|Capítulo 16| #maratona

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Tia Dani voltoooou! E agora, com o bofe que quase não faz merda né?! Então, vamos lá, sejam boazinhas e cumpram a meta pra ter capítulo novo. (200 votos, 100 comentários)

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KYLER GALLAGHER

― Nunca mais chegaremos na sua casa? ― Mallory questiona, olhando para algumas partes da minha moto no asfalto abandonado. Estava com um problema em uma das válvulas, felizmente, eu era o cara pra cuidar disso.

― Calma, garota. Já não falta tanto ― digo-lhe. A Placa de Sioux tinha ficado para trás apenas algumas milhas. Logo estaríamos chegando. Se a moto não tivesse dado problema, eu arriscaria dizer que estaríamos a caminho de De Smet.

Não havia sido fácil atravessar todos aqueles estados com uma garota nas minhas costas, tendo que mostrar documentos todo o tempo. Eu estava cansado porque não tinha dormido há dias.

― Pronto, vamos embora.

Estava tão perto de ver a minha Juliet.

O tempo praticamente voou, assim como eu na velocidade da minha moto. Não via a hora de estar em casa. Eu mal esperava por isso. Por mais que eu soubesse todas as perguntas que me fariam e como explicar isso seria complicado.

Não tinha outro lugar que eu poderia ir que não a casa dos meus pais. Era madrugada. Porra, eu não queria assustar a mamãe. Localizei sua chave reserva no esconderijo e abri a porta devagar.

Eu fiz todo o silêncio que poderia, mas, no momento em que entrou, Mallory esbarrou no vaso de porcelana na mesa ao lado da porta. Essa porra tinha sido da vovó, merda.

― Quem está aí? ― Mamãe já gritou da parte superior da casa. A menina deu de ombro sem intenção de se desculpar. ― Saia ou vai levar tiro.

― Ela deve ser mesmo sua mãe ― debochou.

― Sou eu, mãe ― disse, acendendo a luz na sala, já que ela estava acordada. Em seguida, Mary desceu as escadas segurando um dos velhos rifles do papai. ― Pra que a arma, mãe?

― A pergunta certa é: porque meu filho está entrando na minha casa no meio da noite exatamente como um ladrão?

Eu bufei, a garota riu, chamando a atenção da minha mãe para si.

― E ela, quem é? ― Mary empurrou o rifle no meu peito e foi até ela, inspecionando. ― Que olhos bonitos você tem, querida.

― Mãe... ― Não tinha jeito melhor de dizer isso. ― O nome dela é Mallory.

Ela se virou para mim rapidamente.

― Viajei até ao Texas para buscá-la.

― Aquele telefonema...

― Eu liguei, senhora ― disse a garota antes que eu respondesse. Minha mãe assente, voltando seu olhar para mim novamente.

― Ela não é minha filha, se é o que está pensando. Não legitimamente. Eu vou ser direto. ― Mary assentiu. ― A mãe dela está morta e ela não tem outra pessoa para protegê-la, tem meu nome em seus documentos e eu estou mantendo isso dessa forma.

Kyler: Rendidos por amor - Livro 4 - CompletoWhere stories live. Discover now