Capítulo 3

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― Sr. Lenox! ― digo surpresa.

― Senhorita Lili, como tem passado? ― ele abre um sorriso que me deixa desconfortável.

Ele fora um de meus pretendentes, me levou uma joia linda e um buquê de flores, um buquê bem simples mas eu amo coisas simples, mas não se deixe se enganar por seus gestos, ele depois de mostrou ser um homem desrespeitoso, e por causa de suas atiradas e falas que me deixavam completamente sem graça eu o descartei. Ele deixara bem claro o quanto queria me levar para a cama, e o quanto eu parecia ser "deliciosa". Pelo o sorriso que ele havia me dado eu percebi que isso não mudou nadinha.

As pessoas na vila acham uma besteira isso, mas tenho certeza que é só medo, quem se sentiria confortável diante de uma situação como essa? É nojento quando um homem lhe olha assim. (autora: depende do homem pra mim, se cole me olha assim eu já começo a cantar "mary you")

― Muito bem, e o senhor? ― a cima de tudo, eu tinha que ser gentil. Mesmo que o cara fosse a pessoa mais irritante de todo mundo.

E a pessoa que eu menos queria conversar naqueld momento

― Muito bem, principalmente agora. ― novamente aquele sorriso que me deixa ainda mais desconfortável.

Me viro para tentar me distrair ou encontrar alguém conhecido para que eu pudesse conversar, mas não achei ninguém. Camila estava conversando com outra pessoa, mas encarava o tal homem, meus pais pareciam estar ocupados, Tess continuava conversando com aquela garota de cabelos loiros desconhecida, eu não avistei nenhuma pessoa conhecida que estivesse desacompanhada. E também, ele da mesma forma me agarrou pelo cotovelo, me fazendo virar para ficar de frente para ele.

― Aceitaria me acompanhar nessa próxima dança, senhoria? ― seu tom de voz me deu calafrios. E sua mão estava me apertando.

Tentei puxar meu braço mas ele não permitiu.

― É... bem... hum..., não posso. Eu, eu... eu já prometi a próxima dança a outra pessoa. ― digo nervosa, esperando que ele não perceba.

― Hum, sério? Onde está esse sujeito? Uhn? ― E agora?

Eu estava me segurando para não bater nele, como ousa me segurar daquela forma? E ainda duvidar de mim? Se bem que eu estava mentido, mas mesmo assim eu não gostei nem um pouco.

― Escute aqui...

― Está bem aqui, senhor. ― Eu posso não ter convivido com essa voz por anos, mas eu reconheci o sujeito dono dela.

Senhor Sprouse.

S. Lenox olhou de cima para baixo, julgando o senhor Sprouse com uma cara de poucos amigos. Depois riu, de uma forma desrespeitosa, me deixando mais nervosa, e se o senhor Sprouse se irritasse e o espancasse ali? Eu seria motivos de fofocas.

― Esse não é o padeiro? Aquele que fez todas as comidas para a gente comer?

― Não foi só eu, minhas duas irmãs também me ajudaram. E eu posso ser um simples padeiro, mas eu sei respeitar uma mulher. Solte-a. ― eu estava tão distraída que só percebi que ele ainda me segurava quando o senhor Sprouse pediu para ele me soltar.

Ele me soltou e então o senhor Sprouse me ofereceu o braço, eu não queria ter que dançar com ele mas era minha única opção. Eu realmente odiava o senhor. Lenox. O senhor Lenox ficou para trás enquanto o senhor Sprouse me levava até um ponto no salão.

― Não precisava me defender, eu sei me defender sozinha. ― sussurro quando começamos a dançar. Era uma dança lenta.

― Eu sei, mas você estava prestes a soca-ló, e as pessoas não tem isso de querer sempre passar boa impressão? ― diz me girando pelo salão.

Sr. SprouseWhere stories live. Discover now