LUISA NARRANDO
As últimas semanas estamos realmente correndo contra o tempo.
Pensamos em fazer algo pequeno e sútil uma breve cerimônia.
Mas queremos fazer antes do nascimento de nossa filha, o que nos dar um pouco mais de dois meses.A escolha dos vestidos, das flores, do local, os músicos, buffet... Tudo isso está sendo bem difícil a escolha, mas até que estamos caminhando bem até o momento.
- Lu, o Natal é amanhã e ainda não montamos a árvore, Precisamos sair para comprar.
Rose falou enquanto se levantava devagar do sofá. Estamos entrando no sétimo mês de gestação e a cada dia que passa sua barriga está ainda maior e a dificuldade para fazer coisas simples veio a tona.
- Já estamos indo, você viu a chave do carro?
- Estava em cima da mesa, aii.
Ela disse.
- O que foi, tudo bem?
Fui até seu encontro ao ouvi um gemido.
- Tudo bem sim, só que hoje a pequena decidiu que iria chutar minhas costelas.
- Filha, não pode fazer isso. Machuca a mamãe.
Falei me deliciando ao passar a mão em seu colo.
- E olha que ela realmente te ouviu!
Rose sorriu.
- Eu levo jeito pra coisa.
- É, pelo visto leva mesmo.
Ela concordou.
- Precisamos passar no cartório para ver o melhor dia para o casamento o que acha?
- Eu já fiz isso antes de pedir sua mão senhora Alver.
- Senhora Alver? Gostei.
Ela deu uma risada.
- Qual a data escolhida para o grande dia?
- três de fevereiro, o que acha?
- Exatamente a uma semana do nascimento da Clara?
- Quem é Clara?
- A nossa filha. Quero dizer, é assim que a chamo.
- Eu amei o nome.
Concordei.
- Pensei em usar meu sobrenome de solteira também.
- Você tem um, Qual é?
- Lógico que tenho Luisa, ou você acha que eu sempre fui casada?
- Quem sabe né.
- Ruvelle.
- Clara Ruvelle Alver? Me parece promissório.
Expressei meus pensamentos.
Fomos até o centro da cidade a procura da árvore de natal perfeita de Rose.
Eu não acredito no natal ou na magia dele, mas Rose é igualzinha uma criança quando se trata de comemorar e dar presentes.- O que acha desses enfeites?
Ela disse ao trazer até mim.
- Eu gostei, podemos pegar algumas pinhas também.
- Isso, perfeito.
- Você chamou a Dra. Kennedy e Dra. Beck?
- Você não disse que eu precisava chamar minhas colegas de trabalho para nosso natal.
- Podemos chamar elas, ou podemos chamar meu irmão que provavelmente está na Carolina do norte e o seu que me odeia e agora odeia você.
- Você tem um irmão?
Perguntei surpresa.
- Sim, tenho.
- Como nunca me disse?
- Você nunca perguntou.
- Faz sentido, como ele se chama?
- Derek, Derek Ruvelle.
Ela falou sem tirar o olhar dos enfeites.
- Só tem ele de irmão?
- Não, tenho uma irmã gêmea.
- Sério?
Perguntei surpresa.
- Não Luisa, eu não tenho uma irmã gêmea. Se tivesse ela provavelmente teria sido negligenciada no meu lugar.
- O Rafael não é meu irmão, ou pelo menos não mais. Ele não é filho da minha mãe, e meu pai não era meu pai, ele fez questão de cortar qualquer laço comigo, então eu corto com ele também nossa relação sempre foi tóxica, eu não aguentava mais ser a irmã boazinha.
- Acho que a Clara vai precisar de um irmãozinho ou irmãzinha futuramente.
- Ou não, assim evita 50% dos desafios que ela terá na vida.
- Irmãos fazem bem Luisa, crianças gostam de irmãos.
- Podemos pensar nisso futuramente? A nossa pequena ainda nem nasceu.
- Não nasceu mas já faz parte da nossa família. Nossa pequena e graciosa família.
Ouvi as palavras saírem de sua boca acompanhada por um lindo sorriso.
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A Maior História De Amor Já Contada | Roisa
FanfictionApós várias tragédias que aconteceram do forma contínua na vida de Luisa ela se via sem esperanças de que seu destino pudesse ser mudado de alguma forma, um imprevisto no trabalho fez com que acontecesse uma grande tragédia em sua vida profissional...