Capítulo 13

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Se tem uma coisa que essa garota adora fazer é foder o meu juízo

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Se tem uma coisa que essa garota adora fazer é foder o meu juízo. Desde que cheguei nessa fazenda, a única coisa que não tive foi sossego. Ela me atiça de todas as formas imagináveis e inimagináveis.

Depois de uma discursão, ela passou a me ignorar, eu não sei o que foi pior, quando ela agia na cara de pau, ou discretamente, segundo ela mesma.

As manhãs de treino nunca mais foram as mesmas, depois de noites mal dormidas, virando de um lado para o outro, pensando nela, querendo a demônia, ela chegava seminua para treinar comigo.

Treino das bolas roxas. O pau chega dói, aquilo está longe de ser uma roupa de treino, aquilo é pra foder a cabeça e o pau alheio, no caso o meu. Mas me mantenho firme, pelo menos é o que eu acho.

Pedro continua implicando com ela, falta pouco para o plano ser concluído, o que está dificultando é o merdinha do noivo, que está movendo todos os aliados possíveis para achá-la.

— Cara, eu não acredito que você vai levá-la a essa reunião! Você sabe que tem muita gente atrás dessa garota!

— Poucas pessoas me conhecem por aqui. Para todos vcs s efeitos estou em Sydney, e aqui resolverei meus negócios lícitos.

— Mesmo assim, deixe essa aqui, ela é louca, pode acabar nos metendo em uma situação de risco.

— Risco vai ser ela ficar aqui. Perto de mim eu ficarei mais tranquilo.

Pedro me olhou com aquela cara de que não estava satisfeito com a decisão. O pior de tudo é saber que ele tem razão. Mas não conseguiria me concentrar em nada longe dela, receio dela tentar fugir, de algum dos seguranças machucá-la. Eu Não mataria qualquer um por causa dela, então o melhor mesmo é previnir.

— Oliver, eu sei que estou soando um cara chato pra caralho, mas a verdade é que eu me preocupo, e cada dia mais porque eu estou vendo seu envolvimento com ela.

— Eu sei me cuidar Pedro.

Pelo menos é o que eu pensava. A pequena demônia veio vestida como uma adolescente. Eu queria dizer para mim mesmo que era fetiche, mas não era apenas isso, tudo nela me atraía, estava ficando cada vez mais difícil controlar. Os lábios tentadores, o corpo perfeito, tudo era um convite para fode-la com força. Mas eu não posso.

Nathália fez o percurso mais quieta que o normal, algo a incomodava. Pelo pouco tempo que estávamos convivendo já dava para perceber. Mesmo que ela me evitasse algumas vezes, eu sabia que não passava de teatro, ela ainda me queria, tanto como eu a queria. Com a trégua que ela deu nas investidas, pude perceber o outro lado da demônia, o lado doce e dedicado. Ela amava os animais e as plantas, quando ela não estava me infernizando, estava cuidando cuidando do jardim ou dos cavalos. Ela era uma linda caixinha de surpresas, e quanto mais eu tentava me afastar, mais envolvido estava com ela.

Depois de pedir pela milésima vez para ela se comportar, a demônia me chama de "tio". Isso desperta em mim o meu lado mais primitivo, a vontade de foder essa menina até que ela perca os sentidos é quase inevitável. Meu corpo inteiro reage com suas palavras, e agora terei que entrar com pau duro numa sala cheia de machos.

O Chefão do Tráfico Where stories live. Discover now