minha namorada

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DOIS JOVENS bruxos aparataram em um parque, aparentemente vazio; livre de qualquer poluição e problemas da cidade grande

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DOIS JOVENS bruxos aparataram em um parque, aparentemente vazio; livre de qualquer poluição e problemas da cidade grande.

A abundância de árvores e flores violetas encantou Guinevere, assim que colocou os pés na grama fofinha que o parque abrigava.

As estrelas iluminavam que o arredor se refletiam nos olhos cinzentos de Cedrico, suas órbitas dilatavam enquanto acompanhavam os passos de Guinevere no jardim escuro, apenas iluminado pela luz do luar e de alguns poucos postes.
Gwen espalhou algumas violetas secas no chão com os pés, formando um círculo arroxeado e florido, e as botas amarelas, que eram um tanto excêntrica, combinavam perfeitamente com o tom violáceo das flores caídas.

O bruxo mais alto, estendeu a mão para a menina, entrelaçando seus dedos aos dela.
Rodando ela em um giro rápido, em volta dele.

— 'Tô achando que você quer me deixar tonta — Guinevere riu, passando o dedo indicador entre seus fios castanhos escuros, alisando o cabelo levantado pelo vento.

— Gosto quando seu cabelo fica assim, bagunçado. — respondeu, escorando seu corpo em uma árvore. — Até parece com o meu.

— Sua mãe me disse para te ensinar a usar gel, enquanto você roncava na enfermaria.

— Oras, eu não ronco, você está mentindo. — Ele fez uma careta, resmungando.

— Vai sonhando.

Diggory revirou os olhos em resposta a alfinetada, pois achava que seu cabelo bagunçado era uma maravilha!

— Bom, já que não gosta do meu cabelo magnífico, não vou me preocupar em te dar o que guardei desde o começo do ano letivo. — Deu de ombros, dramatizando.
Guinevere franziu a testa, confusa; quando viu um brilho incomum sair do bolso do garoto.

— 'Que isso? — Perguntou, sentada em um banco estreito e com os cantos enferrujados.
Cedrico colocou a mão esquerda no bolso, retirando o objeto brilhante de lá e escondendo atrás de si mesmo.

— Isso o quê? — o jovem escondeu uma risada estridente, fingindo desentendimento.

— Cedrico, por Godric, — Waterbee respirou fundo — se não me contar o que está escondendo juro que vou quebrar o seu nariz, a base do soco.

— Muito obrigada, senhora paciência — Ele ironizou — você estragou minha surpresa romântica. Para que eu te dê, então, tem uma condição.

Guinevere colocou os olhos sobre um colar, com um cordão brilhante, como se fosse feito de poeira estelar.
Ele tinha um tipo de fecho pequeno, para que fosse aberto e revelasse seu interior.

— Fala. — Pediu insistentemente, sem tirar as órbitas esmeraldas do colar.

— Você tem que namorar comigo.

— Namorar? Com você? — ela riu, entendendo como uma piada.

— É ué, namorar comigo. — Falou, balançando o colar de um lado para o outro.

— Não achei graça.

— Que graça? Meu deus. — ele balançou a cabeça, tudo estava dando errado, Guinevere não entendia que ele não estava brincando.

Ainda segurando o cordão em um dos dedos, ele se abaixou e colocou um joelho a frente.
Estendeu a mão, com o colar dentro, seus olhos cinzentos fixos na garota, pensando em como sairia de lá caso fosse rejeitado.
E, claro, em como cantaria para a lua e estrelas caso fosse aceito.

— Guinevere Marie Waterbee — sorriu, nunca tinha a chamado pelo nome do meio — O significado da origem do seu nome é suave, e você de fato, chegou de uma forma tão suave na minha vida, quando você não é nem um pouco suave, tudo em você, meu amor, é demasiado! Sua beleza, sua coragem, sua bondade.
Tudo pelo que passou anteriormente, tudo que já aguentou, fazem com que a cada vez que te olho, me apaixone mais e mais, pela sua forma leve de ser.
E bem, eu ainda acho que você passou mal com a minha beleza e teve aquela queda de pressão, mas não admite.
Tudo que venho tentando dizer é que eu te amo, amo demais.
Você aceita namorar comigo e me dar a honra de ter você ao meu lado, em todos os nossos dias infinitos?

Cedrico se levantou, ainda sem fôlego, fazendo com que os olhos de Guinevere ficassem na altura de sua boca.
Ele abriu sua mão, deixando com que Guinevere pegasse o medalhão.
Assim que ela o abriu, encontrou sua própria foto, tirada a meses atrás pela câmera de Rita Skeeter, durante a entrevista com os campeões.
Waterbee sorria e se mexia, pedindo para ver a foto.
Ele tinha guardado a foto, para que entregasse a ela quando fosse a hora, o coração de Guinevere disparou ao entender.

— Sim! Sim! Mil vezes sim! — Ela gritou, assim que terminou de colocar o cordão em seu pescoço. — Eu amo você.

Cedrico comemorou, a segurando no colo e girando, fazendo com que seu vestido rodasse junto ao vento.

— Obrigada por me aceitar, minha namorada— ele riu ao usar esse nome pela primeira vez, limpando uma lágrima que escorria no canto do olho de Guinevere. — Eu juro a você, que te farei a pessoa mais feliz do mundo, custe o que custar.

Diggory segurou o queixo de Guinevere, cruzando seus lábios.
Suas bochechas em tom cereja queimavam de alegria; e qualquer um que passasse pelo parque em um degrade de púrpura e os visse ali, bem no centro das árvores e de toda a beleza natural, poderia jurar diante o ministério da magia que eles eram o casal mais feliz do mundo.

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✓ INFINITY ━ CEDRIC DIGGORY.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora