Capítulo 4

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Olá, meus amores! Boa leitura a todos!!

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Há momentos na vida de um homem em que ele deve ser dono do seu próprio destino

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Há momentos na vida de um homem em que ele deve ser dono do seu próprio destino. Segurar as rédeas da situação e coloca-se à frente das adversidades. Por isso, hoje enfrentarei alguém que sempre evito entrar em conflitos. Não por medo, mas porque ele paga o meu salário.

— Você me daria permissão para matar o seu marido? — Sebastian olhou-me confuso, acredito que ele não receba esse pedido todos os dias — pelo menos torcer o seu pescoço só um pouco? — falei.

— O que o Tomás aprontou dessa vez? — ele perguntou.

— Ele está querendo dar um de casamenteiro — falei.

— Humm...

— Não diga "Humm..." quero que você o pare. Que tire essa fantasia da sua cabeça.

— Com certeza o meu pequeno deve ter algum motivo para fazer o que fez — ponderou. Sebastian sempre procurava uma desculpa para as ações do Tomás.

— Ah! Ele tem! — falei — Segundo o Chico Xavier da Branca de Neve, ele teve um sonho em que eu vou terminar com a minha namorada e até o final do ano estarei casado com outra pessoa. CASADO! — Frisei.

— Você deve ter dado algum motivo para ele ter esses pensamentos — respondeu com maior tranquilidade.

— Ele é enxerido, e você sempre apoia suas loucuras. Mima-o demais. Meu Deus! Por que fui me meter com vocês?

Sebastian sorriu. O que era raro! Muito raro mesmo. Era quase um milagre.

— Não seja dramático, Marcos, não combina com você. Apenas o ignore, que ele vai parar, já deveria saber disso — sim, eu sei disso. Mas agora o diabinho está mais obstinado e não sei como pará-lo — pensei.

— Fácil para você falar. Se eu começar a ignorá-lo, isso só vai dar mais gás para que ele continue.

— Tudo bem. Vou conversar com ele, e ver o que posso fazer. Só não mate o meu marido, ainda preciso muito dele — Bastian pediu.

— Não prometo nada.

— Faça um esforço.

— Lembrei que nessa casa você reina, mas governa — falei. No entanto, Sebastian ignorou o meu comentário.

— Ele tem estado preocupado com você — colocando o livro ao lado da cadeira e encarou-me. Agora eu tenho toda a sua atenção. O que não era bom.

— Já falei que estou bem.

— Concordo com o Tomás, você está distraído nos últimos dias. É como se os teus pensamentos estivessem em outro lugar — mas essa agora. Se já não bastava ter o Tomás me monitorando, ter o Sebastian é dez vezes pior.

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