Capítulo III

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Jimin

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Jimin



Sem abrir os olhos, me remexi e estranhei a maciez do colchão sob meu corpo. Além disso, estranhei os cheiros a minha volta. Com certeza não estou em casa.

Ao, finalmente, olhar em volta, confirmei o que já pensava. O que me deixou mais confortável foi a visão da pessoa deitada, dormindo tranquilamente, ao meu lado. Taehyung. Relaxo meu corpo, pois tenho certeza que não estou em uma situação de risco. Meu melhor amigo não o faria, assim como eu não faria com ele.

Quando engulo um bocado de saliva sinto minha garganta doer por estar tão seca. Assim que me sento na cama, sinto um pouco de tontura e uma leve dor de cabeça.

Quanto eu bebi? Pisco com força tentando desembaralhar os últimos acontecimentos.

Aperto um botão no celular sobre a cômoda ao lado da cama, apenas para saber o horário. Quase quatro da manhã.

Me levanto e vou até a enorme vidraça, afastando as cortinas para ter a visão do lado externo. Tudo o que vejo são árvores enormes iluminadas pela lua. Bem bonito.

Preciso de água.

— Ei, Tae. Onde nós estamos? — questiono baixinho para não o assustar. Refiz a pergunta, sacudindo-o levemente dessa vez.

— Alfa de chocolate — foi a resposta embolada dele.

Alfa de chocolate? Fico remoendo a informação, respirando profundamente e ao focar de verdade no meu olfato, entendi. Meu queixo foi parar no chão. Cacau, hortelã e café. Cheiros dos alfas que nos ajudaram. Estamos na casa da Trindade?!

Queria saber como acabamos aqui, mas não queria acordar o Taehyung. Sei que pode ser difícil e cansativo cuidar de mim bêbado.

Abri a porta do quarto e coloquei apenas a cabeça para fora. Olhei de um lado para o outro do corredor silencioso e semi-iluminado pelas pequenas luminárias nas paredes.

Não sei se o que estou prestes a fazer vai me colocar em uma puta encrenca, afinal sou um estranho aqui e podem pensar que estou espionando ou algo do tipo, sei lá, mas eu preciso beber água.

Saio do quarto e depois volto para dentro do mesmo, reconsiderando minhas ações. Começo a roer a unha do polegar lembrando das histórias que já ouvi sobre esse trio. No entanto, a minha sede fala mais alto, então saio novamente do quarto, deixando a porta entreaberta.

O cheiro dos alfas faz com que eu me sinta carente.

Sigo caminho até onde julgo ser uma escada para o andar de baixo e estou certo.

Uau sussurro para mim mesmo descendo os degraus.

Sem dúvidas eles são ricos. Bem ricos. O lustre de cristal com vários brilhantes em formato de gotículas de água refletia a luz da lua, que entrava pelos vidros acima da grande porta de madeira escura, fazendo parecer estrelas no teto.

Blood Painting  | jjk+kthWhere stories live. Discover now