Desde que deixou a S.W.A.T, Kyler se sente perdido, ainda que tenha se tornado algo que sempre desejou: mecânico. Sua paixão por motos e carros só vem depois de duas coisas: sua família, sua base, o motor que faz tudo estar no lugar; e a mulher que...
Demorei duas vidas, né? Em minha defesa, meu pulso dói tanto que eu fico até sem lugar :( Me esforcei muito pra escrever durante essa tarde, pra não deixar vocês esperando, já que foram tão receptivas, principalmente na maratona! Enfim... Leia com amor <3
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KYLER GALLAGHER
6 meses depois
Vida ecoou em cada canto daquelas paredes. Juliet olhou para mim e tudo o que eu vi no olhar dela fez com que valesse a pena tudo o que eu tinha feito nos últimos meses.
Estava frequentando a terapia e fazendo uso dos medicamentos de forma correta, também permaneci limpo durante os seis meses subsequentes aos eventos no bar.
Falando em bar, isso era um problema para mim. Cada vez que eu entrava e via Juliet subindo em uma das malditas escadas, eu queria esquecer que precisava ficar calmo, jogá-la sobre os ombros e levar pra casa.
Na maior parte das vezes, acabávamos no estoque. Transando loucamente. Juliet chamava de fazer amor, às vezes. Mas, sua expressão favorita ainda era foder. E, caralho, o sexo ficava cada vez melhor.
Ela me olha, radiante. Porra, eu quero dar o mundo a essa mulher.
― E então, doutora? ― A mulher nos olha, aumentando ainda mais nossas expectativas. ― Seremos pais de meninos ou eu estou fudido?
[...]
― Você está fodido pra caralho!
― Não seja um cuzão filho da puta! ― Mamãe pigarrei no jardim frontal enquanto Logan me ajuda a tirar as caixas de cerveja do meu carro. ― Fora que ate onde sei, você também pode se fuder. Não sabem ainda?
― Temos uma consulta na semana que vem, estamos esperançosos. Mas, fala, como foi a sensação?
― Porra, eu acho que vou ficar louco antes que elas nasçam.
― Você pega o jeito ― diz, dando uma risada.
Mary nos intercepta na entrada.
― Estou orgulhosa, filho. ― Ela diz antes de me abraçar. Eu a abraço de volta e em seguida entramos, para encontrar os outros membros da nossa grande família na área de lazer.
Há uma algazarra quando eu chego, garrafas de cerveja brindando e crianças fazendo festa por coisas que sequer entendem. Essa é minha família. Passo os braços pela cintura da minha mulher, mantendo as mãos sobre a longa curva que agora guarda nossas filhas.
― Tem certeza de que não quer comemorar em casa? Só nos dois.
Ela geme baixinho.
― Tentador, homem. Mas, não vamos privar sua família disso.
― Ah, eu já estava planejando mil maneiras de foder você. ― Sua respiração fica ofegante, mas, ela resiste bravamente. Não antes de me deixar duro com seu traseiro redondo encostando no meu pau. ― Porra, Juliet.
