𝑨𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒 𝐄 𝑪𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐎𝐒 ━━━ larry stylinson.

01: Trazer um pouco do inferno

Oie gente. Tudo bem? Eu sou a Lia e essa é a minha primeira fic de Larry Stylinson desde quando entrei no fandom quando tinha 13 aninhos, então sejam boazinhes comigo.

Eu espero realmente que gostem e que aguardem por mais capítulos, pois estou muito ansiosa para trazer ela por inteira a vocês.

De qualquer maneira, não estou deixando de lado minha outra fic, mas ela vai ficar em hiatus por um tempo indefinido. Enquanto isso, deixo vocês com alguns avisos. Lá vamos nós:

Lembrando que esta é uma obra escrita por fã e, embora baseado nas pessoas públicas dos meninos da One Direction, não tem a intenção de sugerir nada sobre seu comportamento na vida real ou em suas famílias. Além disso, mesmo se tratando de temas pesados, esta fanfic não tem o objetivo uma maneira de simpatizar, glorificar, romantizar, defender, banalizar ou estimular práticas criminais e violência, bem como discursos de ódio.

Além disso, deixo a todos cientes que essa fic vai conter: violência explícita, morte de personagem principal e secundário, descrição literal de cenas pós-crime, ataques de ansiedade, tabagismo, alcoolismo, machismo leve, homofobia internalizada e externa leve, condutas criminais, menções ao uso de drogas.

A fic se passa no ano de 1919, aproximadamente, mas eu tomei liberdade criativa para alterar eventos históricos e ademais.

Então por favor, tomem cuidado se vocês forem sensíveis a esses assuntos.

Boa leitura! Espero que gostem.

                                                                                🌑🌕

O silêncio que cobre a rua não é capaz de calar o medo na expressão do homem.

Suas rugas indicam que ele é pouco mais velho que a maioria dos homens escondidos em seus comércios, cobrindo seus olhos para que assim seja mais fácil de mentir para a polícia sobre o autor de tal assassinato a sangue frio. Não há calos nas mãos e nem manchas de carvão no tecido de suas roupas que pudessem indicar algum tipo de trabalho de escravo nas indústrias que movimentavam as ruas da região.

Verdade seja dita, ele podia ser facilmente um colega da figura misteriosa que toma seu tempo puxando o ar pelo nariz e soltando-o pela boca, segurando a arma firme na altura de seus ombros e na direção da testa do homem mais velho.

A fumaça negra das indústrias ao redor queima os olhos e nariz dos trabalhadores e moradores da região tóxica, torna a identidade do homem um mistério, cobrindo a cena apenas parcialmente para que olhos curiosos não sejam capazes de compreendê-la por inteiro, entretanto não é novidade alguma aos moradores de Doncaster.

O cigarro que há pouco era tragado pelo homem de boina e sobretudo preto cai sobre o chão, sendo apagado pela sola do sapato escuro deste e este é o breve momento em que os olhos azuis por trás da viseira desviam daquele que se encontra ao final do cano de sua arma.

Um suspiro conjunto é preso por todos presentes, cientes de que aquele é o último momento do tolo que desafiou o líder dos Peaky Blinders.

Louis William Tomlinson.

Mas ninguém é capaz de dizer tal nome em voz alta, não quando aquele era o fim de quem se considera ousado o suficiente.

É de conhecimento comum que ao segurar uma arma, o poder que ela carrega e despeja na ponta de seus dígitos é capaz de te deixar arrependido, de fazer sua mão tremer e te lembrar de seus erros passados. Isso não acontece com Louis, não mais. Muito pelo contrário. É quando a pistola se ergue no alto que ele torna-se ciente que jamais esteve tão certo quanto neste momento, quando os apitos dos policiais estão calados e todos esperam pelo som alto que ecoará por ruas e ruas, explodindo. O poder que uma arma como a sua sobe por suas pernas e enche sua cabeça mas não cega seu ego, o torna mais centrado em suas decisões.