𝑨𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒 𝐄 𝑪𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐎𝐒 ━━━ larry stylinson.

07: A corrente

Chegando com os refrescos de Apostas e Cigarros. Como eu disse, a partir de agora as respostas de algumas questões começam a ser respondidas e a coisa começa a pegar fogo, bicho, então............... Se atentem. Reta final!!!!

Gatilhos gerais? O básico da fic toda: violência explícita, palavreado de baixo calão.

Recomendo muitíssimo escutar The Chain, de Fleetwood Mac; coloquei a versão do Harry na mídia, mas qualquer uma das duas vai dar a vibe inicial. Inclusive, acho que essa música se encaixa bastante na fic no geral.

Além disso, eu acho que a esse ponto vocês já perceberam, mas a fic ela não é exatamente seguida um dia atrás do outro. Às vezes eu pulo dias/semanas de uma cena após a outra, mas acho que dá pra perceber bem isso. E ah! Normalmente eu tento fazer cada capítulo na percepção de um personagem, mas esse tive que colocar um pouco da percepção do Harry (uma ceninha só aaaaa).

Enfim! Como vocês estão? Acho que me fez muito bem mudar o esquema de publicações dessa fic, me senti muito mais animada para escrever ela e acho que agora ela tá muito melhor escrita AKSJDHAJKSDH

Nossa, eu falo demais. De qualquer forma,

Boa leitura!!!

Espero que esse capítulo agrade vocês.

🌑🌕

Muitas coisas passaram pela cabeça de Louis por muito tempo; ele viu-se obrigado a recorrer a igreja mais de uma vez desde a fatídica visita de Harry a ela e, no mais fundo de sua alma, se é que nele existia uma, desejava que o homem fosse aparecer em meio a suas preces de crença enviesada.

Ainda assim, Louis continuou frequentando o local sagrado quando a luz do nascer do sol lutava contra a fumaça constante que cobria a cidade de Doncaster e adentrava pelos vitrais do local, iluminando a figura de Jesus crucificado.

Por algumas vezes, após provar do pecado proibido direto dos lábios daquele que o havia apresentado, Tomlinson ainda chegou a sorrir na direção alheia — Deus sabe a ironia de seu sorriso, a forma silenciosa como ele tende a confrontá-lo e desacredita de tudo o que supostamente Ele pregue. O homem havia sido crucificado por uma humanidade que não valia metade de seu esforço e lá estava Louis zombando de sua fé na bondade enquanto fantasiava sobre os lábios de um homem.

Pergunta-se por algumas vezes o que sua família pensaria disso. O que Johannah lhe diria durante a madrugada. O que Charlotte, apesar da pouca idade, considerada especialista e negócios do coração, pensaria quando lhe percebesse que os olhos azuis, normalmente apáticos e gélidos, brilham ao vislumbrar o sorriso de um homem. São perguntas que permanecem sem respostas e, de certa forma, Louis prefere assim.

Lidar com Liam e Zayn já é cansativo o suficiente.

Não disse nada a eles, não contou a eles que suas mãos se atreveram a tocá-lo, explorando suas curvas e o quão macia sua pele pálida era sob o toque das mãos calejadas do mais velho; naquele único contato, Louis procurou decorar cada característica, viu as pintas que marcavam a derme alheia e mapeou-as como estrelas no céu e com a devoção que apenas um cigano, frequentemente bêbado, teria. Mesmo os cachos ainda são sentidos em suas mãos quando é tarde da noite ele não consegue dormir.

Há certas coisas que só passam por sua mente após as três horas da noite, quando o bar continua agitado e Harry está lá trabalhando; a porta de seu quarto, enquanto está lá, fantasiando e imaginando as migalhas de sua pouca criatividade, continua trancada, até que, após todos irem embora, Louis finalmente reaparece, porque aí ele tem o barman só para ele.