Capítulo 30 - Um brinde ao fracasso

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O caminho todo tivemos que ouvir Cassian resmungando sobre o quão espatifado ele ficou no chão.

Chegamos no chalé encontrando Morrigan e Feyre esparramadas e bêbadas no sofá, enquanto Azriel estava.........

Az estava na poltrona com Asha no colo a ninando, enquanto a coelhinha dormia no peito do mesmo.

Cassian se joga no meio de Feyre e mor pegando a garrafa de vinho da mesma e entornando enquanto ela protesta.

Rhysand vai por trás da Feyre e beija sua testa a abraçando.
Assim que Elain entra pela porta inundada pelo cheiro de Aidan  Lucien se dirige para a cozinha.

Suspiro e o sigo enquanto Azriel percebe e me olha com o cenho franzido.

- Posso me esconder com você?
Eu pergunto me sentando ao seu lado no degrau da escada.

- Depende, de quem você está se escondendo?
Ele pergunta bebendo da garrafa de álcool.

- E isso importa? - Pego a garrafa do mesmo que protesta - Passa pra cá.

- Sabe eu já fui apaixonada por alguém que não me queria.
Eu solto.

Lucien me olha confuso.
- E o que você fez?
Ele me pergunta enquanto dou de ombros.

- Nada, eu apenas esperei por um dia que eu encontrasse alguem que eu merecesse, no começo eu  achei que não iria conseguir me apaixonar por mais ninguém, que aquela pessoa era minha alma gemea e que se eu não estivesse com ele, bom, eu não queria estar com mais ninguém.
Mais com o tempo, eu percebi que tudo no universo tem um propósito, você pode não enchergar agora mais vai saber lá na frente.

- Se minha própria parceira não me quer então quem vai me querer?
Lucien diz entornando a garrafa de álcool.

Entrelaço sua mão na minha enquanto ele engasga com a bebida.

-Alguém que te veja como você é, um macho incrível que merece o mundo.

Ele sorri amigavelmente para mim me passando a garrafa que não tem mais quase nada.

- O amor é uma droga.
Ele diz e eu suspiro concordando enquanto deito minha cabeça em seu ombro.

- Você não podia estar mais certo.
Az entra pela porta da cozinha e assim que nos vê tão íntimos fecha a cara, pega a caixa de vinhos na bancada e volta para sala.

- Acho melhor você ir até ele.
Lucien diz apertando minha mão.

Nego com a cabeça.
- Posso lidar com ciúmes de machos territorialistas em outro momento.

Faço minhas sombras pegarem duas garrafas de álcool e trazer-las até mim, entrego uma a Lucien.

- Um brinde a droga do amor.
Lucien sorri enquanto brinda com sua garrafa na minha.

- Um brinde ao idiotas que se apaixonam e se fodem no amor.

Sorrimos e nos embebedamos enquanto compartilhavamos histórias dos nossos fracassos amorosos.

Corte de Sombras e LiberdadeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora