Capítulo 4

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nesse cap vocês passarão raiva, mas no final terá algo para alegrar vcs

ah, aproveitem, talvez eu não poste mais nessa semana.

comentem e votem para me incentivar (talvez eu até poste mais um)

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Acordei com os raios solares entrando em meus olhos, Madelaine estava no quarto e havia preparado meu banho. Me levantei sem vontade nenhuma. Não aceitei sua ajuda dessa vez, então ela pediu licença e desceu para ajudar Margarida, nossa cozinheira. Quando ela não estava me ajudando, ela estava ajudando Margarida, e Madelaine era a única criada que ela deixava se aproximar de sua cozinha, pois segundo ela "Madelaine sempre fazia as coisas certas". Eu gostava de ficar com Margarida na cozinha quando era criança, as vezes ela me deixava ajudar com os bolos, mas ao passar do tempo fui deixando de lado.

Quando terminei de me arrumar e saí do quarto, me deparei com alguns criados, ele me olhavam de uma forma estranha, havia até pena envolvida, acho que sabiam o que havia acontecido ontem, da minha confusão com o meu pai. Ignorei e apenas dei "bom dia para todos", segui pelo corredor e fui até a sala de jantar, para não conversar com o meu pai que já estava em sua cadeira lendo um jornal e evitar conversas desagradáveis na mesa, desejei um "bom dia" sem mencionar nomes, algo que raramente faço.

Pego um pedaço de bolo e me sirvo um pouco de café, depois um pedaço de pão para comer com manteiga. Mas quando terminei de comer, a voz do meu pai me impede de me levantar da cadeira e desaparecer na biblioteca aqui de casa.

― Você vai se casar com o senhor Apa. ― ele diz, de repente.

― Como? ― o olho confusa e chateada.

― Eu cansei de esperar que você arranje um namorado, senhor Apa vai lhe ajudar muito bem com a empresa. ― diz frio, sem nem olhar na minha cara. Apenas encarava aqueles papeis.

― Eu nem conheço ele, papai. Como quer que eu me case com alguém que mal conheço? E o amor?

Ele ri, mas não havia humor.

― Amor com o tempo vai aparecer, e você se casa assinando uns papéis, repetindo tudo que o padre fala e dizendo "sim", simples. ― me levanto.

― Quem é esse? Eu pelo menos o conheço de vista? ― o silêncio naquela sala estava me matando, sei que todos me olhavam com pena.

― Não, mas deve conhecer o pai dele. ― continua olhando para o jornal. ― Eles não são daqui, e você irá se casar o mais rápido possível, o tempo está passando...

― O senhor não vai me obrigar a isso. ― eu realmente não queria arrumar confusão, mas parecia ser necessário.

― Não fale comigo como se você fosse a autoridade aqui, e enquanto estiver sob o meu teto irá me obedecer. ― ele havia se levantado também.

― Então eu prefiro morar na rua a me casar com um homem qualquer! ― saio correndo, escuto minha mãe chamando meu nome, mas antes ela deve ter chamado meu pai com seu tom de raiva.

Corro até o lado de fora, até a entrada da propriedade de meu pai, onde eu tentei segurar meu choro. Por que tudo tem que ser assim? Ele teve o direito se se casar com alguém que ama, minha mãe teve, Chloe teve! Mas por que comigo é diferente? Por que eu sou obrigada a me submeter a isso? Nada está saindo como eu sempre planejei. Sempre planejei me casar com alguém que eu conhecesse, que quisesse se envolver comigo por amor, não por meu dote, ou lugar na sociedade.

Antes de vim para cá,eu vi alguns criados me encarando com a mesma cara enquanto eu saia daquela sala de jantar, com pena, os mais antigos sabem o que eu passei aqui, o que eu passei tendo um pai assim, e sentem mais pena ainda de mim. Fiquei por um bom tempo, até ouvir um barulho de carroça se aproximando. Não era a carroça que normalmente usávamos para ir na vila, eu sabia reconhecer o barulho.

Sr. SprouseWhere stories live. Discover now