natal dos sonhos

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ERA NATAL

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ERA NATAL. Os Waterbee passavam a data festiva em casa, juntos em família - e agora com a presença de Cedrico - normalmente jogavam banco imobiliário, um jogo trouxa, e na maioria das vezes, Oliver surtava.
Não admitia o fato de Richard sempre ganhar, e também, talvez o efeito do açúcar puro das bolachas de papai noel, que Guinevere e Daphene cozinhavam, o deixasse assim.

Cedrico estava maravilhado, desde que chegará na sexta casa de um conjunto de dez moradias em Londres, havia sido tratado extremamente bem.

Ele e Guinevere estavam deitados na cama dela, abraçados.
Cedrico fazia carinho no início da cabeça de Waterbee, que aprovava a atitude, com um sorriso no rosto.

Tinham acabado de sair da mesa, estavam com a barriga cheia, muito cheia.
Daphene havia exagerado no tanto de comida feita, como em todos os anos.

E agora, a casa toda dormia, menos os dois adolescentes e Oliver, que brincava com os amigos do lado de fora, fazendo bonecos de neve.

— Se a intenção de sua mãe era me engordar, ela com certeza é bem sucedida. — Riu alto, Cedrico descobrira recentemente que tinha problemas em controlar o riso, e talvez tivesse acordado os pais de Guinevere com sua risada esganiçada.

— Bem, sempre que volto das férias, estou com cinco quilos a mais, correr pelo castelo ajuda.
Ou podemos simplesmente dar uma volta no quarteirão. — Waterbee deu de ombros, tirar ela dos confortos de sua coberta e do colo de Cedrico, seria praticamente impossível.

— Como monitor, deveria te repreender, mas é difícil brigar com você, seus olhos me deixam mole. — Diggory ponderou, depois de que começará a passar o tempo com Guinevere, nunca mais tinha visto qualquer transgressão as regras.
Provavelmente estava hipnotizado demais para notar. — Você acha que estou ficando lerdo?

— Não, acho que você se parece com um ursinho, me dá vontade de apertar suas bochechas.

— Ah claro, porque isso ajuda muito.

— Você queria a verdade, né? — Guinevere sorriu e deu um beijo estralado na boca do garoto. — Acho você o melhor monitor de Hogwarts, mesmo.
Minerva nunca me escolheria para ser uma monitora. — Falou, um pouco triste, não era o exato exemplo de responsabilidade. 
Sempre esquecia de entregar seus trabalhos de transfiguração, adorava estudar, mas qual é, Minerva pedia vinte páginas de pergaminho a cada semana.

— Posso mexer uns pauzinhos para que você seja uma, daí poderíamos fazer as rondas juntos. — Cedrico abriu um sorriso maroto, imaginando o que poderiam fazer juntos durante a noite.

— Valeu, mas prefiro passar a madrugada dormindo.

— Você faz ideia de que horas são, garota? — Diggory perguntou, incrédulo. Já eram quatro horas da manhã e ela dizia esse tipo de coisa? — Se quiser vou para o sofá, para a senhora dormir.

— Não! — Gritou, puxando Cedrico pelo braço.
Gostava do chamego, do jeito nem um pouco delicado que ele enrolava o cabelo dela no dedo e das risadinhas que ele dava quando acabava dormindo de boca aberta.

Cedrico tentava não demonstrar, mas estava óbvio que continuava aflito a cada vez que Guinevere relaxava.
Ficava com medo de que o pior acontecesse, e dessa vez, Richard e Daphene não conseguissem parar.

— Sabe que não precisa me olhar assim, como se eu estivesse prestes a explodir. — mas é claro, Cedrico não sabia disfarçar. — Caso algo aconteça, chame meus pais, por favor. — ela também estava com medo.

Diggory assentiu em silêncio. Nesses momentos, ele sentia falta do castelo; Gwen parecia mais feliz lá, os olhos castanhos dela brilhavam, como quem tinha encontrado sua alma gêmea.
E de fato, ela tinha.

— Não pensar nos problemas é muito bom, não? — Perguntou Guinevere, após muito tempo calada.

— É, acho que sim — Cedrico tentou sorrir, olhando bem nos olhos castanhos âmbar dela. — Dumbledore tem tentando encobrir os ataques, tem mandado os monitores chefes, como eu, interceptar as corujas. Principalmente as que levam jornal, não quer que as notícias afetem certos alunos.

Nascidos trouxas. Dumbledore não quer que se preocupem com as famílias. Talvez não esteja errado, é difícil não se culpar pelo que está acontecendo; sabe, meus pais e o Oliver podem morrer a qualquer hora, por culpa do meu mundo, eles não seriam alvos se eu não existisse.
Um obliviate resolveria tudo.

— O fim de Voldemort resolveria tudo, isso sim. — Cedrico resmungou baixo, recebendo um olhar desaprovados da garota em seus braços.

— Não fale esse nome. — alertou — Realmente acha que você-sabe-quem voltou?

— Acho que ele nunca foi embora, só estava fraco demais para continuar.
Harry mexeu com ele naquele dia. De alguma forma, a alma dele se quebrou.

— Quando ele voltar, vamos lutar? Juntos. — Gwen questionou, nem mesmo que fosse na retarguarda, ela se recusaria a assistir uma guerra bruxa, sem ao menos tentar lutar.

— Estamos aqui para isso, não é? Cuidar um do outro. E Merlim me livre disto, mas me parece errado falar que aquele-que-não-deve-ser-nomeado tenha sido derrotado por um bebê.
Estou dizendo que, vamos lutar, caso ele realmente volte; juntos.

 Estou dizendo que, vamos lutar, caso ele realmente volte; juntos

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✓ INFINITY ━ CEDRIC DIGGORY.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora