O mundo perdeu a cor

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Já se passaram um mês que estou aqui, é chato? Muito! Mas infelizmente não posso sair, ate agora não fiz amigo na minha sala, apenas conversei com um garoto pois tivemos que fazer um trabalho junto, descobri o nome do garoto que vive me encarando é Patrick, escutei quando um dos amigos dele falaram seu nome, mas algo nele e meio estranho, minha amizade Jeffrey está ótima, pelo menos um amigo eu tenho, falando nele estou indo pra lá agora. Abro a porta e vejo ele sorrindo como sempre, mais hoje parece que hoje ele está mais feliz.

— Oi! Tá tão feliz porque?

— Meu irmão vai vim hoje pra cá, estou muito feliz. — Cada palavra que ele falava seu sorriso apenas aumentava.

— Estou muito feliz por você. — Dou um abraço nele.

— Ele disse que adotou uma criança. Finalmente vou ser Títio. — Ele tava tão feliz que parecia que ele ia sair pulando.

Eu fiquei muito feliz por ele, fazia quase um ano que eles não se viam. Depois de muito conversa eu volto pro meu quarto, ate que foi legal meu dia Como não a nada pra fazer nesse lugar quando deu umas 10: 00 da noite eu já estava dormindo.
Acordo assustado quando escuto um trovão, estava chovendo muito forte, sinto meu peito dor e uma sensação que algo de ruim vai acontecer, deixo esses pensamentos de lado e volto a dormi. Acordo novamente, mas desse vez era avisando que já estava na hora de levantar. Ainda estava chovendo, tava tão frio que eu queria continuar ali, me levanto e faço minha higiene. Visto meu fardamento e coloco um moletom pois esta fazendo frio.
Quando eu já estava abrindo a porta escuto meu celular tocar, volto ate minha cama e pego ele, era um numero desconhecido, pensei em não atender, mais fiquei curioso.

— Alo? — Escuto apenas uma respiração. — Alo? — Devia ser trote. Ia desligando quando a pessoa responde.

— Filho! — Aquela voz feminina tão doce quanto mel estava do outro lado.

— Mãe? — Eu estava muito feliz.

— Sou eu mesma meu amor! Como você esta? Desculpa não ter ligando no dia do seu aniversário.

— Estou ótimo depois de escutar sua voz! E a senhora como esta?

— Estou bem meu filho! Como estão as coisas por ai?

— Bem!

— Estou com tanta saudades.

— Eu também mãe.

— Filho eu quero le dizer que le amo muito, que você é tudo pra mim, tenho certeza que você ira ser feliz, vai encontrar um cara que le ame, quando isso acontecer não deixe ele ir embora, demostra todos os dias que você o ama, faça ele se apaixonar todo dia por você, e se apaixone todo dia por ele, você é o ser mais maravilhoso que existe, e o cara que de valor aos seus sentimentos sera o homem mas feliz da face da terra.

Nesse momento estava chorando igual uma criança.

— Também te amo mãe, te amarei pra sempre.

— Filho eu te amo e sentirei saudades, não chore e não desista.

— Também te amo mãe, mas porque a senhora está dizendo isso?

— É melhor eu desligar, não quero que você se atrase.

— Mais..

— Tchau meu amor.

— Tchau mãe.

Ele desligou, eu estava muito feliz, hoje nada poderia estragar meu dia. Encaro aquele número mais alguns instantes e vou pra minha sala, não dava mas tempo de tomar café, pois quando sai do quarto a sinal toca. Estava com fome, mais ficar com fome valeu a pena. Eu ia falar com Jeffrey mas não dava tempo. Eu tava tão feliz, que ate das aulas eu estava gostando, então o sinal toca e vou apresado pra falar com Jeffrey.
Estava muito bom pra ser verdade. Alguem bate no meu ombro me fazendo cair no chão. Quando olho pra frente vejo que foi Patrick.

o reformatório (Romance Gay)Where stories live. Discover now