capítulo 37- Uma corrida contra o tempo

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LUISA NARRANDO

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LUISA NARRANDO

As últimas semanas estamos realmente correndo contra o tempo.
Pensamos em fazer algo pequeno e sútil uma breve cerimônia.
Mas queremos fazer antes do nascimento de nossa filha, o que nos dar um pouco mais de dois meses.

A escolha dos vestidos, das flores, do local, os músicos, buffet... Tudo isso está sendo bem difícil a escolha, mas até que estamos caminhando bem até o momento.

- Lu, o Natal é amanhã e ainda não montamos a árvore, Precisamos sair para comprar.

Rose falou enquanto se levantava devagar do sofá. Estamos entrando no sétimo mês de gestação e a cada dia que passa sua barriga está ainda maior e a dificuldade para fazer coisas simples veio a tona.

- Já estamos indo, você viu a chave do carro?

- Estava em cima da mesa, aii.

Ela disse.

- O que foi, tudo bem?

Fui até seu encontro ao ouvi um gemido.

- Tudo bem sim, só que hoje a pequena decidiu que iria chutar minhas costelas.

- Filha, não pode fazer isso. Machuca a mamãe.

Falei me deliciando ao passar a mão em seu colo.

- E olha que ela realmente te ouviu!

Rose sorriu.

- Eu levo jeito pra coisa.

- É, pelo visto leva mesmo.

Ela concordou.

- Precisamos passar no cartório para ver o melhor dia para o casamento o que acha?

- Eu já fiz isso antes de pedir sua mão senhora Alver.

- Senhora Alver? Gostei.

Ela deu uma risada.

- Qual a data escolhida para o grande dia?

- três de fevereiro, o que acha?

- Exatamente a uma semana do nascimento da Clara?

- Quem é Clara?

- A nossa filha. Quero dizer, é assim que a chamo.

- Eu amei o nome.

Concordei.

- Pensei em usar meu sobrenome de solteira também.

- Você tem um, Qual é?

- Lógico que tenho Luisa, ou você acha que eu sempre fui casada?

- Quem sabe né.

- Ruvelle.

- Clara Ruvelle Alver? Me parece promissório.

Expressei meus pensamentos.

Fomos até o centro da cidade a procura da árvore de natal perfeita de Rose.
Eu não acredito no natal ou na magia dele, mas Rose é igualzinha uma criança quando se trata de comemorar e dar presentes.

- O que acha desses enfeites?

Ela disse ao trazer até mim.

- Eu gostei, podemos pegar algumas pinhas também.

- Isso, perfeito.

- Você chamou a Dra. Kennedy e Dra. Beck?

- Você não disse que eu precisava chamar minhas colegas de trabalho para nosso natal.

- Podemos chamar elas, ou podemos chamar meu irmão que provavelmente está na Carolina do norte e o seu que me odeia e agora odeia você.

- Você tem um irmão?

Perguntei surpresa.

- Sim, tenho.

- Como nunca me disse?

- Você nunca perguntou.

- Faz sentido, como ele se chama?

- Derek, Derek Ruvelle.

Ela falou sem tirar o olhar dos enfeites.

- Só tem ele de irmão?

- Não, tenho uma irmã gêmea.

- Sério?

Perguntei surpresa.

- Não Luisa, eu não tenho uma irmã gêmea. Se tivesse ela provavelmente teria sido negligenciada no meu lugar.

- O Rafael não é meu irmão, ou pelo menos não mais. Ele não é filho da minha mãe, e meu pai não era meu pai, ele fez questão de cortar qualquer laço comigo, então eu corto com ele também nossa relação sempre foi tóxica, eu não aguentava mais ser a irmã boazinha.

- Acho que a Clara vai precisar de um irmãozinho ou irmãzinha futuramente.

- Ou não, assim evita 50% dos desafios que ela terá na vida.

- Irmãos fazem bem Luisa, crianças gostam de irmãos.

- Podemos pensar nisso futuramente? A nossa pequena ainda nem nasceu.

- Não nasceu mas já faz parte da nossa família. Nossa pequena e graciosa família.

Ouvi as palavras saírem de sua boca acompanhada por um lindo sorriso.

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