Capítulo IV

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Yoongi

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Yoongi



Jogo minha bolsa no banco traseiro do carro, agradecendo silenciosamente por, finalmente, estar indo para casa.

Jackson já se recuperou completamente e agora é perfeitamente capaz de cuidar de seu território. Fora que ficar aqui matem meu alfa alerta. Não confio em nenhum desses caras.

— Alô?! — atendo sem nem mesmo ver quem está me ligando.

— Pelo seu tom, parece que liguei em uma hora ruim — a voz grave e rouca me faz sorrir um pouco.

— Namjoon hyung.

— Faz um tempo que nenhum de vocês liga. Fiquei preocupado. — suspirou. — Pensei que algo tivesse acontecido.

— Desculpe por isso. Andamos ocupados nos últimos dias — informo.

— Algum problema?

— Nada de mais.

Prefiro não dizer o que aconteceu de fato, não quero preocupá-lo com nossos problemas. É capaz que ele apareça na cidade hoje mesmo se souber.

Mesmo que sejamos grandinhos e perfeitamente capazes de nos cuidar sozinhos, aos olhos de Namjoon ainda somos o trio que corria descalço pelo quintal, rolando na grama.

— Liguei para dizer que o rei dará um baile daqui a alguns meses. Quer que todos nós estejamos presentes.

— Aish... — reclamo jogando a cabeça pra trás e ouço a risada do outro lado da linha. — Vou estar no cio nesse dia — digo sem nem mesmo saber o dia em questão.

— Não seja chato.

— Eu odeio esses tipos de eventos. Parece que não acabam nunca.

— Hoseok e Jungkook adoram.

— Hobi já é uma festa ambulante e o JK é jovem.

— Você também é. Pelo menos na idade — rimos juntos.

Meus anos de vida apontam que sou jovem, mas minha mentalidade e, às vezes, minha disposição, são de um senhor.

— Podem levar companhia — sugeriu, usando um tom sugestivo.

— Não tem ninguém que possamos levar. Bom... não eu, pelo menos.

— O-O quê? — podia imaginar sua expressão de surpresa. Sobrancelhas arqueadas e olhos arregalados. — J-Jungkook? E-Ele-

— Parece que sim — falei antes que pudesse terminar. — Mas ele não entendeu ainda o que está acontecendo.

— No momento certo ele vai — declarou. —, se for mesmo o ômega certo desta vez. — sua voz saiu um tom mais baixo.

— Espero que seja.

— Onde ele está agora?

— Não sei. No momento 'tô do outro lado da cidade. Vou voltar pra casa agora, na verdade.

Blood Painting  | jjk+kthWhere stories live. Discover now