Capítulo 8

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— Eu te odeio Oliver! — Gritei como uma louca, jogando os poucos objetos que ornamentavam meu quarto

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— Eu te odeio Oliver! — Gritei como uma louca, jogando os poucos objetos que ornamentavam meu quarto.

Quarto não, cativeiro!

Nathália sua louca, acorda!

Isso não é uma colônia de férias e sim um sequestro!

Você é é a vítima, você foi sequestrada!!!

Ele é o sequestrador, seu algoz!!!

Sento na cama tentando colocar algum juízo na minha cabeça. Mas é em vão.

Oliver "Cabron" Hockenbach é o homem mais lindo que os meus olhos já viram. É para piorar a situação, agora sei que além de lindo, ele beija bem e tem uma língua... Puta que pariu que língua é aquela?

Jogo-me na cama e as lembranças recentes povoam minha mente. Meu corpo ainda sente seu toque, ainda está vibrando pelo recente orgasmo. Se com a boca ele consegue fazer tudo aquilo e com o pau?

Nathália Sánchez, você está ferrada! Esse homem apareceu no seu caminho para te foder! Não no sentido literário da palavra, quem dera que fosse. Se ele fosse os homens que ela estava acostumada a se relacionar, o sexo já teria acontecido desde o primeiro dia do sequestro.

Que espécie de bandido ele era?

Nascida e criada no meio do tráfico era a primeira vez que me deparava com bandido com ética. E tinha que ser justamente o bandido mais gostoso do mundo.

Rolo na cama ainda nua, o corpo quente, delirando de prazer. Será que ele é gay mesmo? Não, um gay não faria um sexo oral daquela qualidade, somente um bom conhecedor de boceta teria capacidade de fazer aquilo.

Penso em dar o troco. Mas quem você pensa que está enganando menina? Basta esse homem estalar os dedos que você senta e nem guindaste te tira de cima!

— Burra, burra, burra! — bato na minha testa. Vai ser difícil, mas levar um não é desafiador demais para uma menina que foi acostumada a ter todos os homens aos seus pés.

— Oliver Hockenbach, você ainda não sabe, mas vai ficar perdidamente apaixonado por mim. De quatro, nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida medíocre que levo.

Para ser bem sincera, o sequestro tinha sido a coisa mais legal que tinha acontecido na minha vida desde que a minha mãe se foi. Só posso ser uma porra louca de verdade, mas a verdade é que nada fazia sentido em minha vida. Festas fúteis, um namorado meloso, pau mandado do pai, que não tinha atitude, um sogro tarado, que me queria e me odiava ao mesmo tempo, e um pai omisso, assassino e sem caráter.

Não tenho bons exemplos masculinos, quis o destino colocar um sequestrador com uma certa ética na minha vida.

Preciso mudar e tem que ser logo.

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Passei o restante do dia em casa, não desci para jantar e nem quis a comida que trouxeram, óbvio que eu estava fazendo meu papel de menina mimada com louvor. Mas na verdade é que eu estava tramando uma vingança contra aquele loiro gostoso de uma figa.

O Chefão do Tráfico Where stories live. Discover now