Capítulo 9

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— Vamos! Segure minha mão, não vou deixá-lo cair! — olhei para a mão estendida a minha frente, seus dedos eram longos e elegantes, mas ao olhar para cima, não consegui ver o seu rosto, era como se houvesse um neblina que o cobria, mas eu sabia que...

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— Vamos! Segure minha mão, não vou deixá-lo cair! — olhei para a mão estendida a minha frente, seus dedos eram longos e elegantes, mas ao olhar para cima, não consegui ver o seu rosto, era como se houvesse um neblina que o cobria, mas eu sabia que era um homem. A sua voz era familiar e podia sentir o seu perfume, tinha um leve toque de laranja. Não senti medo por estar diante dele, mas também não me senti seguro para acompanhá-lo.

— Tudo bem, você ainda não está pronto — enquanto ele ia sumindo em meio a névoa, outro cheio se sobressai aquele perfume.

Despertei com o aroma inebriante de flores. A brisa suave que entrava pelas janelas acariciavam minha pele. Virei-me e o cheiro intensificou-se. Meu pai deveria ter trocado a marca do amaciante, mas quem deixou as janelas abertas? Raramente as abria, então desconfio que o meu pai possa tê-las aberto para arejar o quarto. Viro-me na cama novamente e enterro o rosto na maciez do travesseiro e o aroma fica mais acentuado, causando-me relaxamento imediato. No entanto, o perfume de laranja ainda estava em minhas lembranças.

Que horas são? Passei a mão sobre a cama à procura do celular, mas não o encontrei. Onde o deixei?

Abri os olhos e espantou-me. Sentei-me rapidamente, o que fez com que a minha cabeça doesse. Onde estou? O quarto é grande demais, muito diferente do meu. Ouso dizer que esse quarto é quase do tamanho da minha casa. As janelas abertas dando uma visão do jardim é bastante estranho para mim. Tento lembrar o que aconteceu, mas a minha cabeça está pesada. Levantei-me e olhei com mais atenção ao redor, encontro o meu celular e as chaves da minha casa na mesa de cabeceira, tentei liga-lo, mas ao que parece, ele descarregou. Alguém tirou o meu tênis e o colocou ao lado da cama, o calcei saiu do quarto. O corredor era estranhamente iluminado. Preciso encontrar alguém e perguntar onde eu estou. Ando mais um pouco e chego na sala, não há ninguém, mas a tv estava ligada. Ouço risos e vozes vindo de outra porta e caminho até lá. A porta de correr estava entreaberta e espiei um pouco, ao redor da grande mesa estavam Tomás e outras pessoas, alguns rostos conhecidos e outros não. Observei enquanto eles interagiam e conversavam animadamente.

— Você pode entrar — gritei assustado ao ouvir a voz do desconhecido atrás de mim — desculpe-me por assustá-lo.

A porta foi aberta e o Tomás veio em minha direção.

— O que aconteceu? O que você fez, Roman? — o estranho deu de ombros nem um pouco abalado com a preocupação do Tomás.

— Apenas falei que ele podia entrar — olhando com mais atenção e notei que ele era extremamente jovem, suponho que ele tenha a minha idade.

— Eu que peço desculpas, estava distraído e não o vi chegar — falei.

— Sem problemas — disse o estranho passando por mim e dirigindo-se à mesa.

— Vamos entrar? — Tomás passou o braço em volta do meu ombro e puxou para dentro da cozinha — estamos em um concurso e no momento estou ganhando. Trouxe mais juízes — ele falou aos outros.

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