"Sobre meu passado!"

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13:45 p.m.

- Já estamos chegando? – Eu perguntava já entediada olhando as árvores pela janela.

- Não, você não pode esperar só mais
um pouco? – Josh diz olhando em
meus olhos.

- Aaahh.. eu não aguento mais.

- Terá que aguentar, a não ser que
queira descer e voltar para casa a pé,
você quem decide! – Ele fala abrindo o
teto solar do carro.

- Meu Deus como você é chato! – Afirmo me sentando de lado, virada para ele –- Posso subir ali em cima?

- Está louca? E se você cai? Nem pensar! - Ele negava olhando para a estrada.

- Eu vou tomar cuidado, deixa vai, por
favor.. por favorzinho... – Falo fazendo um enorme drama.

- Vai, Gabrielly! – Diz ele já sem
paciência.
Tiro meus calçados e subo no banco,
mas antes de me sentar em cima do
carro cutuco seu ombro e o atiro um
beijo, o que é retribuído com uma
piscadinha, a qual eu adoro.

Assim que me sento em cima do carro
com os pés para dentro, ele reduz um
pouco a velocidade, o que foi bom
porque ele estava acima do limite
permitido.

- Tudo bem aí em cima? – Ele pergunta preocupado.

- Tudo ótimo, isso é lindo! – Afirmo
olhando a vista da cidade, posso notar
que estamos subindo uma montanha, o que mais me parece uma colina.

Acabo por fechar os olhos e sentir o
vento batendo contra minhas roupas,
as fazendo balançar e contra meu rosto, assim que abro meus olhos novamente,estamos parando em frente à um portão todo velho e enferrujado, tem uma casa
mais a frente, ela é toda destruída e está quase caindo, ao redor dela é tomado por mato e árvores secas, é um extremo set de filme de terror.

- Desça daí e venha cá! – Ele dizia
enquanto tentava abrir o portão
daquela coisa.

-0 que viemos fazer... aqui? - Falo indo
de encontro a ele.

- Pare de perguntar! – Assim que ele
consegue abrir os dois lados do portão, ele tira sua gravata do bolso de trás da calça.

- Vai fazer o que? – Pergunto curiosa.

- Lhe vendar?! – Ele fala isso com
naturalidade, como se minha pergunta já tivesse uma resposta óbvia.

- Você só pode estar louco – Falo dando um passo para trás – Eu não vou entrar aí, ainda mais vendada! – Afirmo cruzando os braços.

- Ah, vai sim! – Ele me puxa e consegue me vendar rapidamente - Se tirar vai sofrer mais do que ontem à noite! – Consigo ouvir ele se afastar um pouco e abrir o porta-malas.

-0 que está fazendo? Eu estou com
medo! – Confesso apreensiva.

- Calma, eu ainda estou aqui, não
precisa ter medo – Ele fala colocando
sua mão e minha cintura – Vamos, eu
vou lhe guiar.

- E se eu cair? – Pergunto segurando
firme sua mão.

- Eu vou rir bastante se isso acontecer-
Ele solta uma risadinha - Mas
infelizmente não poderei ver essa cena, Pois estou aqui justamente para não deixar você cair!

- Ha ha ha – Solto uma risada
debochada – Engraçadinho...

- Ah, para, sabe que eu te amo, não vou deixar você cair, confie em mim – Ele fala beijando o topo de minha cabeça – Mas agora vamos, não quero que fique tarde, essa é uma região perigosa.

- Bela notícia para se dar a uma moça
vendada, parabéns!

- Para de drama e mexa essas pernas!-
Ele fala aparentemente irritado.
Conforme nós andamos eu ouço o mato seco sendo amaçado por nossos pés e alguns maços entrando por debaixo de minha calça, a qual estava limpinha antes de entrarmos aqui.- Aqui tem dois degraus, cuidado! – Ele
fala parando de andar.

YES, DADDY ¤¤ "Beauany"Where stories live. Discover now