My Love Is My Teacher

11- Na biblioteca

-Bom dia Amanda.

Quem tá me chamando uma hora dessas?
Acordo meio sonolenta e vejo que é minha mãe.

- Mãe, o que aconteceu?

-Parabéns, hoje é seu aniversário de 18 anos filha.

Meu Deus hoje é 31 de julho?

-Eu só vim entregar meu presente e depois desça tomar café comigo e com seu pai.

Abro o presente deles e é um lindo relógio, com a pulseirinha dourada e também junto um bracelete com um pingente de coração.

- Eu amei mãe, Obrigada.

- Já que é seus 18 anos, se quiser pode convidar seus amigos para vim aqui em casa comemorar, eu e a Clara vamos na casa da sua avó fim de semana mesmo. - Diz meu pai.

-Claro, vou convidar alguns amigos então.

...

Chego na faculdade e convido a Ana Paula e digo pra ela levar o José também, o Juliano e também mais alguns amigos que eu fiz, não tão próximos quanto os dois mas é bom eu começar a me enturmar também.

Vou na biblioteca devolver um livro e fico dando uma olhada nos títulos de alguns que quem sabe me interesse.

-Vi no facebook que é seu aniversário hoje.

Me viro para ver quem falou e é o professor Anderson.

A não.

- Sim, é hoje.

- Parabéns. - e me abraça.
Aí meu Deus que abraço gostoso, o cheiro dele me deixa embriagada.

-Obrigada.

- Vamos pras estantes de livros que eu tenho uma coisa pra você. -Ele fala no meu ouvido para a bibliotecária não ouvir.

-Tabom.

Enquanto fingimos que estamos olhando os livros ele tira um embrulho da mochila e me entrega.

Quando eu abro, vejo que é um livro.

- Como eu sei que você ama ler e também ama história eu vi esse livro e lembrei de você. -Ele diz.

O título é Os meninos que enganavam nazistas, não sei se ele sabe mas eu sou ffascinada pela Segunda Guerra Mundial, então provavelmente é maravilhoso.

- Muito obrigada, eu adorei, mas não precisava sério.

- Claro que precisava, você sabe que a gente não é apenas professor e aluna.- ele me diz.

Claro que eu sei.

E sem mais e nem menos, só a gente no meio dessa biblioteca sem ninguém para nos impedir eu o beijo.

Beijei aquela boca macia que eu tanto amo, e ele retribuiu meu beijo de um jeito como se o mundo fosse apenas nós dois e mais ninguém, sem se importar se alguém nos visse ali ou não, mas sorte que ninguém nos viu.