pombinhos apaixonados

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DURANTE MILÊNIOS, os últimos dias de agosto marcavam o restinho de verão, em que os jovens bruxos arrumavam suas malas para a volta as aulas, quando na verdade desejavam tomar um suco de abóbora bem gelado; feito pelos elfos na cozinha de Hogwarts

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DURANTE MILÊNIOS, os últimos dias de agosto marcavam o restinho de verão, em que os jovens bruxos arrumavam suas malas para a volta as aulas, quando na verdade desejavam tomar um suco de abóbora bem gelado; feito pelos elfos na cozinha de Hogwarts. Esses dias faziam Guinevere desejar o fim das férias.

E de certa forma, o ano anterior tinha passado de forma extremamente acelerada; agora Cedrico estava mais alto, seus olhos cinzentos mais intensos e cabelo mais longo que o normal.

Decerto, estava mais nervoso, muito mais nervoso. Acontecia que Harry se preparava para a audiência do ministério, junto de Arthur Weasley, e todos os membros da ordem proibiram Cedrico de ir junto, caso ele tivesse um acesso de raiva poderia por tudo aos ares e dessa vez, o de óculos realmente fosse expulso da escola de magia e bruxaria.

Desde que Fudge alegara o enloquecimento de Dumbledore e de que os relatos de Potter eram falsos, Diggory oscilava entre estado de raiva e outro de melancolia. Não queria nem saber de arrumar o malão com suas roupas e itens pessoais, quando nos anos anteriores juntava tudo meses antes da retomada escolar.

Em grande parte do dia, ele simplesmente ficava jogando uma bolinha amarela na parede, de forma que nem o quadro de Walburga Black fosse tão irritante quanto o barulho da bola colindo cada vez mais forte na parede.

Guinevere preferia ficar com os irmãos Weasley - que se queixavam cada vez mais de Percy - e com Hermione, ajudando ela a fazer cartazes da frente de liberação dos elfos domesticos.

Algumas vezes ia até o quarto do namorado, levando cookies e toda a animação que podia; todas as vezes ele agradecia, beijando sua bochecha e murmurando " muito obrigada, amor"
Waterbee estava esgotada, então dessa vez simplesmente não levou nenhum doce e abriu a porta com um sorriso forçado atravessado no rosto.

— Levanta.

Hum?

— Eu mandei você levantar — ela repetiu impaciente — vai Cedrico, levanta a bunda daí.

— Porque 'tá falando assim comigo ? — perguntou, com a carinha de um yorkshire abandonado.
Só faltava abanar o rabinho.

— Se é a única forma de conseguir sua atenção, vai ser assim agora. — Guinevere deu de ombros, jogando o malão do namorado na cama — Arruma suas coisas, vamos para a estação amanhã.

Cedrico suspirou, e passou o braço por cima do pescoço da menina, derrubando ela na cama, encaixada no abraço dele.

— Desculpa. — pediu, rindo da namorada.

Guinevere negou, espirando por conta do pó nos lençóis da casa.

— Ninguém limpa essa casa? — ela perguntou, coçando o nariz.

— Provavelmente não, já viu a moldura daquele quadro? Brilha mais que os dentes de ouro do Mundungo, o Monstro deve passar o dia em frente aquela velha, limpando e limpando.

— A velha tem nome, Walburga desagradável Black — Guinevere deu risada sozinha, enquanto Cedrico observava ela, com os olhos indo diretamente até a boca dela. — 'Tô suja de chocolate?

— Não — ele negou, ainda em cima dela — Posso te beijar?

— Que pergunta — Guinevere ironizou, a resposta era óbvia — Você é meu namorado, claro que pode.

Diggory jogou seu peso para cima dela, encostando seus lábios, enquanto afagava o cabelo dela.

— CEDRICO! — ela gritou, sentindo os dedos dele passarem pelas costas dela — Cócegas não.

Guinevere deu uns tapinhas no braço dele, implorando que parasse.

— Eu vou te bater — ela continuou, gargalhando — É SÉRIO, CARAMBA.

– Viu, já está falando normal novamente — Cedrico deu de ombros, saindo de cima dela — foi fácil, não foi?

— Claro, não foi você que sofreu uma tortura agora pouco — a menina desdenhou, limpando lágrimas de riso nos olhos.

— E eu que sou o dramático.

— Mas você é, aposto dez galeões que na sua próxima decepção, vai se isolar na torre de astronomia — falou com melancolia — Além do mais, Harry já deve estar voltando da audiência.

— E nem foi muito tempo — o bruxo mais alto concluiu — A sua companhia ameniza isso.

— Vamos morrer de diabetes, Fred.

— Acho que eles são melosos demais, George.

Os dois estavam apoiados na porta, com uma câmera fotográfica em mãos.

— O que vão fazer com essas fotos? — perguntou Cedrico, levantando em um pulo assustado, agora parecia um gatinho de rua.

Fred e George se entreolharam, segurando sorrisos marotos.

— Talvez, só talvez — George começou.

— Espalhar elas pela escola toda, amanhã. — Fred finalizou, soltando uma risadinha cínica.

— Ah claro, só isso — guinevere pegou a varinha, a apontando entre os dois olhos de Fred, bem no meio de seu nariz. — Me dê essa câmera.

— George, uma ajudinha. — ele cantarolou.

O ruivo livre olhou para câmera e depois para o irmão, sem ver outra alternativa simplesmente jogou a máquina fotográfica para o ar, fazendo com que Cedrico a agarrasse com seus reflexos de apanhador.

— Calma aí, esquentadinha. Já entregamos a câmera — Fred levantou a mão, abaixando a varinha de Waterbee e se juntando do irmão e contemplando o casal — Enfim, os pombinhos apaixonados.

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✓ INFINITY ━ CEDRIC DIGGORY.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora