Capítulo 31

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Toni Topaz point of view

Hoje eu estava de folga do trabalho, Cheryl estava nos últimos dias de licença maternidade, nesse tempo ela ia ao hospital ao menos uma vez na semana para acompanhar com estava o quadro da minha mãe, hoje era a primeira vez que eu e ela íamos levar o Benjamin com a gente.

— Vamos conhecer a vovó filho? Deus a vovó ia te mimar tanto, era o sonho dela ter um netinho. – Falei colocando o sapatinho nele, percebi que Cheryl estava parada na porta do banheiro apenas observando.

— Eu ainda acredito na recuperação da sua mãe Toni. – Cheryl falou se aproximando e deixando um beijo no meu ombro.

— Eu sinto tanta saudade dela, só queria chegar naquele hospital e ela estar com um sorriso me esperando.

— Esse dia vai chegar amor.

— Toda criança é louca pelos avós, e o Benjamin não tem nenhum, nem pro minha parte nem pela sua. – Falei com os olhos cheios de lágrimas.

— Benjamin é muito amado Toni, ele não tem avós, mas tem um monte de gente louca babando ele a cada segundo.

— Você está certa, e você ainda tem uma vovó dorminhoca filho. – Falei enchendo Benjamin de beijos, ele ficava rindo alto com a ação.

— Toni você vai deixar ele com soluço. – Cheryl falou também rindo da situação.

— Tá bom carinha, sua mãe chata já está brigando. – Eu falei e ele ficou me encarando com uma carinha engraçada.

— Eu não sou a mãe chata! – Cheryl falou emburrada.

— Você é sim amor!

— Antoinette!

— Mas a gente te ama, não é carinha? Fala pra mamãe, A SENHORA É A MULHER MAIS LINDA CHERYL MARJORIE BLOSSOM.

— Idiota! – Cheryl me deu um beijinho rápido e ja ia saindo pra se trocar, percebi que ela tava só de toalha, e puxei quando ela estava saindo.

— ANTOINETTE! – Cheryl falou inconformada e eu ri.

— Gostosa... – Falei dando um tapa na bunda dela.

— Sua safada. – Cheryl tomou a toalha da minha mão, e saiu desfilando nua em direção ao guarda-roupa e eu fiquei observando até ouvir uma risada gostosa.

— Deus, esse menino vai ficar sem vergonha igual a você Toni, mas também, convivendo com você, Betty, Marina, Veronica, Fangs e Sweet pea, não posso esperar muita coisa. – Cheryl resmungava vestindo uma roupa e eu estava rindo na cama com Benjamin.

Tomei banho e fui para a cozinha, Cheryl estava entretida fazendo o café, e Benjamin estava no carrinho fiscalizando a mãe, fiz sinal de silêncio pra ele e fiquei parada atrás de Cheryl, ela não percebeu e andou um pouquinho para trás batendo em mim.

— AHHH TONI VAI SE FODER! – Ela gritou me batendo pelo susto.

— Calma Cherry!

— Calma o caralho, se eu tivesse com alguma panela quente na minha mão, eu tinha queimado a gente sua idiota.

— Sua mãe está de TPM carinha. – Falei me virando pra Benjamin que apenas observava a gente.

— Sente para tomar café sua idiota. – Cheryl colocou o café da manhã na mesa e eu me servi, ela pegou nosso filho e foi amamentar.

— Sinto saudade de quando seus seios eram só meus.

— Deus Toni, você tá com ciúmes do seu filho? Sabia que os seios das mulheres são para alimentar crianças e não para adultos chupar?

— Vou lembrar disso quando a gente for transar.

— Okay, você ganhou, eu retiro o que eu disse. – Terminei meu café, e peguei Benjamin para arrotar enquanto Cheryl tomava café, nossas manhãs agora eram sempre assim.

Quando chegamos na portaria do nossos prédio para seguir para o hospital ouvi o grito de Vero.

— PARA ONDE VOCÊS VÃO LEVANDO MEU AFILHADO?

— Para de gritar Veronica, vamos até o hospital. – Cheryl falou parando perto de Vero, que já foi roubando Benjamin dos braços dela.

— OIIII MADRINHA, EU JA ESTAVA COM SAUDADE DE VOCÊ MEU AMOR. – Vero falou enchendo a criança de beijo.

— Se o rosto dele ficar cheio de carossinhos, eu te sento a porrada Veronica. – Falei ameaçando Vero que nem se importou.

— Deus Toni, para de ser ciumenta. – Cheryl falou pegando Benjamin novamente para a gente seguir para o hospital, assim que chegamos Heather e Krystian saíram quase correndo para encontrar a gente, ou melhor, para encontrar meu filho.

— OI GAROTÃO, VEIO VISITAR O TITIO NO HOSPITAL? – Krystian falou brincando com ele, e Heather acompanhou.

— QUEM É O GAROTO MAIS LINDO DESSE MUNDO? –;Heather falava com uma voz engraçada.

— Ei krystian foi bom te ver, precisava mesmo falar com você. – Falei sorrindo para krystian que me olhou já com medo.

— Antoinette deixe o garoto em paz! – Cheryl tentou defender ele.

— Eu e ele não temos problemas Cheryl, só se ele machucar minha filha, tá entendendo o que quero dizer não é Kris? – Falei segurando com um pouco de força o ombro dele.

— Estou sim! Eu gosto da Mari. – Ele falou com uma voz arrastada, e tentou se desvincular do meu aperto no ombro dele, soltei ele e dei duas tapinhas nas costas dele.

— Bom garoto!

Eu e Cheryl seguimos para o quarto da minha mãe, no meio do caminho fomos paradas ao menos umas 10 vezes para as amigas de Cheryl babar nosso filho, Benjamin estava contemplado com tanta atenção voltado para ele. Respirei fundo e abri a porta do quarto, a mamãe continuava a mesma coisa, dormindo.

— Oi mamãe, hoje eu e Cheryl trouxemos alguém pra senhora conhecer, dona Katy, eu te apresento seu neto, Benjamin Blossom Topaz. Da Oi pra vovó filho. – Benjamin olhava pra minha mãe com uma carinha engraçada, Cheryl pegou a ficha que sempre ficava no quarto e ficou lendo as anotações. Benjamin estava agoniado querendo subir na cama, eu coloquei ele sentado perto da mão da minha mãe, ele ficou tocando nela.

— Cheryl olha o jeitinho dele.

— Parece até que sabe que é a avó dele. – Cheryl falou sorrindo, Benjamin pegou na mão da minha mãe, e ficou brincando com os dedos dela, eu olhava tudo encantada, com certeza meus olhos na estavam cheios de lágrimas. Minha mãe mexeu levemente o dedo, e alisou a mãozinha de Benjamin.

— A meu Deus, você viu isso Cheryl? Mamãe, que tal a senhora acordar? Seu netinho quer te conhecer, e sua filha tá com saudade. – Cheryl correu para perto da cama, minha mãe mexeu a mão novamente, e dessa vez a boca também.

— A meu Deus, a meu Deus, a meu Deus. Cheryl o que tá acontecendo? – Falei um pouco espantada, Benjamimn continuava brincando com a mão da minha mãe, sem entender nada que tava acontecendo, vi os olhos da minha mãe se abrirem lentamente, eu não podia acreditar.

— Filha... – Ela falou quase em um suspiro.

Seu lugar é comigo • ChoniWhere stories live. Discover now