E assim, atiro!

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Pov's Bailey

Assim que o quarto é invadido,
pego do cós de minha calça as
duas armas que consegui com os
homens que invadiram o
apartamento a um tempo atrás, e
mesmo sabendo que Kristian está com a dele em suas costas, me coloco em sua frente e fico atento a todo movimento suspeito.

Any se mantém de pé ao lado
de um pequeno armário, Josh e
Noah estão a sua frente e cerca
de cinco homens estão em volta
deles, com as armas apontadas e
engatilhadas. A respiração da
menina está ofegante e ela está
exalando medo e desespero pelo
quarto inteiro, o que é
compreensível e já era de se
esperar.

Kristian está em pé ao lado da
cama, eu me mantenho em sua
frente e três homens estão em
nossa volta, preparados para
qualquer coisa, do mesmo jeito
que os outros, com suas armas
apontadas e engatilhadas.

- Quem diria que eu iria
presenciar essa cena! - Heitor ri
debochado, enquanto anda para
lá e para cá dentro desse quarto,
com suas mãos no bolso - O pai, a
filha e o namorado, ou Daddyzinho... como gosta de ser
chamado caro Josh!

- Vai a merda, seu filho da puta! -
Josh resmunga, acompanhando
os passos de Heitor com o olhar.

- Calma, nós podemos sair daqui
ilesos, ninguém machuca
ninguém! Ah não ser pelos meus
quatro homens que estão mortos
lá fora... mas isso nós relevamos
não é, Noah?

- Eu vou matar é você, seu merda! - Noah fala já irritado, e
aparentemente com raiva.

- O que eu quero é simples! - Ele
sorri e para de andar, virando-se
para Any e a olhando entre os
vãos que os corpos de Noah e
Josh faziam ao tentar protege-la
de qualquer disparo.

Pov's Any

E ele vira-se para mim, me
olhando nos olhos, no fundo de
minha alma, dizendo
silenciosamente que queria-me, e
que ainda quer. Seu sorriso se
abre, o sorriso amarelo por conta
do café excessivo e por conta do
cigarro, o qual era apagado em
minhas pernas quando ele estava
irritado com algo que nunca era
culpa minha.

Dois passos em minhas direção, o
que foi o suficiente para meu
subconsciente voltar ao passado,
para as vezes em que ele me batia com o chinelo, ou pelas vezes que entrava as pressas em casa, procurando por mim e correndo até o banheiro, onde eu estava tomando banho e tinha que o aguentar ali, me olhando com seu membro para fora, e o mesmo sorriso amarelo no rosto.

Seus passos eram e ainda são
pesados, e mesmo que se passasse cinquenta anos, e eu os ouvisse, saberia que era ele, mas nunca saberia o que estava por vir.

Chineladas, palmadas, cintadas ou surras com qualquer coisa que ele achasse pela frente, ou se me trancaria no porão ou... se iria me matar de vez.

- Eu levo a Anyzinha comigo, e
meus homens saem daqui sem
atirar em ninguém! - Ele fala
simples.

- Mas nem fodendo! - Noah solta
um riso debochado.

- Bom... vocês quem sabem!
Um aceno com a mão é o que
basta para o homens que estão
próximos a Kristian e Bailey
começarem a atirar, mas os
meninos são mais rápidos e
derrubam os caras apenas com
três tiros, um em cada um.

- Olha só o que as bichinhas
conseguem fazer! - Heitor ri.

- Pare de falar assim com eles, e
vá embora antes que eu estoure
seus miolos! - Josh fala
engatilhando a arma.

- Os seus estouram primeiro, quer apostar? – Assim que ele termina a frase, dois homens avançam em Josh, tiram rapidamente a arma dele e a jogam no chão, de forma que ela pare em meus pés.

YES, DADDY ¤¤ "Beauany"Onde histórias criam vida. Descubra agora