𝒆𝒑𝒊𝒍𝒐𝒈𝒐.

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GRITOS FEMININOS ecoaram pela casa esbranquiçada; Stella olhava para Adam e Charles com feições horrorizadas, os dois garotos se divertiam com o cabelo, anteriormente louro, da menina

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GRITOS FEMININOS ecoaram pela casa esbranquiçada; Stella olhava para Adam e Charles com feições horrorizadas, os dois garotos se divertiam com o cabelo, anteriormente louro, da menina.

Metade de seus fios estavam divididos em tons de vermelho e a outra metade em verde. Ela segurava seu frasco de shampoo com força, um líquido escuro saia de dentro dele.

— Meu Merlim. — Guinevere deixou escapar assim que atravessou a porta do quarto do filho; Cedrico olhou para os dois meninos como quem estava orgulhoso.

— Stella disse que ama o Natal, então transformamos ela em uma árvore natalina! — Adam disse, com a voz mais grossa que o normal para uma criança, — adolescente, como ele preferia.

Os olhos de Stella estavam carregados de lágrimas grossas enquanto ela olhava para o próprio cabelo no espelho infestado por adesivos de motos e conversíveis, em tufo deles emaranhado entre os dedos dela, fracos demais para aguentar a quimica usada pelos garotos.

Cedrico se sentou entre os dois meninos e olhou para a menina com compaixão. — Não se preocupe, querida. Nós vamos arrumar isso em segundos.

— Nós? — a muher mais velha sorriu brevemente para o marido, sua varinha apontada diretamente ao couro cabeludo da menina; os fios dourados e compridos foram revitalizados, desciam como uma cachoeira de ouro pelas costas de Stella.

Os dois meninos de treze anos lamentaram, dificilmente escondendo a decepção com Cedrico, que poderia ter impedido Guinevere de acabar com a brincadeira deles.

Stella se aproximou dos dois amigos e socou os braços deles, sem se conter na força; era assim em todos os natais na casa dos Diggorys, os dois melhores amigos de Adam passavam a data comemorativa com eles e no fim das férias o casal levava as crianças até a estação, onde a maria fumaça bordo os levaria para mais um ano no Castelo de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Os três se sentaram na cama de Adam, mais alta que as outras duas de visitas e olharam para a mulher mais velha, seus cabelos presos em um coque, indicando que ela passara o dia inteiro na cozinha, preparando a ceia natalina com a ajuda do marido.

Charles sussurou para Adam, algo que fez ele soltar um sorriso travesso. — Charles está com fome, mãe.

— Ei! — as bochechas do menino de nariz arrebitado se incendiaram, de cor aproximada a de seu cabelo ruivo.

A sala de jantar estava decorada por pequenos ramalhetes de visco e rosas; Adam arregalou os olhos ao perceber que ele e Stella estavam sentados abaixo de um deles.

Guinevere e Cedrico trocaram olhares curiosos, sorrisos sugestivos atravessavam seus lábios.
Adam falava de Stella.

O menino fingiu tossir ao perceber as feições travessas dos pais, pensavam a mesma coisa que ele.

Pratos flutuaram até a mesa, os cinco sustentos pararam a frente de seus respectivos donos.
Uma asa de frango quase bateu no lustre acesso, preso no teto por um fio de ferro dourado; Adam suspirou, por fim. Colocando um grande pedaço de lombo em sua boca.

— Feliz Natal, crianças. — a mulher adulta sorriu para os mais novos, que atacavam tudo disponível na mesa.
Ela se virou para o marido e acariciou a ponta de seu queixou — Feliz Natal, amor.

O homem deixou um beijo delicado nos lábios dela e se virou para as crianças, que olhavam os dois incrédulas.

— Vocês são grudentos. — Adam revirou os olhos, expressando desgosto.

— Eles são perfeitos, Adam! — Stella deu um empurrão no amigo, Charles ainda encarava os adultos com o queixo caído.

Para Guinevere, aquilo era tudo. 
Cedrico, seu marido, estava bem ao lado dela e em frente ao filho deles; tudo que ela sempre desejara.
Adam tinha amigos que o amavam como ele realmente era, estranho e irritante.
Seus pais haviam embarcado em uma viagem ao redor do mundo, desejos loucos de pessoas velhas.
Oliver se casara com uma mulher adorável e construía sua família, seus filhos gêmeos estavam a caminho.

As convulsões ainda eram um problema comum, mas os remédios normalizavam e neutralizavam a grande parte dos ataques, estava tudo sob controle.

A vida dela finalmente estava completa, cada peça parecia ter seu lugar; a Senhora Diggory não poderia estar mais feliz.

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✓ INFINITY ━ CEDRIC DIGGORY.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora