Capítulo 18

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a  u  t  o  r  a
(autora: se passa no mesmo momento em que lili estava com cole, mas em locais diferentes, tão me estendendo?)


Kj era cuidado por um médico a pedido de Daniel Reinhart. Ele com certeza acabou se machucando mais que Cole, mas a parte boa é o prejuízo saiu todo para Cole, já que a padaria ficou destruída. Ele não pagaria um centavo para concertar aquilo, Cole não merecia.

Quandi o médico terminou, ele fora acompanhado por um dos criados de Daniel. Então Kj percebe que é o momento certo de lhe contar o que descobriu.

― Existe um motivo para eu ter feito uma... visitinha, ao padeiro. ― Daniel o olha curioso. ― Quando estava no bar, escutei uma conversa um tanto reveladora.

― Continue. ― diz se interessando.

― O senhor Sprouse foi visto na floresta, não foi mesmo? Com uma mulher. No mesmo bar que eu estava, um dos homens que está envolvidos no desaparecimento de Camila deixou escapar que achou um pedaço de um tecido vermelho, e que a mesma mulher que estava com o Sprouse estava com uma capa vermelha, ou seja; o padeiro está na mira deles. ― Daniel ergue uma sobrancelha. ― Sei bem no que está pensando, eu pensei o mesmo.

"Lili tem uma capa vermelha" foi o que se passou na cabeça do mais velho.

― Talvez realmente seja Lili quem estava com o padeiro... eu não a vejo usando a capa tem um bom tempo, talvez tenha pedido para a Margarida costura-lá. ― diz Daniel, juntando os pontos.

― O padeiro e Lili sabem sobre a senhorita Camila, e tem algo a mais: estavam se beijando! Provavelmente tem um caso! ― diz Kj.

Daniel começa a pensar, para o plano dele e de Kj darem certo, eles precisam tirar o padeiro do caminho, pois a amizade dele com a Lili poderá virar algo mais forte, e isso poderá fazer com que a mesma fuja. Ele teria a opção de pedir para Tess se casar com Kj, mas Lili poderia levar Tess junto. Tudo iria por água a baixo!

Mas talvez, se ele e os seqeestradores de Camila chegarem a um acordo, talvez ele não precise mais se preocupar com nada...

l i l i     r e i n h a r t

Chego como um furacão no casarão, não comprimento ninguém e vou direto para a sala de meu pai, e por sorte ― ou não ― ele já havia chegado de seu compromisso. Quando me vê, por algum motivo o mesmo abre um sorriso enorme, isso me assusta, pois ainda ontem ele mal olhava na minha cara e hoje me veio com esse sorriso assustador.

― Lili! Estava mesmo te procurando. ― ele se anima mais ainda.

―  Não venha com essa, papai. Sabe muito bem porque estou aqui. ― digo sem querer mudar de assunto. ― Peça para seu cachorro se acalmar e parar de me envergonhar! Se descobrirem que meu noivo é um bêbado que fica com várias mulheres e que briga com homens sem motivo? Não só me envergonhará como irá sujar o nome de nossa família! ― digo um pouco mais alto. Claro que esse não era o motivo real, mas eu precisava de uma desculpa.

― Já conversei com o senhor Apa, Lili. E lhe garanto que ele está arrependido. ― se levanta. ― E em meio a toda essa confusão, chegamos a uma conclusão.

Ergo uma sobrancelha, curiosa com a revelação que ele irá fazer.

Você se casará na próxima semana.

Como?

Começo a rir sem humor, e ele me olha curioso, como se estivesse falando sério.

― O senhor não está falando sério, está?

Sr. SprouseWhere stories live. Discover now