Já haviam algumas semanas que o grupo não saía juntos, apenas trocavam mensagens em um grupo no WhatsApp. Joui já sentia saudades e ficou mais incomodado ainda quando descobriu que tinha alguma coisa acontecendo com Cesar e todos sabiam, menos ele.
Thiago lhe confortou dizendo que Cesar estava bem e que ele próprio diria para Joui o que estava acontecendo, mas que ele não precisava se preocupar muito. Por um momento o asiático se acalmou, porém não demorou muito para voltar a ficar curioso e preocupado.
Afinal, por que todos do grupo já sabiam menos ele? De certa forma, Joui se sentiu um pouco traído, contudo, tentou não pensar muito nisso, já que não sabia o que estava acontecendo, não queria tirar conclusões precipitadas.
Depois de alguns dias, Cesar finalmente o manda mensagem, chamou ele para almoçar e o lugar seria uma surpresa para o mais novo.
Joui se arrumou e, com o coração batendo rápido com a possibilidade de vê-lo depois de semanas, esperou o mais velho chegar em seu apartamento para levá-lo ao estabelecimento aonde comeriam.
Ouvindo a campainha soar, levantou-se do sofá em um pulo para atender o amigo, esperava de verdade que dessa vez Cesar pudesse confiar em si e lhe contasse o que estava acontecendo.
Já Cesar, do ônibus até o apartamento do asiático, tentou fazer de alguma forma um exercício de respiração que Joui havia o ensinado, tentando se acalmar. Tinha planejado apenas contar para ele de uma vez. Depois de uma conversa com Thiago, percebeu que o mais novo merecia saber, além de que ele provavelmente está preocupado consigo por não saber o que está acontecendo.
— Oi, Cesar-kun! — Praticamente gritou ao abrir a porta. Abraçou o cabeludo e foi retribuído.
— V-vamos? A fome está me matando.
— Está bem! Faz um tempão que não saímos, né? Estou muito feliz. — Deu um daqueles sorrisos perfeitos na visão do mais velho (e na de todos nós).
— Também estou, Joui.
O mais novo fechou a porta e eles foram ao ponto de ônibus. No caminho, conversaram sobre algumas gírias e abreviações que Joui queria aprender, inclusive alguns eram palavrões que Cesar sempre escondia o real significado por não querer assustar o japonês, que é só um bebê.
Porém, a conversa acabou quando Joui cedeu o seu lugar para uma senhora no ônibus. Apesar de a atitude ter separado os dois, coisa que Cesar estava amando sentir os ombros se tocando toda vez que o ônibus fazia uma curva, achou a ação muito fofa e típica de Joui, portanto, não pôde evitar sorrir pelo resto do trajeto inteiro.
— Cesar-kun, esse lugar é lindo. — Disse animado quando pararam em um restaurante que misturava a cultura japonesa com a brasileira. Cesar ouviu muito bem sobre esse lugar, que unia um pouquinho da culinária de cada país e aparentemente o sabor era muito bom.
O lugar era todo em tons de rosa claro e escuro, com algumas sakuras desenhadas, o nome do lugar e às duas bandeiras dos países.
— Será que tem Tempura? Ah, quero que você prove tudo! — Praticamente puxa Cesar para dentro do restaurante, feliz com a ideia de vê-lo experimentar as comidas do seu país. — Tem que ter Hot Roll também, sabia que esse é uma invenção brasileira?
— É? Vou ter que provar tudo então. — Sorriu com o entusiasmo do garoto.
Sentaram-se em uma mesa e Joui pediu tudo o que achou que Cesar gostaria.
— Depois a gente vai para as comidas brasileiras.
— Está bem. — O mais velho concorda, não tem como dizer não para Joui.
— Ei, Cesar-kun.
— Oi?
— Sabe como é comida em japonês? — Cesar negou rindo. — Shokumotsu.
— Ei, Joui.
— O quê?
— Aishiteru. — Não aguentou sustentar o olhar, então desviou para o copo em cima da mesa. Aproveitou para tomar um gole, se hidratar.
— Também amo você, Cesar-kun.
— Não, eu amo você mesmo.
— Então. — confuso, tombou de leve a cabeça para o lado.
— Joui, amo você, aquele amor de namorar, entende?
— Esse mesmo, Cesar-kun. — Sorriu.
— Ah, então você sabia.
— Eu amo você assim também. — Agora que conseguiu olhar para o mais novo, pode ver as bochechas corada dele.
— Aqui senhores, boa apetite. — O garçom coloca duas porções de tempura e hot roll, e apenas uma de huramaki.
— Obrigado. — Cesar agradeceu.
— Itadakimasu. — Falou alto, sorrindo, e pegou os hashis.
— Ah, itadaki-isso-aí-mesmo. — Joui gargalhou.
— Eu realmente aishiteru você, Cesar-kun.
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Coletânea de One-shots Joesar
FanfictionSó umas coletâneas do shipp Joesar, de O Segredo Na Floresta. A maioria é mais soft, contudo, também há algumas com hot/lemon. Havia postado no Spirit antes, mas adivinha? Se você disse que foi apagada e todo meu trabalho foi pro lixo, tu acertou. E...