Capítulo 7

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Elisabeth não tinha medo de homens. Na concepção dela, homens eram apenas meninos chorões que sempre queriam alguma coisa. E o cara estava de olho na buceta dela. O problema era a arma. Ao invés de descer o micro vestido. Ela se sentou, cruzando as pernas, ele ofegou. O outro também estava com um sorriso safado no rosto. Idiotas!
"Olha, rapazes, eu sou só uma garota que foi contratada para dar um pouco de felicidade ao cara aí" Disse com um sorriso. "Se vocês forem bonzinhos, podemos ser felizes os três. O que vocês acham?"
Eles olharam o Nova Espécie caído sangrando muito. E olharam para ela. Eles pareciam sedentos. Será que eram casados? O casamento tira toda a graça do sexo. Pelo menos era o que os caras casados que saíam com ela diziam. Ela sorriu.
" Acho que não temos tempo. Esses animais não devem demorar para aparecer." O mais alto disse, mas seu rosto diziam que ele estava doido, pra tirar "umazinha". Ela passou a língua pelos lábios. Esperava que o tal Vingeance não demorasse.
"Não. Estão nos esperando, não podemos desperdiçar essa chance de pegar um desses. Hunter nos mata se não o levarmos." Ele dizia olhando para ela, mas as palavras foram dirigidas ao outro. O que estava babando.
"Então, tudo bem. Querem ajuda? Ele é pesado." Disse se levantando, precisava fugir deles, mas o cara alto ainda apontava a arma para ela. Queria deixar bem claro, que não tinha nada com o Nova Espécie. Assim, se não desse tempo do Vingeance chegar, eles não a matariam.
"Bem, é uma pena, docinho mas não podemos deixar você viva. Eles tem muitos meios. Encontrariam você, te obrigariam a falar, olhar as fotos da polícia..." Ele falou apontando a arma para ela. Ele deslizou a arma pelo meio dos seios dela e desceu, friccionando bem no meio das pernas dela. Ela estava aterrorizada. Mas não deixou transparecer. Se começasse a chorar, ele poderia se cansar da brincadeira. Tinha que continuar a ganhar tempo. Era a única chance.
"E como eles saberiam quem eu sou? Ele saiu porque queria diversão, as mulheres deles não gostam dele. E eu imagino porque, o cara é um escroto. Um verdadeiro animal. Eu estou toda dolorida!" Elisabeth levantou o vestido, mas não mostrou o que eles queriam ver, tapou com a mão. " Ele me deixou toda roxa." Deu um chute nele. Eles riram." Ninguém saberia quem sou eu, eu não disse meu nome pra ele. Se vocês vão levá-lo, por que me apagar? Fora que vocês poderiam se divertir comigo sempre que quisessem." Eles olharam para o outro. Ela estava quase conseguindo. Passou a mão pelo decote do vestido. Era um decote enorme, não deixava nada para a imaginação.
" Anderson, ela não deve mesmo ter nada com ele. É só uma puta." O babão falou. Ela odiava ser chamada de puta. Se estivesse armada...
Elisabeth odiava ter que fazer o papel de puta sem coração. Mas tinha uma pistola apontada pra ela. Então tentou de novo.
"Eu adoraria ficar com homens de verdade. Esse animal me colocou de quatro, ainda estou com o estômago revirando."
Estava sim, mas com todos os absurdos que estava falando. Jericho, o nome combinava com ele, foi o cara que a tratou com mais gentileza e carinho em toda a sua vida. Ela esperava que ele estivesse realmente inconsciente.
Depois desse pensamento, o caos se instalou. Elisabeth não saberia descrever o que aconteceu.
Tudo o que ela viu foi um borrão passar por ela e logo os idiotas estavam gritando com os braços quebrados. Um Nova Espécie enorme, olhava para ela, e mesmo não estando armado, ela sentiu tanto medo que quase desmaiou.
Ele tinha olhos azuis frios. E tinha o cabelo muito curto, quase como se tivesse raspado toda a cabeça e o cabelo estivesse crescendo novamente.
"V. ..."
Ele estava acordado, é claro que estaria. E ele a olhava com raiva do chão. Sim, mas ela tinha impedido que o levassem e ela continuava viva. Isso era o que importava.

















JerichoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang