Capítulo II

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Taehyung

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Taehyung



Após o alfa desconhecido sair do quarto, senti meu corpo amolecer e a sonolência tomar conta de mim mais uma vez. A presença dele ali fez meu corpo ficar alerta, fazendo-me despertar.

— Por que minha língua 'tá com um gosto estranho? — pergunto ao meu melhor amigo, estalando a língua no céu da boca.

— É o remédio que te dei — responde.

— Horrível — voltei a me deitar fazendo careta, esta fez Jimin sorrir.

— Como se sente? — o sorriso deu espaço para preocupação. Ele também se deita, fazendo com que ficássemos frente-a-frente.

— Eu 'to legal, Jimin-ah — dou a ele um pequeno sorriso, para tranquiliza-lo.

— Tem certeza? Não está com fome? Com sede? Quer vomitar?

— Sim. Não. Não. Não — respondo suas perguntas. — Só me sinto um pouco sonolento ainda — a prova disso são minhas piscadas cada vez mais lentas. — Quem era aquele alfa? — pergunto com o tom baixinho.

— Ele nos ajudou a te tirar daquela casa — meu melhor amigo afaga meu cabelo e eu acabo fechando os olhos. Não estava acostumado a receber esse tipo de afeto, carinho e cuidado.

— Porque foi a minha casa naquele momento?

— Estava me sentindo angustiado, inquieto. Então liguei 'pra você, queria saber se estava tudo bem. Mas você não atendeu a nenhuma das minhas tentativas — respondeu adentrando meu cabelo com os dedos. — Sai daqui às pressas com Jisoo e Bambam.

— E onde o alfa de chocolate entra nisso? O conhece de algum lugar e aí pediu ajuda? — não sei porque o chamei dessa forma, deve ser o sono.

— Ele e os amigos já estavam indo rumo à porta quando chegamos.

— Será que estavam indo falar com meu pai? — franzi o cenho ainda de olhos fechados. — Nunca o vi antes — vasculhei minha mente, tentando lembrar se vi aquele alfa com cheiro de cacau alguma vez. Mas, nada.

— Acredito que não.

— Então, por que pararam lá?

— Não entendi direito. Mas ainda bem que estavam lá, dispostos a ajudar. Ou talvez não estivéssemos aqui agora — abri os olhos de forma mínima, apenas para tentar avaliar a expressão do rapaz a minha frente.

— O que quer dizer? — Jimin sustentava um sorriso tristonho. — Vocês iriam se sair bem contra dois alfas bêbados.

— Não tinha só dois alfas lá, Tae — falou delicado, passando a mão em minha face. A confusão estava estampada em meu rosto.

"Ande logo com isso. Você não é o único." A frase dita por meu pai veio em minha mente como um estalo. Sinto um nó se formando em minha garganta. Lagrimas se formando, mas me recusava a deixá-las cair.

Blood Painting  | jjk+kthWhere stories live. Discover now