Harry Cyrus é um garoto preto lgbt, que vive na bolha de sua mãe, sem contestar suas ordens, que não eram muitos saudáveis. Sua vida era monótona, triste e entendiante. Sua autoestima e inseguranças o dominavam, fazendo ele ser um garoto solitário n...
Alguns dias haviam se passado, e depois de terem finalmente se beijado, o pensamento dos dois pombinhos, eram dominados um pelo outro, a ponto de deixarem eles no mundo da lua, sempre quando pensavam um no outro.
Na mesa do café, Paper reparava as olheiras nos olhos do filho, enquanto tomava seu café. Harry comia rapidamente, rindo para o nada, com um sorriso no rosto.
— Tá rindo do que? — Ela perguntou sem entender. Porém não tinha raiva em sua voz, como de costume.
— Nada. Rindo dos meus pensamentos bobos. — Ele diz e sua mãe sabia que os pensamentos bobos tinham nome e sobrenome.
— Entendi. — Ela fala com um olhar investigativo, enquanto ele se levantava para ir à escola.
— Tchau mãe. — Ele diz, pegando a mochila.
— Tchau. Bom estudo. Me orgulhe. — Ela diz e Harry revira os olhos com o último comentário. Ele falava a mesma coisa todos os dias.
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"Now I'mlearning you like 101 You weresent to me like a one of one And now we'regoinghard, just one on one Nobody else"
Oliver cantava, enquanto comia suas panquecas. Seu pai o olhava de canto, normalmente ele ficava em silêncio, porém, estava diferente.
— Qual é o motivo de tanta animação? — Ele pergunta, não aguentando a curiosidade. Seu filho estava apaixonado?
— Você está perguntando algo pra mim? — Oliver diz surpreso, com a boca cheia. — Só estou feliz, não precisa ter motivo para isso. — Ele fala depois de mastigar.
— Como está indo na escola? — Oliver fica novamente surpreso.
— Estou indo bem. Daqui a algumas semanas a Midnight Sky irá se apresentar novamente, e eu fiz uma nova amizade. — Oliver diz resumidamente.
— Midnight Sky é o grupinho que você faz parte? — Seu pai pergunta com um desdém.
— É uma banda que eu e Daniel criamos. Sabe quem é Daniel? — Oliver diz se levantando, indo pegar a sua mochila, enquanto seu pai ficou sem reação. — Tchau. — Ele diz indo em direção a porta, colocando os fones no ouvido, ao som de "HoneymoonFades" da Sabrina Carpenter.
— Tchau… — Seu pai se despede, sem graça por não saber as coisas que seu filho fazia, e por ter perdido a comunicação com ele.
Isso tinha que mudar; ele pensava.
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