luna lovegood

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CEDRICO RODAVA em círculos, em volta de sua cama

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CEDRICO RODAVA em círculos, em volta de sua cama.
Desejava estar debaixo das cobertas, com o rosto enfiado no travesseiro, mas sua agitação não permitia.

Só conseguia pensar no que tinha falado para Guinevere, era um trasgo.
Tinha vontade de pedir para Filch tortura-lo por ter sido tão grosso com Waterbee.

Nunca se arrependerá tanto de palavras que haviam saído de sua boca.
Talvez se a arrancasse fora não fizesse mas isso, mas então não poderia beijar Gwen caso se resolvessem.

Cedrico não conseguia parar de pensar nela, pensava nela.

Mas tinha uma leve ideia de como poderia parar de enxergar a si mesmo como um pedaço de fezes de dragão.

Precisava encontrar Harry Potter, e felizmente sabia exatamente onde ele estava.

Todos os dias em que passava pela ponte que ligava Hogsmeade até o castelo, via Potter e seus amigos observando o céu, na maioria da vezes, apenas Hermione Granger.

Graças a Merlin, Harry estava lá, acompanhado de Granger.
Cedrico estranhou a ausência de Ron Weasley, mas de qualquer forma, não viera para saber do trio.

— Potter. — Chamou suavemente, um pouco envergonhado, quem sabe.
Martelava em sua cabeça que estava fazendo aquilo para se resolver com Guinevere, tinha certeza que o que diria a seguir seria um tanto estranho.

— Cedrico — Harry acenou com a cabeça, um pouco indisposto em falar com Diggory.

— Sabe o banheiro dos monitores no quinto piso? É um bom lugar para um banho, leve o seu ovo e... rumine um pouco a coisa debaixo da água quente.

Harry formou uma expressão horrorizada, tinha acabado de ouvir a pior coisa de seu dia.

— Hum, ok?... obrigada.

Cedrico se virou, indo embora rápido.
Esperava nunca mais ter que fazer isso.

Agora precisava achar o motivo para tudo aquilo e pedir desculpas.

Do outro lado do castelo, fugindo de qualquer coisa que andasse, Guinevere estava sentada na grama molhada, com as pontas do dedo na superfície da água escura

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Do outro lado do castelo, fugindo de qualquer coisa que andasse, Guinevere estava sentada na grama molhada, com as pontas do dedo na superfície da água escura.

Seus olhos estavam inchados e tinha olheiras profundas, como se tivesse passado a noite toda chorando.
Algo que realmente tinha acontecido.

Até mesmo garotas que não davam a mínima para ela, pareciam ter se preocupado com ela.
Guinevere nunca havia se permitido chorar na frente de outras pessoas, mas naquele dia, não se importava com o que iam pensar.

Seu corpo doía, o cansaço consumira ela inteira.
Estava avaliando a sua opção de ir até a enfermaria, mas a caminhada até lá não seria agradável.
Principalmente quando corria o risco de encontrar Cedrico por aí.

Waterbee estava comentando a achar que gostava de Cedrico, mais do que deveria.

— Com licença, você está bem? — uma garota de cabelos loiros e voz fina perguntou.

Era uma corvina, com um colar - ou amuleto - estranho pendendo em seu pescoço.

Mais especificamente, aquela era Luna Lovegood com seus grandes olhos prateados e saltados, com um ar permanente de surpresa, dado a suas sobrancelhas extremamente claras.

— Bom, considerando minhas olheiras e o meu mal-humor, com toda certeza não – Gwen suspirou.

— Me desculpe, não quis ser invasiva. — Luna murchou, só estava querendo ser simpática.

— Espera, eu sinto muito, fui grossa com você.
Você é a Luna não é?

— Prazer — Lovegood sorriu e se sentou ao lado da garota, não precisava perguntar o nome dela.
O castelo de Hogwarts inteiro sabia o nome de Guinevere.

Silêncio reinou entre elas, não um silêncio confortante e que nos da vontade de fazê-lo prevalecer.
E sim uma aquietação desconcertante.

— Soube que você consegue ver os testrálios, meus pêsames. — Guinevere falou e Luna assentiu. — Eles são bonitos?

— Com toda certeza, são criaturas bem incompreendidas, por serem...

— Diferentes. Fico triste por serem relacionados a coisas tão ruins.

— Papai gostaria de ter um deles, apesar de não conseguir vê-los.

— Então, só você presenciou a morte? — Gwen sentiu arrepios subirem por sua coluna e apenas pararem no início de sua cabeça, ninguém deveria passar por algo tão ruim.

— Sim, foi da minha mãe... Ela era uma bruxa brilhante. Mas um de seus experimentos deu errado e bem... você já sabe o resto — Luna sorriu, não por se lembrar da morte da mãe. Mas sim por ainda conseguir imaginar o sorriso dela, brilhando entre suas memórias.

Guinevere ficou quieta novamente, preferia não falar sobre a morte. Era assustador e ameaçador demais.

Pouco a pouco a calmaria foi corroída, por pequenos pigarreios irritantes e grossos.

Minerva assistia as duas jovens - sentadas em volta de uma árvore espiral - ajustando seus óculos meia-lua.

Levaria Guinevere para o lago negro e a tornaria a segunda prova de Cedrico Diggory.

Levaria Guinevere para o lago negro e a tornaria a segunda prova de Cedrico Diggory

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