Poder - Grindeldore (FINALIZADA)

O Pacto de Sangue

N/A: oioi gente, voltando aqui com uma história com um dos meus shipps favoritos - grindeldore

essa história se passa um pouco menos de 2 anos depois do fim do segundo filme (animais fantásticos: os crimes de grindelwald) como a saga ainda não está completa é impossível saber o que vai acontecer daqui pra frente, então eu apenas fiz uma versão minha do que poderia acontecer

espero que gostem, e boa leitura

PS: história também postada no spirit

Era mais um ataque de Grindelwald na Europa.

A população estava com medo, estava com medo do maior bruxo das Trevas que o mundo já viu, estava com medo do que ele faria com o mundo depois que o Ministério da Magia Britânico caísse, isso se já não tivesse caído secretamente.

Dragões sobrevoavam o centro de Londres, controlados pelos seguidores de Grindelwald, enquanto os outros estavam nas ruas, "tocando o terror" nos curiosos que se atreviam a ver o que estava acontecendo.

Gellert não se importava mais se os trouxas o veriam ou não, já tinha dominado grande parte do mundo bruxo, tomar o mundo não-mágico seria questão de tempo.

Bruxos tentavam proteger os trouxas, em vão, porque muitos eram capturados e levados à prisão do Castelo de Nurmengard, para, posteriormente, fazer parte de um exército de trouxas. 

Quem via a cena, mesmo de longe, pensaria que Grindelwald estava no centro de tudo, coordenando aquele ataque, chefiando seus seguidores e mandando em tudo.

Mas não. 

Ele não estava.

Na verdade, Gellert Grindelwald, o grande bruxo das trevas, homem mais poderoso do mundo, não estava nem ligando para o que seus subordinados estavam fazendo.
Os ataques eram um passatempo para eles.

Gellert estava, na verdade, em seu escritório, olhando diretamente para o homem à sua frente.

– Depois de tantos anos – o alemão* começou – Tantos anos fugindo e se escondendo de mim, eu finalmente te capturei, mein liebe.

– Eu nunca fugi de você – o homem respondeu com um pouco de raiva da voz – Não podíamos lutar – ergueu a mão direita, e Gellert pôde ver o objeto do prateado e bem trabalho nas mãos do homem – Por causa disso – finalizou com um sorriso convencido.

– Onde conseguiu isto? – o loiro rosnou com raiva – Como foi que pegou sendo que eu fico com isso no bolso o tempo todo, Albus?
– Dumbledore sorriu convencido.

– Digamos que eu tive a ajuda de um certo aluno e seu pelúcio... – Albus pôde ver os olhos bicolores de Gellert faíscarem.

– Newt – Grindelwad sussurrou o nome dele com tanto desdém que beirava o nojo. Dumbledore percebeu que havia tocado em uma ferida, Gellert sentia muito ciúme da sua relação com Scamander, apesar de eles terem apenas um bom relacionamento entre professor e ex-aluno – Sempre ele.

– Algo o incomoda? – Albus queria rir das bochechas coradas pela raiva do outro, mas ainda precisava manter a postura ou tudo iria por água abaixo – Pensei que o grande Gellert Grindelwald, maior bruxo das Trevas que o mundo já viu não se deixaria levar por sentimentos tão bobos como ciúmes – Dumbledore teve de morder as bochechas internamnete para não rir da cara que o alemão fez.

Grindelwad jurou que poderia jogar um Crucio no ruivo à sua frente, mas não poderia e nem seria capaz. Depois de tantos anos longe de Dumbledore não seria capaz de encostar em um fio de cabelo sequer do homem sem sua permissão. 

– Não vai me perguntar como eu consegui isso? – o sarcasmo só faltava escorrer de seus lábios.

– Como conseguiu pegar meu pacto Albus? – Gellert falou com a voz afetada, como uma criança. 

Albus riu, uma risada rouca e divertida. Se Gellert não estivesse sentado, com certeza suas pernas tremeriam com o som daquela voz que tanto sentia falta. O alemão suspirou e se encostou na grande e imponente cadeira, os olhos agora focando diretamente nos azuis de Dumbledore. 

– Foi bem fácil – Albus começou, sem tirar os olhos de Gellert – Na verdade eu não fiz nada. Newt e os aurores voltaram para Hogwarts. Meu querido ex-aluno me contou do seu "showzinho" em Paris – engoliu em seco, a voz ficando mais baixa – Sobre Leta…

– Leta não está morta – murmurou baixinho com seu sotaque carregado – Todos os que não passaram pelo fogo aparataram direto para minha prisão, que fica no subsolo do Castelo – Albus imaginou como deveria estar sendo difícil para Leta ficar longe do noivo, presa em uma cela – Seria um desperdício matar uma bruxa tão talentosa.

– O que pretende fazer com ela? – perguntou com um pouco de medo.

– Tentar persuadi-la para meu lado. Mas, continue… quero saber como tiraram isso de mim.

– Ah, sim. Bem, os pelúcios são criaturas que adoram coisas brilhantes, até mesmo colheres de chá despertam seus interesses – sorriu internamente lembrando-se do pelúcio de Newt tentando pegar as coisas de seu escritório – De alguma forma, meu aluno conseguiu soltar o pelúcio entre as arquibancadas e ele pegou seu pacto – parou momentaneamente para beber água – Então, Newt me perguntou se eu conseguiria destruir isso para te enfrentar – suspirou alto – Eu não dei certeza, mas tentei de algumas formas...

– E por que não destruiu? Quer dizer, você é poderoso, Albus, destruir isso deve ser como amassar um pergaminho velho.

Dumbledore finalmente desviou o olhar e começou a encarar o chão, não queria admitir aquilo em voz alta, mas já estavam tão longe naquela conversa que não conseguiria mais negar a verdade.

– Eu não consegui – assumiu em voz alta – Eu não consegui destruir nosso pacto de sangue porque eu ainda te amo, Gellert Grindelwald.

N/A: *eu pesquisei mas não achei nada sobre a nacionalidade do gellert, então vou fingir que ele é alemão

espero que tenham gostado, comentem e votem por favor, pois isso incentiva meu trabalho, até o próximo xoxo