Capítulo XI

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Jungkook

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Jungkook





Fazia três dias desde a nossa volta à cidade. Três dias desde s última vez que coloquei minha boca nos lábios mais doces que já provei. Infelizmente não tive tempo de ir até ele, fiquei tão ocupado que sequer conseguia dormir direito. Como agora. Mesmo estando cansado pra caralho.

Havíamos desmantelado aquela porra de rinha de cães.

Um de nossos informantes, que fica de olho nesse tipo de merda doentia, nos ligou dizendo o local e o horário daquela atrocidade.

Mas antes de saímos de casa tive que passar por uma série de questionamentos de Yoongi sobre minha saúde, o que achei estranho e desnecessário, pois, desde criança, nunca fico doente. Nunca.

Nem sei quantas vezes tive que dizer que estava me sentindo bem. Que não havia nada de errado. Mas os dois mais velhos não tiravam aquele olhar desconfiado do rosto.

Aquilo estava me deixando um pouco estressado. E a missão daquele dia não ajudou em nada no meu humor. Odeio, odeio, maus-tratos contra animais.

Não sabia o porquê da preocupação repentina e quando perguntava a fonte, ambos os alfas desconversavam.

Três dias, porra. Nesse ciclo de perguntas.

Fui sozinho até o antro de crueldade, para checar a área. Era assim na maioria das vezes. Eu entrava sozinho, principalmente por conta de detectores de metais.

Afinal não precisava de armas e minha audição era superior.

Parece até mesmo uma piada ter revista na entrada desse tipo de merda para evitar armas.

Pessoas não fazem sentido.

Entrei naquilo e meu sangue ferveu de imediato ao ver o cercado improvisado com pedaços de madeira.

Homens perambulavam de um lado ao outro com copos e notas de dinheiro em mãos. Conversando alto e gargalhando.

Dei mais uma olhada em volta. O lugar dava nojo. Todo enlameado, as cadeiras existentes ali estavam sujas. Estávamos cercados de grades e árvores. Havia apenas uma entrada e uma saída. Ambas sendo viajadas por grandalhões armados.

— Hoseok vai apagar os guardas da saída e eu os da entrada — a voz de meu hyung era tão baixa que precisei me esforçar para conseguir compreender o que ele dizia. — Atacaremos quando a rinha começar. Fique alerta, vamos acabar com isso antes que os cachorros se machuquem demais.

Suspirei tentando me manter calma. Esfriar o sangue. Agir como um idiota de merda.

— Ei, amigo — fui sorridente até a mesa de apostas. O careca que fazia anotações em um caderno me encarou desconfiado. Certamente se perguntando o que um homem como eu fazia em um muquifo como aquele.

Blood Painting  | jjk+kthWhere stories live. Discover now