Capítulo VII

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Louis acordou com o som da abertura da porta do quarto e sentou-se na cama, puxando a colcha para cobrir o corpo. Um feixe de luar brilhava através da janela do quarto caindo sobre si, mas Louis só pode enxergar quando seus olhos se adaptaram à escuridão.

– Oh, não faça isso. – Harry fechou a porta atrás de si. Sua voz era calma. Ele carregava uma vela na mão e uma bacia azul na outra. Colocou ambas na mesa ao lado da janela, e disse: – Não há necessidade de timidez agora.

Na verdade, realmente não havia, pensou, observando-o molhar um pano na bacia e espremer a água restante. Sem a menor cerimônia, ele se aproximou da cama e puxou a colcha para revelar seu corpo.

– O que você está fazendo? – Louis agarrou a colcha para se cobrir novamente.

Harry impediu-o com um braço poderoso.

– Deixe-me fazer.

Desajeitadamente, Louis permitiu que ele abrisse suas pernas, limpando-a onde seus corpos haviam se unido. O pano estava quente enquanto ele acariciava a sensível carne. Relaxou no momento em que ele limpou suas coxas e sua barriga.

Harry se inclinou para capturar seus lábios em um beijo suave.

– Como você se sente?

– Estou bem. –não podia acreditar que eles estavam discutindo o que tinha acontecido entre eles – Mas sinto uma pequena dor onde você passou.

– O que? Corado! – Harry riu – Você não tem nada do que se envergonhar, Lou. O que fizemos foi leve, comparado ao que você teria experimentado com os clientes da Monsieur Cowell.

Louis achava difícil acreditar nisso.

– O que mais haveria? – quis saber.

Seu sorriso era diabólico.

– Oh, Louis. Há tanta coisa que eu quero te mostrar, fazer com você...

O menor observou-o levantar-se da cama e caminhar para a janela. Harry pegou algo que tirou de sua camisa quando eles entraram pela primeira vez no quarto, algo embrulhado em um pano escuro. Ele voltou para a cama, afundando o lado com seu peso.

– O que é isso? – perguntou.

Segurando-o na palma da mão aberta, ele permitiu que Louis abrisse o pano para revelar um dos estranhos objetos da mesa de seu quarto no bordel. O longo objeto suave era feito de vidro brilhante e de forma estranha, arredondado em uma extremidade lembrava um cogumelo. Louis o levantou cuidadosamente em sua mão, estudando-o.

– Eu não entendo. – olhou para ele com curiosidade – O que é isso?

– Permita-me mostrar a você.

Harry tomou-o em seus braços, reclamando sua boca com um apaixonado beijo. Louis agarrou o estranho objeto firmemente na mão enquanto a boca do homem tomou um mamilo, sugando-o e rolando sua língua sobre ele. O menor cravou as unhas nas costas dele enquanto sua língua mergulhava mais abaixo, no delicado umbigo. Ele traçou molhados círculos em torno dele antes de mergulhar dentro e fora em uma imitação do ato sexual. Suas mãos fortes deslizaram em suas coxas, subindo entre as pernas até que o maior parou tocando seu pênis.

Ele o masturbava lentamente, deixando o menor mais quente e arrancando-lhe gemidos suaves. Seus beijos arrastaram-se em sua barriga macia, juntamente com os dedos. Eles seguiram até sua pequena entrada que estava avermelhada devido a noite anterior, mas isso não impediu que Harry a devastasse com sua língua. Ele deslizou primeiro um, depois dois dedos em sua entrada apertada.

O prazer correu rapidamente por seu corpo e Louis apertou o objeto de vidro ainda mais em sua mão. Ele estava quase gozando quando Harry parou de beijá-lo e tocá-lo.

– Ainda não. – sussurrou enquanto se livrava das calças pretas que usava e empurrava o pau dentro dele, encontrando-o pronto para recebê-lo.

Louis suspirou quando sua carne quente o encheu e rapidamente o desejo correu por seu corpo. Harry apoiou-se nos cotovelos acima do corpo pequeno de Louis, observando seu rosto enquanto o pau entrava e saia de si devagar, deliberadamente lento. O azulado rolava a cabeça sobre o travesseiro quando a liberação se aproximou novamente.

E ele o negou outra vez.

Apertando as coxas em torno dele, Louis tentou obrigá-lo a retomar as estocadas, mas Harry não permitiu. Em vez disso, ele pegou o objeto de vidro das mãos do jovem, seu olhar intenso enquanto o observava.

– Confie em mim. – ordenou, e tomou o objeto em suas mãos grandes.

Tarde demais percebeu o que ele pretendia fazer. Lentamente, Harry cutucou o estranho objeto contra a sua abertura até que o sentiu deslizar para dentro de seu cu apertado.

Em pânico, Harry tentou afastar as mãos dele.

Ele o silenciou com um beijo.

– Confie em mim. – disse ele contra seus lábios – Eu não vou machucá-lo.

Louis não tinha esta certeza, mas tentou relaxar, e o esverdeado continuou. Suas coxas tremiam quando o vidro deslizou lentamente em seu corpo, enchendo-o quase tanto quanto o pau de Harry tinha feito antes. Entrou duro, inflexível em seu corpo. E não era desagradável.

– Isso. – ele sussurrou, sorrindo – Relaxe. E eu vou lhe dar muito prazer.

Harry desceu a boca sobre seu pau, à língua contornando a cabeça rosada, dando atenção especial a pequena fenda que havia ali buscando dar maior prazer ao menor. As coxas de Louis apertaram-se, tentando afastar a cabeça de Harry, a sensação era quase insuportável. O cacheado não permitiu isso. Afastou as coxas, segurando uma delas com a mão, ele o devastava com sua língua, enquanto a mão livre movia o vidro que entrava e saia do outro.

As estocadas do objeto e o trabalho alucinante da língua e boca de Harry quase fizeram Louis saltar na cama.

Ele quase deu a Louis um clímax desta forma. Porém, a pedido dele, Harry se deteve.

– Por favor. – implorou – Eu quero sentir você agora.

– Como quiser. – seu riso era rouco e baixo.

Louis esperava que Harry puxasse o vidro, porém isso não foi feito. O maior tinha outra coisa em mente. Isso se tornou claro quando sentiu o peso de Harry sobre seu corpo e mais, ele sentiu seu pênis ainda molhado com saliva e pré-gozo, pressionar contra o corpo alheio invadindo-o.

Enquanto o membro de Louis deslizava suavemente em sua entrada, Harry a sentiu queimar e se esticar desconfortavelmente.

– Isso dói! – choramingou.

Por mais que Louis não tivesse tanta prática como Harry, o mesmo usou sua língua. Ele brincou e traçou círculos em seu ouvido, fazendo com que o outro relaxasse aos poucos.

Longos momentos se passaram enquanto até que os corpos se acomodassem e não houvesse mais dor ou desconforto. Quando isso aconteceu, os movimentos de Harry fizeram que Louis se tornasse ainda mais consciente do vidro que o esticava deliciosamente. Imitando os movimentos anteriores do outro, Louis agarrou seu pênis e buscava masturba-lo na mesma velocidade em o outro se movia em seu pau, o que fazia com que o vidro dentro de si se movesse também.

Quando os movimentos se tornaram mais frenéticos, o corpo de Louis se arqueou, impotente. Não levou muito tempo para Louis esticar-se, sentindo o pau inchar e acabar gozando dentro de Harry. Quando isso aconteceu, o maior se moveu mais algumas vezes em seu colo, aproveitando que o menor não tinha largado seu pênis e acabou gozando em sua mão.

Caindo na cama totalmente suado, Harry tirou o vidro do corpo de Louis suavemente antes de puxá-lo contra si.

Harry deu um beijo em seu cabelo.

– Alguma outra pergunta?

– Não mais. – Louis mal conseguia falar, mal conseguia respirar.

– Vá dormir, então. – sussurrou. Ele o envolveu em seus braços fortes e exausto, fez exatamente isso.

CativoWhere stories live. Discover now