Capítulo 36

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Jericho acordou e o que viu fez seu pau se endurecer na hora. Ela estava de costas apoiada na janela. Nua. O traseiro generoso dela empinado na direção dele. Ele não conseguia pensar numa forma melhor de acordar.
Ele se ajoelhou e com a língua traçou um caminho entre as dobras dela por trás. Ela abriu mais as pernas.
"Bom dia, Jericho!" Ele sentiu que ela falou sorrindo.
"Bom dia, meu amor." Ele continuou a lambendo, até que sentiu que ela estava perto de gozar. Se levantou e a penetrou por trás com força. Ele fechou os olhos ante a sensação de se enterrar naquele interior molhado e apertado dela. Beijou a nuca dela e pôs as mãos nos seios dela para se firmar. Então estocou. Com força. Tirou quase tudo bem devagar e voltou com força. Era assim que ela gostava. Uma das mãos desceu e dedilhou o clitóris dela. Ela gritou. Ele perdeu o controle e agarrou os quadris dela com força e foi metendo cada vez mais rápido. E então os músculos vaginais começaram a apertá-lo, ela estava gozando. Ele aumentou o ritmo e a seguiu.
Ele estava adorando esse ritual deles, de acordar e fazer amor antes de qualquer coisa. Como se aqueles momentos antes que o sol nascesse fossem deles e de mais ninguém. Quando gozavam, era como se voltassem a terra. Então, começava o dia. Ele tinha se tornado um cara romântico afinal.
Foram para o chuveiro e após outra rapidinha, saíram para o quarto que Jericho já usava a mais de um ano.
Ele estava doido para mostrar a ela sua casa em Homeland.
Mas já tinha reparado que o sorriso dela não alcançava os olhos quando ele falava nisso.
Eles se conheciam a dois meses agora. Porém era como se sempre a conhecesse. E ela não estava muito entusiasmada com a ida para Homeland.
Ela se vestiu e o beijou. Saiu e abriu a porta do quarto ao lado onde o avô dela estava dormindo como uma pedra.
Como ela foi demitida, ela perdeu o direito ao apartamento. Mas foi melhor, pois assim ela ficou no quarto que ele ocupava no alojamento masculino. O quarto ao lado estava vago, então o avô dela ficou nele.
Por ele, já teriam ido para Homeland, mas Kit ainda não conseguia andar sozinha, então Elisabeth se voluntariou a cuidar dela na parte da manhã.
Elas se tornaram boas amigas, as duas. Se alguém lhe dissesse que se acasalaria um dia e que sua fêmea seria amiga de Kit, ele não saberia dizer qual das duas afirmações eram a mais absurda.
"Já vou. Veja se meu avô come um mingau, ou cereal. A dieta dele não pode ser só de carne como a de vocês. Por favor?"
"Eu tenho culpa se o vovô adora churrasco de manhã?"
Ela riu e já ia saindo quando ele segurou o braço dela.
"Elisabeth. Você quer realmente ir para Homeland? Diga a verdade."
Ela suspirou e ele se sentou na cama colocando ela no colo. Ela roçou o rosto no dele, cheirando os cachos.
"Você se ofenderia se eu dissesse que não?"
Ele tinha a resposta. Já tinha notado o quanto ela gostava de Sophia e Kit.
Mas ele não conseguia interagir com os machos. Ele não entendia as piadas, ele não conseguia entender como eles se xingavam o tempo todo. Ele sentia falta de seus amigos. Já havia mais de um ano que estava sozinho, e não se importava. Agora, com Elisabeth, era como se sua vida estivesse perfeita
Mas como dizer isso a ela? Olhou com carinho naqueles olhos esverdeados e disse:
"Elisabeth, eu sei que você gosta daqui, mas eu tenho meus amigos, minha casa. Eu a progetei e acompanhei a construção, sabia? E eu não consigo me enturmar aqui. Eles me disseram que sou muito educado. Só porque Harley arrotou e eu disse que era algo feio de se fazer na frente de outras pessoas.
"Mas você é muito educado, eu amo isso em você. Só não me surpreende Harley fazer isso. Homens são assim mesmo, entre eles eles xingam arrotam e peidam. Você e seus amigos não fazem isso?"
"Lógico que não. Mas você acha isso uma coisa legal?"
"Desde que não seja na minha presença, não me importo. Mulheres não são muito diferentes." Ela riu.
Ele parecia um menino mimado. Que diferença fazia se ele morasse na Reserva ou em Homeland? E ele tinha Vingeance se ele quisesse uma companhia educada. A casa, ele poderia deixar aos cuidados de Ellie e Breeze. Sem falar que poderiam passar algum tempo lá, quando se sentisse muito sufocado pela vida agitada da Reserva.
"Tudo bem. Podemos ficar aqui, mas iremos de vez em quando para Homeland visitar meus amigos, ok?"
Ela o beijou com entusiasmo. Começou a tirar a blusa com desespero e ele ajudou. Mas teriam que ser bem rápidos, ela já estava atrasada.
"Elisabeth, eu queria ter tempo de te beijar toda..." Ele estava já totalmente duro, mas queria tanto ter mais tempo.
Ela tirou o sutiã e ele tomou um seio na boca com gula. Adorava os seios dela.
"Tudo bem, Kit já está andando e não precisa de ajuda. Eu só pedi pra ela fingir  pouco pra ver se tomava coragem de te pedir pra gente morar aqui. Ela já estava impaciente pra poder parar de fingir. Mas ela fez porque enfiou na cabeça que eu salvei a vida dela."
Ele ficou olhando sério pra ela. Mas achou melhor continuar o que estava fazendo. Ela não era perfeita, ela era dele.















JerichoOnde histórias criam vida. Descubra agora