Poder - Grindeldore (FINALIZADA)

Barreira Mágica

N/A: oioi gente, tudo bem?

só estou passando aqui pra avisar que a barreira citada no capítulo é como a que a mione fez em relíquias da morte (foto do capítulo). então o capítulo vai envolver essa barreira onde quem não consegue ver fica confuso apenas com a visão de um campo aleatório. mas, assim como no filme, eles podem sentir o cheiro de quem está do outro lado. espero que tenham entendido kkkkkkk

boa leitura ♡

– MALDITO SCAMANDER! – Grindelwald gritou já puxando sua varinha, pronto para lançar a Maldição Cruciatus no magizoolozista.

– GELLERT, NÃO! – Dumbledore praticamente pulou em cima do corpo do loiro o impedindo de matar Newt.

– Agora você protege seu aluninho favorito, não é, Albus? – os olhos de Gellert faíscavam de raiva após ter sido impedido de matar aquele homem que, para ele, ameaçava seu relacionamento com Dumbledore – Droga! Devo ter esquecido do feitiço de memória quando estava fazendo a barreira...

– Gellert, será que não pensa? Mate Newt agora e você será preso pelos aurores daqui antes que possa desaparatar – o loiro revirou os olhos e abaixou a varinha. Voltando sua atenção ao pelúcio que tentava adentrar a barreira mágica mas não conseguia.

– O que quer ser ornitorrinco deformado? – rosnou para o bichinho.

– Acho que eu sei… – Albus colocou a mão no bolso da calça e retirou de lá um pequeno e brilhante objeto prateado, o pacto de sangue feito havia tantos anos.

O pelúcio pareceu sentir a presença do objeto, ficando mais desesperado e tentando adentrar a barreira mágica.

– Professor Dumbledore? O senhor está aí?

{...}

– Leta… tem certeza de que está bem? Quer dizer, você passou dois anos dentro de uma barreira cheia de magia das trevas e… 

– Theseus, querido, eu estou bem, sério – quero apenas tirar essas roupas feias e voltar pro Ministério. Preciso ver aquele desgraçado cair, ele me mantev…

– NEWT! NEWT! – Travers gritava raivoso – Vem cá, quem teve a brilhante ideia de trazer aquele imbecil pra missão? – bufou de raiva – NEWT, cadê você? PRECISAMOS VOLTAR PRO MINISTÉRIO.

– AQUI! ESTOU AQUI! – o magizoolozista gritou ao fundo chamando a atenção de todos – PARECE QUE TEM MAGIA DAS TREVAS AQUI, O PELÚCIO ME TROUXE PRA CÁ!

– Aquela ratazana azul de novo! NEWT, NÃO TEMOS TEMPO PRA FICAR AQUI ESPERANDO ENQUANTO ESSE RATINHO FICA CAÇANDO A PRIMEIRA COISA BRILHANTE QUE ENCONTRA POR AÍ.

– Vamos ver o que é, Travers, parece importante, ou ele não estaria tão desesperado – uma auror americana aconselhou. Torquil revirou os olhos e bufou por ser contrariado.

– ESTAMOS INDO, E É BOM QUE SEJA MESMO IMPORTANTE!

{...}

– Ah, que maravilha, agora ele traz os amiguinhos dele pra festa – Grindelwald disse amarrando a cara. Sua vontade era de explodi-los em mil pedacinhos, só não o fazia porque Albus estava ali.

Os aurores chegaram lá junto com Leta. Por ter sua assinatura mágica registrada na barreira, ela conseguia ver seu ex-professor e Gellert juntos e tensos por Newt estar tão perto.

– Eu realmente estou sentindo uma forte aura de energia das trevas… – Tina comentou recebendo murmúrios positivos dos outros presentes.

– Mas é óbvio que estamos sentindo! – Travers replicou, impaciente – o próprio Grindelwald colocou Leta aqui, era óbvio que ia encher o local de magia das trevas. Agora, se todo mundo já procurou e não achou nada, vamos voltar, pois o objetivo foi cumprido: resgatar Leta – o homem colocou a bolsa velha no chão e estava pronto para sair quando ouviu a voz de Newt novamente, o que o fez sentir um ódio crescente em seu ser.

– ESPERE! – o moreno gritou – E-eu posso jurar que senti o cheiro de Dumbledore aqui, mas não consigo encontrá-lo, e meu pelúcio está procurando por alguma coisa, mas não consegue ultrapassar alguma barreira mágica colocada aqui…

– Pelo amor de Merlin, guarde este pacto! – Albus o obedeceu e guardou novamente o objeto em suas vestes internas.

Gellert agora conseguia ver Leta e lançou-lhe um olhar tão penetrante que ela precisou se apoiar em Theseus para não cair.

– Está tudo bem? – o homem rapidamente perguntou enquanto a segurava. Passou a olhar para o mesmo ponto em que ela olhava, mas vendo apenas um campo bem aberto com grama verde – Consegue ver alguma coisa? – a voz de Theseus carregava uma clara preocupação.

– Tem alguma coisa aqui – Newt constatou – É o cheiro de Dumbledore! Sei disso porque passei anos o sentindo… nas aulas… em nossos encontros… – sussurrou triste a última parte.

Gellert tremeu de raiva e sacou a varinha pronto para lançar um Avada Kedavra no homem.

A Lestrange, ao ver o que Grindelwald ia fazer, deu um grito e se jogou no chão com as mãos no peito, além de fingir algumas lágrimas. 

– PARE! NÃO! NÃO! NÃO! POR FAVOR NÃO, ELE NÃO – qualquer um que visse a cena de longe teria certeza de a mulher estava sobre o efeito de um Crucio muito bem feito, pois ela rolava no chão, gritava e chorava como se seu corpo estivesse sendo esmagado – SOCORRO!

Theseus se abaixou rapidamente para socorrer a noiva, tentando fazê-la parar de rolar no chão e se acalmar.

– THESEUS! ME TIRA DAQUI, AMOR, POR FAVOR EU NÃO AGUENTO MAIS.

– VAMOS EMBORA LOGO, ELA PRECISA FICAR NO ST. MUNGUS! – Theseus gritou desesperado erguendo Leta no colo.

– Ela é boa – Grindelwald comentou, agora bem mais calmo.

– O que você fez? – Dumbledore perguntou preocupado, pois sabia que o loiro poderia estar torturando Leta com um feitiço não-verbal.

– Eu? Nada… – Gellert comentou observando a cena como quem via a um filme – É sério! – disse ao ver o olhar acusador de Albus – Ela pode nos ver… Como não é burra, está fazendo esse teatrinho para tirá-los logo daqui.

– Mas e o Dumbledore? – Newt perguntou ao ver todos se preparando para entrar na chave de portal.

– A MISSÃO ERA RESGATAR LETA, NEWT – Theseus gritou com raiva – ELA ESTÁ AQUI E PRECISA DE UM MÉDICO URGENTEMENTE, DEPOIS CONVERSAMOS SOBRE DUMBLEDORE – depois de dizer aquilo, colocou os pés na bolsa e sumiu com um rodopio no ar.

Um a um, os aurores sumiram no ar por meio da chave de portal.

– Vamos, Newt, você só deve estar ansioso para reencontrá-lo depois de tanto tempo… – Tina colocou uma mão no ombro do bruxo para o confortar – Sei que sente falta dele… Mas vamos achá-lo.

Logo após dizer isso, Tina também foi para a chave de portal, deixando Newt sozinho com um pelúcio cansado de tanto tentar entrar na barreira.

– Eu irei te encontrar, professor… – suspirou triste – Onde quer que esteja – sussurrou para o nada à sua frente e pôs o pé na chave de portal, sendo puxado para fora daquele lugar.