Acerto de contas

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Acordo de 8:00 am como de costume, Jadson não esta na cama, mas havia um bilhete.

Oii, tive que ir no escritório, estarei em casa antes do almoço, fiz café pra você espero que goste.
Te amo...

O cartão estava com o cheiro dele, do perfume dele.
Peguei meu celular mas estava descarregado, coloquei pra carregar e fui fazer minha higiene matinal. Sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura liguei meu celular e fui colocar uma roupa, varias mensagens começo a chegar, certamente era Luz contanto sobre o encontro e a aula de ontem. Ao entrar na nossa conversa meu coração gela, sinto minha respiração falhar, minhas formas diminuíram e sentei na cama, comecei a chorar. Eu não sabia oque fazer pra quem ligar, Jadson estava ocupado, pedi um carro o mas próximo demoraria uns 6 minutos, eu estava tão desesperado, peguei meus documentos, dinheiro e fui logo pro lado de fora, parecia anos o tempo que ele demorou, quando finalmente ele chegou, falei o endereço a ele, ele parecia esta assustado por eu tá chorando tanto, era mais ou menos meia hora ate a casa de Luz.

- Senhor tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Aconteceu sim, poderia ir mais rápido?

- Não querendo ser intrometido, oque aconteceu?

- Minha amiga ela se matou tem como ir mais rápido.

- Eu sinto muito, vou fazer o possível pra ir mais rápido.

Não falei mais nada, ele foi rápido, quase que ele passava de dois faróis vermelhos, depois de um tempo ele chegou.

- Espera aqui, acho que não esta mas aqui.

Sai rápido do carro e entrei o mas rápido possível quando estava passando pela recepção, o recepcionista me chamou.

- Ela foi pro hospital.

- Ta certo, obrigado.

Voltei correndo para o carro e disso pra onde ele ir, eu sabia o nome pois é o hospital que a mãe de luz trabalha, por sorte o hospital não era tão longe e logo ele chegou.

- Quanto teu a corrida? - Perguntei ao chegar no hospital.

- Não é nada, relaxa.

- Muito obrigado.

Ele me entregou o cartão dele, peguei o cartão e coloquei na minha carteira e agradecia de novo, sai do carro e fui, entrei no hospital, quando eu ia falar com a menina da recepção eu vi Carmen vindo corri em sua direção e a abrace, ela também estava chorando e agora ambos estavam chorando bastante, depois de um tempo nos separamos ela limpou minhas lagrimas.

- Ela? Ela? - A ultima palavra não queria sair, eu não queria acredita que isso aconteceu.

- Não, ela esta viva. - Ela sorriu. - Meu turno já havia acabado, quando cheguei em casa vi ela desacordada no chão, quando olhei seu pulso estava muito fraco, fiz ela vomitar, e chamei ambulância, ela teve uma parada cardíaca quando chegou aqui, mais graças a Deus deu tudo certo.

Fique aliviado.

- Ela tá acordado? Posso vela?

- Ela esta dormindo, assim que ela acorda eu le falo, vá se sentar.

- Obrigado.

Ela beijou minha bochecha e fui sentar.

Tempo depois Jadson apareceu, ela estava com os olhos vermelhos, e me abraçou, mesmo ela estando bem eu chorei, ficou um tempinho assim e me soltou.

- Eu sinto muito amor.

Eu sorri - Ela tá bem.

- Sério!? - Ele sorriu também.

o reformatório (Romance Gay)Where stories live. Discover now