Campos Elísios

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Narrado por William.

Caminhando pelo campo, era possivel ver algumas ninfas voando ao longe, elas estavam voando em direção ao templo principal, elas só fazia isso quando alguém estava por vir, são elas que dão as boas vindas ao chegado, elas ficam bastante animadas com a chegada de alguém, difícilmente alguém chega a pisar aqui, elas estavam mais agitadas do que o comum, era maravilhoso ver elas voando de uma lado para o outro, com seus vestidos longos, alguns eram brancos, outros azuis e rosas, mas todos tinha uma cor, celestiais, cabelos longos e flores em seus cabelos, elas era simplesmente perfeitas. Não quis atrapalhar e continuei a caminhada, por um tempo ate chegar a um templo um pouco longe, a vestimenta de todos aqui são como as de Deuses, a minha é branca que vai até os pés, na minha cintura tem como fosse um cinto dourado bem grosso, subo as escadas lentamente, alguns lugares daqui são bem grandes, bem grandes mesmo, incluse o que eu tava é um desses, eu tinha que da uns tres passos para chegar ao proximo degrau, depois de um bom tempo consigo chegar na entrada, contínuo a andar, por um longo tempo, finalmente chego aonde eu queria, aqui era o lugar onde tinha a maior arvore daqui, era tão grande que eu não conseguia ver o seu final, tanto na horizontal quanto na vertical, se tronco era muito grosso, cominho ate a arvore, que era um pouco longe, eu gostava de ficar ali, pois era maravilhoso imaginar ate onde ele chega, eu passava horas só refletindo, a brisa desse lugar é tão perfeita, o sol nunca e quente demais, nem faz tanto frio... Chego onde eu queria, fico olhando para a arvore e sorriu, sento no chão e encosto minhas costas na árvore, olho para todos os lados, e sinto toda a calmaria.

Agora eu estava deitado embaixo da  arvore, um lugar maravilhoso, aqui não existe fome, briga ou guerras, não existe choro nem tristeza, é o lugar onde poucas podem vim , não sei quanto tempo estou aqui, ao mesmo tempo que parece muito, parece que nem se passou um dia, eu estava escutando a bela melodia de uma arpa que estava sendo tocada, aqui tinha uma linda paisagem verde e florida, curto aquele momento. O vento sopra forte fazendo varias petolas de rosas sairem voando para o ceu, certamente alguém estava vindo para cá, as poucas vezes que isso aconteceu foi porque estava chegando alguém, fecho os olhos e aproveito, uma borboleta pousa em meu nariz, dou uma risadinha, pois fez cosegas, abro meu olhos, eu já havia visto muitas borboletas aqui, mas essa, essa era diferente, suas assas eram azul, rosa e com pintas pretas, era tão, tão bela, tão perfeita, ela anda um pouco e para na minha testa,  ela bate suas assas lentamente, fico observando como ela era linda, então, ela sai voando, viro meu rosto na direção pra onde ela vôo, olho para onde ela tava indo, de longe eu pude ver duas pessoas, aparentemente eram os que as ninfas estão tão entusiasmadas. Mas perai? Dois? Isso nunca aconteceu, dificilmente vinha um, e logo dois de uma vez, fiquei feliz, eles certamente foram pessoas maravilhosas em vida... De tanto eu pensar sobre eles que eles já estavam bem perto.

Não podia ser, aquilo não era verdade, eu esfrego meus olhos com a mãos, era eles que a muito não via, um homem com cabelos grisalho e uma criança, eu me sento, eu começo a sorrir, eu conhecia aquelas duas pessoas, eu me levanto e começo a caminhar na direção deles, a criança solta a mão do homem e corre na minha direção, quanto mais  perto que ele chegava, eu conseguia ver  nitidamente seu rosto, ele sorria, quando chega perto de mim ele grita.

ーPAPAI.

Ele me abraça, eu tava sorrindo, ele tava grande, ele me aperta forte, me ajoelho abraço ele, o levanto e começo a girar com ele.

ー Eu senti sua falta, papai. ー Ele beija minha buchecha.

Sua voz estava diferente.

ー Eu também senti a sua. ー Dou varios beijos em sua bochecha, e o aperto com força.

Então aquele homem chega, ele continuava muito lindo, ele para na minha frente e fica sorrindo, como eu senti a falta de olhar para aquele sorriso.

ー Sentiu minha falta William? ー Ele abre os braços para que eu possa abraço-lo.

Coloco Bruno no chão, sua voz estava diferente, um pouco mais grave, vou até sua direção e abraço ele.

ー É claro que eu senti. ー Dou um beijo em sua buchecha.

ー Também senti sua falta, desculpa a demora William. ー Ele sorri.

Ele desfaz o abraço, segura na mão de Bruno, olha para ele e sorri, olho para Bruno e sorriu para ele tambem, com a outra mão ele leva até meu rosto e faz um leve carinho.

ー Eu falei que iriamos ficar juntos para sempre. ー Ele fala sorrindo.

Nós três nós abraçamos.

ー Para sempre.











                               Fim

o reformatório (Romance Gay)Where stories live. Discover now