|Capítulo 21| #maratona

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Xuxus! Eu voltei! Que será que essa autora anda aprontando hein?! Espero que vocês possam perdoar a Tia Dani pelas pequenas maldades, por mais que ela não se arrependa. Bora, continuar? Ou já enjoaram de Juliet e Kyler todo dia?
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JULIET PALMER

Traçamos planos como se a vida fosse retilínea, como se mesmo a menor das curvaturas não pudessem mudar isso. Traçamos planos não por que esperamos que a vida será perfeita, talvez façamos isso porque ter controle pareça muito importante, quando, na verdade, é superestimado.

Nós estávamos numa dessas situações. De controle superestimado.

Kyler se tornou uma fera quando eles colocaram suas mãos em mim. Ele olhou para mim, assombrado. Sim, eu via todos os fantasmas do passado tomarem conta dele naquele momento.

Sua aparência era além de pecaminosa. Ombros largos. Porte másculo. Maxilar anguloso. Lábios grossos. Olhos sombrios. Kyller Gallagher é lindo. E mesmo que a situação fosse ridícula, eu me peguei admirando sua beleza.

Ele sorriu, para me tranquilizar. E, merda, seu sorriso era devastador.

Outra coisa devastadora era ver meu bar sendo destruído por esses desgraçados. Minhas garrafas de whisky agora estavam nas mãos dos vadios. Eu estava puta. E nem era pelo valor econômico. Eu queria que eles explodissem.

E pelo olhar do homem que eu amo, ele faria isso acontecer.

Kyler não estava amarrado, estava mal acomodado numa cadeira pequena que não comportava seu tamanho. De pé ao seu lado havia um homem, apontando uma arma poderosa para sua cabeça.

Ethan havia acordado, felizmente. Bonnie era aquela de nós que tinha menos controle, ela oscilava entre gritar, xingando os caras e chorar. Nesse momento, ela chorava.

― Boo... ― Ethan chama pela garota, e eu tento me ater a voz dele porque senão eu terei que me preocupar com a corda no meu pescoço. ― Vai ficar tudo bem.

Não sabia se acreditava nisso, uma vez que um centímetro para o lado me derrubaria daquela banqueta e afundaria a vida de Kyler na escuridão novamente. Eu só sabia que eu não queria morrer, queria que o meu filho tivesse chance de nascer, de mudar a minha vida um pouco mais.

De alguma forma, eu sabia que o bebê era a chance de Kyler.

Estava ficando cansada. Mesmo que apenas meia hora tenha se passado desde que eles envolveram meu pescoço com um laço na ponta de uma longa corda que foi passada pela viga e amarrada na barra vertical ao lado do meu balcão.

Minhas pernas doíam, os músculos ardiam e eu acho que já havia chorado tanto internamente que, aqui fora, eu não podia mais aguentar. Havia um nó que eu não conseguia engolir.

― Jules, você está bem? ― Ethan me chamou.

― Estou, Ethan ― disse. Mas, era óbvio que ele tinha ouvido a angústia na minha voz. Como não ouviria, eu estava na ponta dos pés tentando respirar. ― Não se preocupe, vai ficar tudo bem.

Kyler: Rendidos por amor - Livro 4 - CompletoWhere stories live. Discover now