Os Herdeiros dos Marotos e o Enigma do Príncipe.

A Torre Atingida pelo Raio.

Aurora e Harry aparataram com Dumbledore apoiado-se sob eles. Ao chegar em Hogsmeade, o diretor estava perto de desmaiar:
-Snape...Me levem até Snape...-Ele pediu.

Eles começaram a andar tentando chegar aos terrenos de Hogwarts, quando eles viram Madame Rosmerta, dona do Três Vassouras, correndo até eles:
-A marca negra! A marca negra está flutuando em Hogwarts!-Ela disse em tom de desespero.-Venham...Venham, precisam chegar lá o mais rápido possível.

Dumbledore os empurra, indicando para segui-la. A mulher entrega a eles duas vassouras.
-Obrigada, madame. -Disse Aurora, ajudando Harry a subir com Dumbledore se apoiando nele.

Logo, eles subiram, indo em direção a Torre de Astronomia. Dumbledore murmurava encantamentos, permitindo que eles passassem pelas proteções. Harry segurava firme na vassoura, temendo pela vida de seus amigos. Ao aterrissar, Harry e Aurora novamente ajudaram o diretor.
-Encontrem o Snape...-Pediu o diretor.
-Quer que eu vá e você fique?-Aurora perguntou.
-Vão os dois, é mais seguro. -Disse Dumbledore.
Harry concordou e colocou a capa sob eles. Mas, ouvindo passos na escada, um feitiço petrifica o casal embaixo da capa.

Draco subiu na torre.
-Meu menino...-Dumbledore forçou um sorriso.
Draco levantou a varinha, seus olhos demonstravam dor e tristeza. Ele desarma o diretor.
Harry e Aurora os olharam, paralisados.
-Vai ficar tudo bem, Draco. -O diretor disse.
-Não! Não vai. -Lágrimas percorrem o rosto pálido do sonserino. -Depois de hoje eu serei um assassino e você não faz ideia de como isso me assusta.
-Você nunca será um assassino. -Dumbledore diz se apoiando na parede.
-O que eu tenho feito ao longo desse ano todo é o que, diretor? Envenenando garrafas de vinho, entregando colares amaldiçoados e agora, permitindo que comensais invadisse a minha escola, o meu lar e colocando uma mulher sob o Imperio. -As mãos de Draco tremiam. -Meus amigos estão lá embaixo e você sabe tanto quanto eu como os comensais os querem mortos.
-Vai dar tudo certo...No fim, você verá. Precisa tomar a escolha certa, Draco. -O diretor diz.
-Que escolha?! Quando que eu tive uma escolha?-Draco pergunta. -Você não entende? Ele irá os matar se eu falhar. Eu nunca tive escolha, nem de você e nem dele.
-Iremos sempre te proteger. Se acalme. -Pediu o diretor.

Draco abaixou a varinha, se sentindo fraco.
Mais passos se aproximam e quatro comensais entram na torre. Amycus e Alecto Carrow, Fenrir Greyback e um outro que Harry não reconhece, mas Aurora sim, pois seus olhos se focam nele.

O lobisomem farejava o ar, como se estivesse procurando algo.
-Vamos Malfoy, faça logo isso! -Disse um dos Carrow.
Draco levantou novamente a varinha.

Harry, ainda imobilizado, escuta os defensores de Hogwarts aos gritos lá embaixo. O único conforto que ele tinha era que Aurora ainda estava com ele.

Então, Snape entra na torre.
-Severus...-Dumbledore o chama, como se estivesse implorando.
O mestre de poções faz uma careta de nojo e diz: -Avada Kedrava. -Acertando o corpo do diretor com a maldição da morte.

Draco abaixou sua varinha em choque.

O corpo de Dumbledore cai sob o parapeito da torre, desabando. Seu corpo voa em direção ao chão do térreo de Hogwarts.
Harry olhava paralisado e aterrorizado em sua direção.

Snape agarra o braço de Draco, e o obriga a descer a torre, seguindo os outros comensais. Aurora e Harry saem do feitiço de paralisia. Eles dão as mãos um pro outro e correm escada a baixo.  No fim da escadaria havia uma confusão de professores e alunos, além de membros da Ordem da Fênix, que lutavam pela escola.
Harry vê Gina duelando contra Amycus Carrol, Aurora lança um feitiço no comensal, fazendo com ele seja jogado na parede, desmaiando. O garoto aponta, Snape e o outro comensal estavam fugindo.