadir a mente de suas vítimas, criando visões projetadas para torturá-las até a insanidade...
— Só depois de extrair a última gota refinada, de agonia, só quando as fazia implorar pela morte, finalmente, ele as matava. – o interrompi, complementando a história que eu ouvi durante toda a minha vida
Ao contrário de Snape, mamãe me contava essa história, com gosto. Dizia que era o melhor meio de tortura e que o senhor das trevas realmente sabia como se divertir.
— Parece que sabe do que estou falando. – Severus me encarou
— Ainda sou filha de Elizabeth LeBlanc. – dei de ombros
— Usado corretamente, o poder de oclumênsia, vai blindar vocês contra acesso ou influência do senhor das trevas. Então, nestas aulas, eu vou tentar penetrar em suas mentes. Vocês vão tentar resistir. Preparem-se!
Sem que eu pudesse ter a chance de raciocinar, o feitiço legilimens, foi lançado contra mim. Um flash de memórias passou por minha mente, junto com um incômodo terrível.
Surgiram pensamentos de Draco e eu, nos abraçando e trocando alguns beijos, assim como surgira com Ivy, de nós brincando juntas em nossa infância e da briga que tivemos. Zatrix quando a ganhei e então, o pior de todos!Com Elizabeth, no dia mais doloroso de minha vida.
Eu tinha 12 anos. Era uma criança curiosa e não aceitava explicações simples ou então sem nexo. Então, mamãe sempre teve que em contar a verdade ou então mentir muito bem.
Naquela época, após ela contar que meu pai estava preso em Azkaban, eu fiquei fixada em saber mais sobre ele e a tal prisão. Fiz pesquisas bobas, típicas de uma criança e armei um plano péssimo para tirá-lo daquele lugar.
Meu plano se baseava em ir até o tribunal bruxo, pedir para que soltassem meu pai. Eu era tão inocente e idiota...achava que era o plano perfeito e que daria super certo.
Mas, um dia, quando eu estava terminando de escrever uma carta para o ministro, pedindo para soltar meu pai, mamãe invadiu meu quarto e descobriu tudo.
Minha mãe ficou cega e possessa de ódio. Parecia que eu havia cometido algum crime ou coisa pior. Ela repetia sem parar que eu não poderia pensar, falar ou conviver com Neffile. Dizia que nunca poderíamos nos encontrar. Meu plano podia ser idiota, mas mostrava a vontade que eu tinha, de conhecer o meu pai.
E após minha decisão de questionar o porquê de não poder querer meu pai por perto, Elizabeth me bateu. Me deu a pior surra!E desde aquele dia, carrego em minhas costas, uma cicatriz horrível.
Recuperei minha consciência e expulsei Snape de minha mente, o mais rápido possível. Ele estava em silêncio e me olhava sem expressão alguma.
Aproveitei sua aparente distração, para retrucar a invasão mental. Usei o mesmo feitiço e consegui ter acesso à uma lembrança sua.
Uma versão jovem de Snape, que segurava sua varinha, foi desarmado. O ruivo que havia realizado tal feito, o jogou outro feitiço e dessa vez, foi um de levitação.
— Ranhoso. Seboso.
— Prestem atenção!Quem quer me ver tirar a calça do ranhoso? – o rapaz de óculos, gargalhou
— Ouse fazer isso e acabo com sua raça, Potter! – uma mulher loira, com uniforme da sonserina e...espera!Essa é a minha mãe?
— Lá vem a defensora do ranhoso!Quer se juntar à ele, Elizabeth? – a varinha foi apontada para ela
Em um ato rápido, o Potter foi lançado em direção à árvore e ficou preso na mesma. Minha mãe, pegou a mão de Snape e o levou para longe dali, ouvindo os alunos zombarem do garoto preso à árvore.
— Obrigado por me ajudar. – Snape a agradeceu
— Você guarda o meu maior segredo!O que mais eu poderia fazer por você? – a LeBlanc sorriu
Antes que eu pudesse ver mais alguma lembrança, fui expulsa da mente do professor e ele me encarou raivoso. Pela primeira vez, vi alguma expressão em seu rosto.
— Nunca mais ouse fazer isso!As aulas chegaram ao fim!Agora saía. – Snape ordenou e eu me irritei
— Cansei dessa palhaçada! – falei entre dentes, saindo apressada da sala dele
Isso era um segredo meu!Ninguém além de Ivy, tem conhecimento desta cicatriz ou sequer dessa surra que levei. Era para se manter assim, mas este professor de araque, estragou tudo.
Mas, eu não deixei barato!Esse era um jogo, cujo dois podiam jogar e parece que eu venci.
A única coisa que não entendi, foi: O que Snape tem haver com minha mãe e principalmente, qual segredo ele guarda?
