capítulo vinte e oito.

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Sara🌈

K2: cê é maluca - rimos

Sara: nessa época eu era revoltada uai - virei a cerveja

K2: ô, tá tarde - olhei o relógio e fiz careta vendo que já era madrugada

Sara: acho que vou indo então - falei levantando

K2: tá de boa com o coringão?

Sara: o de sempre - ele sorriu torto e beijou minha bochecha - valeu pela conversa e pela cerveja

K2: nada pô, tô sempre aqui - sorri e beijei a bochecha dele

Assim que saí vi um dos vapores do morro em um cantinho distante fumando, assim que me viu virou a cara e pagou de doido mesmo

Eu ri e subi na moto, fiz questão de passar do lado dele e buzinar

Cheguei na porta de casa ouvi a gritaria, Max e Sandra juntos estão insuportáveis agora

Sara: cala a boca porra - gritei e os dois me olharam assustados - mas que porra!

Sandra: não precisa gritar

Sara: você não precisa de abrir a boca, quer ficar com ela fechada e cuidar do seu ratinho aqui ou de baixo da ponte? - ela calou a boca e eu subi as escadas

Me joguei na cama e me encolhi pensando no Coringa

No início era tudo tão foda, nós compartilhava tudo, ai do nada parece que caiu de oitenta pra oito, nós mal nos beijamos, já chegou no meu ouvido até que ele tá comendo uma tal de Micaela

Meu celular vibrou e eu olhei vendo uma mensagem de um número desconhecido falando pra eu ir na boca ver uma coisa
Eu fiquei martelando isso e subi de uma vez

Ouvi uns gritos e parecia ser uma mulher apanhando, eu abri a porta do Coringa e ele tava no meio das pernas de uma mulher que gritava pra caralho, de prazer

Assim que ele me viu ele parece ter ficado mais feliz porque o mesmo deu um sorrisinho e começou a socar mais rápido

Aquilo partiu meu coração, eu não sei o que deu em mim mas meu corpo parou de me obedecer

Eu subi pro telhado e a última coisa que vi antes de sentir a bala atravessar minha cabeça foi Iolanda gritando desesperada na janela

FELIZ AGORA?Where stories live. Discover now