Corte de Sombras e Liberdade

Capitulo 2 - Magia pura e sombria

Dor é só o que eu sinto, já faz muito tempo que me entreguei, já faz muito tempo que parei de lutar.

Acontece é que ninguém pode fugir da dor

Não resisto mais, uma vez eu quase consegue sair, eu senti que estava perto mais então, o caldeirão me puxou de novo.

Acho que ele estava me testando para ver até onde eu aguento.

Lembro me dos últimos susurros de palavras do meu pai para mim.

-Lembre-se de quem você é Ayla, nunca se esqueca disso.

Gostaria de dizer a ele que falhei ao tentar realizar seu último pedido.
Já não sei mais quem eu sou.

Meu corpo, minha mente e minha alma estão gritando por ajuda e misericórdia, mais infelizmente o caldeirão não dá

Parei meus pensamentos no momento em que senti um tremor, forte que balançou tudo como se algo tivesse sido jogado nesse inferno.

Algo não, alguem.
2 humanas, caindo nesse poço de sofrimento.
Uma brecha, talves eu consiga sair por onde elas entraram, uma abertura.

Elas vão morrer se eu não ajudar, não posso permitir.

Ajudar as 2 humanas, não sei quem são mais não desejo esse sofrimento que eu passo a ninguém.

Essa prisão foi feita para aprisionar uma deusa, eu sou a fonte de poder desse maldito caldeirão, o ponto de equilíbrio, eu recebo e líbero poder.

Se fossem Feericas talvez conseguissem sobreviver, mais são humanas.

Então estico minha maos e líbero um fio de poder, magia para transforma las, nunca fiz isso antes mais espero que de certo.

Ouço gritos do lado de fora, seja lá o que está acontecendo não deve ser nada bonito.

Uma parece mais fraca do que a outra.
Irmãs, consigo identificar o laço sanguíneo.

Ser transformada em feerica não vai ser suficiente, então dou a ela, magia de clarividência, não é muito mais o suficiente.

Sinto um puxão, a outra está sugando um pouco de magia de mim, roubando, está rasgando com as próprias maos minha magia.

Tento puxar de volta mais ela já o tomou.
E da mesma forma que apareceram, ela s se foram.

Tento identificar o que ela me roubou.
Uma magia antiga e perigosa,
Que a mae tenha piedade de quem irritar essa fêmea.

Volto ao meu estado de dor, e deixo a escuridão roubar todo o ar dos meus pulmões mais uma vez.