Alynia nunca foi o tipo de fêmea que fica atrás de um macho esperando pela sua proteção. Não, ela sempre foi do tipo que luta, mesmo que isso arrancasse olhares de desprezos dos outros Illyrianos.
Depois da guerra, Alynia se vê em uma enrascada: o s...
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Corte Crepuscular Atualmente
Passaram quatros dias na Corte Diurna até Lucien dizer que estavam prontos para irem pra próxima. Como Alynia não entendia nada do que a raposa fazia, simplesmente arrumou suas coisas e foram embora.
Ela sabia que o fato de Helion ser pai de Lucien também contribuia para o fato dele querer sair o mais rápido possível de lá. Por mais que Alynia achasse que deveria conversar com Helion e explicar a situação, não era uma decisão dela para ser tomada, então ela respeitaria o tempo de Lucien. E, se ele precisasse de ajuda... Por mais que negasse, ela estaria lá para ajuda-lo.
-Já veio a Corte Crepuscular?- Lucien a perguntou, fazendo Alynia voltar a realidade. Ela deu mais algumas batidas de asa antes de responder.
-Não. Nunca. Só visitei a Corte Diurna e a Estival e, bem, a Primaveril quando fui matar o Tamlin e você me impediu. - ela disse semicerrando os olhos e Lucien riu.
-Pensa pelo lado positivo das coisas, Alynia, se você tivesse matado Tamlin, ainda estaríamos todos nas garras da Amarantha.
-Pela Mãe, nem fale o nome dessa vagabunda.- disse ela com uma careta. -Mas se eu tivesse matado Tamlin, Feyre nunca teria sofrido tanto. E nem você. - Lucien, subitamente, ficou calado, e Alynia decidiu não insistir, por mais que sua garganta estivesse coçando para falar algumas verdades a ele. -Você já esteve aqui?
-Já estive em todas as Cortes. - ele disse. -Quando era emissário da Corte Primaveril.
-Que raposa bem vivida. - ela zombou e sentiu Lucien a beliscar. -Ei! Vou te jogar daqui do alto.
-Não vai não.- ele disse com um sorrisinho. -Você sempre ameaça, mas nunca faz nada.
-Ah, é? Te vejo lá embaixo, raposinha. - disse ela antes de soltar Lucien e o jogar em queda livre. Ela escutou Lucien gritar antes do macho atravessar até o chão.
Alynia ainda estava voando pra baixo quando escutou os xingamentos sórdidos e criativos de Lucien e deu um gargalhada.
-Sua maldita.- reclamou ele. -Eu podia ter morrido, sabia?
-Que peninha.- ela disse estendendo a mão pra ele. -Foi você quem começou. Nunca desfie uma illyriana.
-Idiota.- ele grunhiu aceitando a mão estendida de Alynia e deixando que ela os levasse de volta para o céu. Como Lucien ainda confiava nela depois disso, Alynia não sabia, mas não conseguiu evitar o sorriso que cresceu em seu rosto.
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